Pedidos de falência avançam 23,7% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Foram realizados 141 pedidos de falência de empresas em todo o país durante o mês de julho, de acordo com dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. O resultado representa um aumento de 23,7% em relação aos 114 requerimentos efetuados em junho. Na comparação com julho de 2013, quando o índice registrou 136 pedidos, houve avanço de 3,7%.

Dos 141 requerimentos de falência efetuados em julho de 2014, 64 registros foram de micro e pequenas empresas, 41 de médias e 36 de grandes.

Já as recuperações judiciais requeridas apresentaram queda de 10,1% em julho de 2014, quando comparadas com o mês anterior. Foram 62 solicitações realizadas no sétimo mês deste ano, contra 69 em junho. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 33 pedidos, seguidos pelas médias (20), e pelas grandes (9).

De acordo com os economistas da consultoria, o segundo semestre do ano iniciou com elevação dos pedidos de falências em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo as dificuldades impostas pela atual conjuntura econômica adversa – juros altos, estagnação da economia e elevações de custos – sobre a saúde financeira das empresas.

“Também o acúmulo de feriados e dias paralisados em junho, por conta da primeira fase da Copa do Mundo, deprimiu a base de comparação (junho/14), ocasionando crescimento mais acelerado dos pedidos de falências em julho/14 na sua comparação mensal”, ressaltam os agentes.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador