Percentual de famílias endividadas atinge 59,6% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Indicador atingiu seu menor patamar desde março de 2015

Jornal GGN – As famílias reduziram seus níveis de endividamento em abril, segundo pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No período, 59,6% das famílias possuem dívidas, o que representa queda tanto na comparação mensal (60,3% em março de 2016) quanto na anual (61,6% em abril de 2015). O resultado atingiu seu menor patamar desde março de 2015.

Segundo o levantamento, o percentual de famílias que relataram ter contas em atraso – 23,2% – é menor do que em março, quando era de 23,5%. Entretanto, o resultado é maior do que há um ano, quando a variação era de 19,7%.

Outro indicador que perdeu força na comparação mensal é o que se refere às famílias que não terão como pagar as dívidas e que, portanto, vão permanecer inadimplentes. Em abril, o percentual foi de 8,2%, ante 8,3% em março e 6,9% em abril de 2015. De acordo com a CNC, os índices de inadimplência perderam força ante 2015 devido ao aumento dos juros e ao cenário menos favorável no mercado de trabalho.

Por outro lado, a proporção de famílias que se declararam muito endividadas aumentou na comparação mensal – de 14,3% para 14,5%. Em relação a abril de 2015, a alta foi de 2,5 pontos percentuais.

O tempo médio das dívidas em atraso foi de 61,8 dias em abril de 2016 – acima dos 60,9 dias registrados na comparação anual. Já o tempo médio de comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 33,4% têm dívidas por mais de um ano. Do total das famílias brasileiras, 23,2% têm mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

O cartão de crédito é apontado por 77,9% como o principal tipo de dívida, seguido dos carnês, com 15,4%. O financiamento do carro ocupa o terceiro lugar na lista, com 11,9%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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