Pesquisa mostra queda da confiança do comércio em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) encerrou o mês de janeiro em queda de 1,1% ante dezembro do ano passado, chegando a 105,1 pontos – o menor patamar apurado desde o início da série histórica, em 2011, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação anual, o Icec teve queda de 14,3% em relação a janeiro de 2014. O levantamento também quedas nos subíndices que medem as expectativas dos empresários (-9,3%) e a intenção de investimentos futuros (-9,9%).

Além do fraco nível de atividade econômica, a confiança dos empresários do setor vem sendo negativamente influenciada pela perda de fôlego das vendas do varejo. A maior inflação esperada para os preços administrados em 2015 levou a CNC a revisar a previsão do crescimento do volume de vendas de 3% para 2,4% ao final de 2015. Confirmada a projeção, esse seria o pior resultado dos últimos 12 anos – em 2003, o volume de vendas do varejo caiu 3,7%.

Ao abrir o ano com a confiança em queda, o Icec reflete a forte influência da retração na satisfação do empresariado do setor com a situação atual, que chegou a cair 26,6% em relação ao primeiro mês do ano passado.

Para 76,3% dos empresários, as condições atuais da economia estão piores do que há um ano, quando 41,8% do total perceberam piora acentuada. Em janeiro do ano passado, essa era a percepção de 54% dos entrevistados, com 20,6% registrando piora mais expressiva. As regiões Sul (46 pontos) e Sudeste (51,3 pontos) concentram as piores avaliações nesse quesito.

“A tendência de redução nas expectativas em relação à economia brasileira tem, historicamente, coincidido com a trajetória decrescente da mediana das expectativas registrada semanalmente pelo Banco Central”, afirmou o economista da CNC Fabio Bentes, em nota.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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