Recuperações judiciais batem recorde em 10 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os setores de comércio, indústria e serviços bateram recorde histórico do número de recuperações judiciais requeridas em 2015, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian, que abrange os meses de janeiro a outubro de cada ano entre 2006 e 2015.  A recuperação judicial requerida representa o momento em que a empresa entra com o pedido de recuperação em juízo, acompanhado da documentação prevista em lei, e que será analisado pelo juiz. Neste momento, a justiça verificará se o pedido poderá ser aceito.

O setor de serviços foi o que mais apresentou recuperações requeridas em 2015, com 402 pedidos, seguido do comércio, com 301, e da indústria, com 274. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica, os custos do crédito cada vez mais elevados e a alta acumulada do dólar neste ano estão impondo dificuldades financeiras às empresas, seja pelo enfraquecimento da geração de caixa (recessão), seja pela elevação de custos (juros e dólar).

Neste ambiente, a solvência empresarial fica pressionada, culminando em aumentos nos pedidos recuperações judiciais e acarretando no recorde histórico para os três setores. O recorde anterior, para indústria e serviços, havia sido registrado em 2013, quando o número chegou a 234 para a indústria e 277 para serviços. Já o setor de comércio teve seu pico de recuperações judiciais em 2014, com 240 pedidos.

O estudo aponta, também, o número de falências requeridas nos três setores entre os meses de janeiro e outubro durante de 2006 a 2015 (em junho de 2005 entrou em vigor a Nova Lei de Falências). O pico dos segmentos de comércio, indústria e serviços foi atingido em 2006, quando foram registradas 1222 falências no setor de comércio, 1258 em indústria e 1068 em serviços.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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