Setor de construção reduz ritmo de queda em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dados da pesquisa da CNI continuam abaixo do patamar de 50 pontos

Jornal GGN – O recuo apresentado pelo setor de construção foi menos intenso durante o mês de maio, de acordo com pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução do nível de atividade registrou 40,1 pontos no mês passado contra 36,4 pontos em abril. Segundo a metodologia do indicador, os números variam de zero a cem pontos, e quando estão abaixo de 50 são negativos e quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade e no emprego.

O indicador de evolução do número de empregados também apresentou leve melhora, apesar de continuar em queda. O índice, que era de 35,7 pontos em abril, passou para 38,1 pontos em maio. “Embora os dados indiquem um quadro de retração na indústria da construção, o cenário tem se tornado menos adverso”, explica a CNI, em comunicado. “Os indicadores permanecem abaixo dos 50 pontos, mas se aproximam lentamente da linha divisória, o que indica redução do ritmo de queda”.

A pesquisa também indica que os empresários estão mostrando mais disposição para investir, embora a intenção permaneça baixa. Pela primeira vez em três meses, o índice de intenção de investimento registrou alta, ao passar de 23,2 pontos, em maio, para 26,9 pontos, em junho.

De acordo com a CNI, as expectativas dos empresários para os próximos meses apontam para uma trajetória de redução do pessimismo no setor, que já vem sendo observada desde fevereiro. O índice de expectativa de nível de atividade saltou em junho para 44,6 pontos ante 40,6 pontos em maio. Quanto ao número de empregados, o índice foi para 42,3 pontos contra 38,4 pontos no mês anterior. “Apesar de terem registrado aumento, os indicadores permanecem abaixo dos 50 pontos, o que continua a indicar expectativa de queda”, diz a confederação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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