Setor de serviços encerra 2015 com queda de 3,6%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As atividades do setor de serviços continuam em queda. Em dezembro, o setor de serviços registrou queda de 5% no volume de serviços, na comparação com igual mês do ano anterior, contra -6,4% de novembro e -5,8% de outubro, mantendo a sequência de resultados negativos registrados em 2015, à exceção de março, que registrou crescimento de 2,3%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 
Nessa comparação, todos os segmentos tiveram variações negativas: Serviços prestados às famílias (-7%); Serviços de informação e comunicação (-0,4%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,8%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,9%) e Outros serviços (-10%). 
 
A taxa acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em -3,6%. O agregado especial das Atividades turísticas registrou quedas de 1,4%, em dezembro, e de 1,9%, em novembro, e crescimento de 0,2%, em outubro. A receita nominal registrou crescimento de 0,3% em dezembro, em relação a dezembro de 2014, contra -0,9% em novembro e -0,4% em outubro. A taxa acumulada da receita nominal, no ano e em 12 meses, ficou em 1,3%. 
 
Em termos de composição da taxa global de volume, a contribuição dos segmentos, por ordem de contribuição, foram os seguintes: Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com -2,1 p.p., Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -1,8 p.p., Outros serviços, com -0,6 p.p., Serviços prestados às famílias, com -0,4 p.p. e Serviços de informação e comunicação, com -0,1 p.p.
 
Segundo o IBGE, os resultados trimestrais evidenciam o desaquecimento do setor de serviços no período 2014/2015, com reduções seguidas das taxas de crescimento de volume, atingindo -5,7% no 4º trimestre de 2015, a menor taxa registrada na série trimestral. As quedas mais relevantes, no 4º trimestre, foram observadas em Outros serviços (-10,6%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,6%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-7,3%) e Serviços prestados às famílias (-6,1%). Os Serviços de informação e comunicação caíram 2,6% e as Atividades turísticas, queda de 1%.
 
No segundo semestre de 2015, a queda do setor de serviços ficou em 4,9% em relação ao mesmo período de 2014, destacando-se as seguintes variações negativas, por ordem de valor: Outros serviços (-10,5%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,7%), Serviços prestados às famílias (-5,9%) e Serviços de informação e comunicação (-1,5%). As Atividades turísticas registraram queda de 2% no semestre.
 
No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em dezembro de 2015, na comparação com igual mês do ano anterior, quatro Unidades da Federação apresentaram variações positivas de volume na comparação com os números registrados em dezembro de 2014: Roraima (12,6%), Mato Grosso (10,5%), Rondônia (3%) e Alagoas (1,6%). As maiores variações negativas de volume foram observadas no Amapá (-16,8%), Maranhão (-13,8%) e Bahia (-12,7%).
 
Em termos regionais, analisando-se as Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas de volume foram registradas no Distrito Federal (10,4%) e São Paulo (1%). As variações negativas de volume foram registradas no Espírito Santo (-9,9%), Santa Catarina (-9,4%), Goiás (-6,6%), Ceará (-4,4%), Minas Gerais (-4%), Pernambuco (-3,7%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Bahia (-2,9%), Rio de Janeiro (-2,1%) e Paraná (-1,8%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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