Jornal GGN – Foram registradas 183.111 tentativas de fraude conhecidas como roubo de identidade durante o mês de março, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Em tal modalidade, dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. O número apurado é considerado um recorde histórico para o mês de março desde que o indicador foi criado, em 2010, e representa uma tentativa de fraude a cada 14,6 segundos no país. Em relação a março de 2014, houve aumento de 17,8%. Também houve crescimento em relação a fevereiro de 2015, quando o indicador apontou 145.534 tentativas de fraude, número 25,8% menor que o de março.
A análise mostra que o segmento de telefonia respondeu por 76.582 registros, totalizando 41,8% do total de tentativas de fraude realizadas, aumento em relação aos 38,1% registrados pelo setor no mesmo mês de 2014. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 50.366 registros, equivalente a 27,5% do total. No mesmo período no ano passado, este setor respondeu por 32,0% das ocorrências.
O setor bancário foi o terceiro do ranking mensal, com um total de 40.092 tentativas, equivalente a 21,9% do total. No mesmo mês de 2014, o setor respondeu por 19,8% dos casos. O segmento varejo teve 13.239 tentativas de fraude, registrando 7,2% das investidas contra o consumidor em março de 2015, queda com relação ao percentual observado em março de 2014 (8,3%). O ranking de tentativas de fraude de março de 2015 é composto ainda por demais segmentos (1,5%).
De acordo com economistas da Serasa Experian, o aumento das tentativas de fraudes em março, tanto na comparação com fevereiro quanto frente a março de 2014, “mostra que após o período de férias escolares (janeiro) e carnaval (fevereiro), os fraudadores voltaram à carga total em suas tentativas de fraudes envolvendo consumidores, buscando tirar o máximo de proveito financeiro em meio a um cenário de estagnação/recessão da economia e dos negócios Além disso, as reestruturações sociais e a internet também contribuíram com as falsas ações”.
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