Último trimestre começa com estagnação econômica

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Embora a economia brasileira tenha saído oficialmente da recessão no 3º trimestre deste ano, o quadro de estagnação parece não ter se alterado, conforme mostra o indicador de atividade econômica apurado pela consultoria Serasa Experian: os dados mostraram avanço nulo no primeiro mês do quarto trimestre deste ano, já com os devidos ajustes sazonais. Já em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 0,3% na atividade econômica em outubro de 2014. Com este resultado, o período de janeiro a outubro deste ano manteve a alta de apenas 0,2% frente ao mesmo período do ano passado.
 
Pelo lado da oferta agregada, a pesquisa mostra que o mês de outubro foi marcado pelos recuos de 0,4% na atividade agropecuária e de 0,6% na atividade do setor industrial. Já o setor de serviços conseguiu encerrar o mês de outubro com pequena elevação de 0,1% perante o mês imediatamente anterior.
 
Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias registrou alta modesta de 0,3% na abertura do 4º trimestre deste ano. Porém tal direção não foi compartilhada pelos outros componentes da demanda agregada, os quais movimentaram-se em território negativo: o consumo do governo recuou 0,9% em outubro; os investimentos 1,1%; as exportações 7,7% e as importações 9,7%. Com este recuo de 1,1%, os investimentos acumularam baixa de 7,9% no acumulado dos dez primeiros meses de 2014, sendo este o principal elemento a pesar negativamente sobre o crescimento da atividade econômica brasileira ao longo deste ano de 2014.
 
De acordo com os economistas da Serasa Experian, “as incertezas associadas à eleição presidencial em outubro/14, os patamares deprimidos dos índices de confiança tanto dos consumidores quanto dos empresários e as taxas de juros em elevação figuraram entre os fatores que mantiveram a atividade econômica em estagnação no início do 4º trimestre deste ano”.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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