Jornal GGN – O saldo de empregados formais no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo (RMSP) atingiu a sua sexta queda consecutiva. Em maio, foram admitidos 42.090 e desligados 42.719, o que corresponde a um saldo negativo de 629 empregados. No mês, o estoque de empregados formais atingiu 1.008.340, ante 1.008.968 de abril. Os dados foram calculados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Nos cinco primeiros meses de 2015, foram suprimidas 20.367 vagas no comércio varejista – 214.854 admissões contra 235.221 desligamentos.
O número de funcionários admitidos nos estabelecimentos comerciais em maio foi de 42.090, 3,7% menor que as 43.668 admissões formais ocorridas em abril. Na comparação anual, a taxa foi 13,4% menor do que as 48.607 ocorridas no mesmo mês em 2014.
Nenhuma das dez atividades apuradas pela pesquisa apresentou incremento na comparação interanual: lojas de departamentos (-23,9%); concessionárias de veículos (-22,6%); autopeças e acessórios (-18,1%); materiais de construção (-27,2%) e lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-19,6%) foram os segmentos que registraram as maiores quedas nas contratações formais no comércio varejista. A redução de admissões nesses setores pode ser explicada pela expressiva retração nas vendas.
O número de funcionários desligados registrou baixa em relação a 2014 (-12,5%), passando de 48.823 em maio de 2014 para 42.719 em maio de 2015. Contra abril, percebeu-se um decréscimo de 7,4% nas demissões. De acordo com o levantamento, os números mostram que os empresários preferem manter seu quadro de profissionais a realizar novas contratações, enquanto os trabalhadores tendem a se manter no atual emprego. Com isso, a rotatividade da mão de obra no varejo da região metropolitana de São Paulo caiu de 4,84% em maio de 2014 para 4,20% em maio de 2015.
No comparativo mensal, entre as dez atividades avaliadas pela pesquisa, os setores de concessionárias de veículos (-1,0%); lojas de departamentos (-0,9%); lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-0,7%); materiais de construção (-0,3%) e autopeças e acessórios (-0,03%) apresentaram reduções no quadro de funcionários.
Já no comparativo com maio do ano passado, o segmento de concessionárias de veículos continua registrando o pior desempenho, com redução de 6,9%. As únicas atividades com real incremento no montante de empregados foram supermercados (4,1%) e farmácias e perfumarias (3,9%).
Para a assessoria econômica da Federação, “o saldo de contratações acumuladas nos primeiros cinco meses de 2015 mostra nitidamente a tendência de retração na geração de vagas. A diminuição vem desde 2010 e, a partir de 2012, o saldo de empregados tem sido mais negativo a cada ano”.
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