Venda de veículos apresenta queda de 31,4%, diz Anfavea

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A venda de veículos caiu 31,4% em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2014, mostra levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram comercializadas 253,8 mil unidades diante das 370 mil do último mês do ano passado. Em relação a janeiro de 2014, a queda é menor: houve recuo de 18,8%.

O resultado reflete a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja redução foi revertida. O desconto no imposto foi adotado em maio de 2012 para manter a economia aquecida em um cenário de crise econômica internacional.

A produção em janeiro de 2015 apresentou retração de 13,7% em relação ao mesmo mês do ano passado: 204,8 mil e 237,3 mil unidades, respectivamente. Quando se compara com dezembro de 2014, quando 204 mil veículos deixaram as linhas de montagem, o resultado aponta estabilidade. As exportações neste primeiro mês de 2015 ficaram 27,9% abaixo do registrado em janeiro de 2014 – foram 16,3 mil contra 22,6 mil – e 30,4% menor ante o resultado de dezembro, quando deixaram o País 23,4 mil produtos. De acordo com o levantamento, foram licenciados 253,8 mil autoveículos em janeiro, queda de 18,8% com relação ao mesmo mês de 2014, quando 312,6 mil unidades foram negociadas.

Ao analisar o resultado do licenciamento de caminhões, janeiro terminou com contração de 28,8%, com 7,7 mil produtos no mês contra 10,8 mil de igual período do ano passado. Na comparação com dezembro as vendas registraram declínio de 44%, quando comparadas as 13,7 mil unidades comercializadas naquele mês. Os 8,4 mil caminhões produzidos no início de 2015 ficaram 38,7% abaixo dos 13,8 mil fabricados em janeiro do ano passado e acima em 128,1% ao comparar com os 3,7 mil de dezembro.

Em nota, o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, diz que o desempenho foi impactado por alguns fatores: “A baixa confiança dos consumidores, o processo de operacionalização das taxas do Finame/PSI e uma expectativa pelo impacto das medidas de ajuste anunciadas no começo do ano influenciaram os resultados. Estes fatores confirmam o cenário extremamente difícil para este primeiro trimestre”.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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