Jornal GGN – A venda de veículos no país apresentou um crescimento de 1,26% em maio, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, foi observado recuo de 5,74% na comercialização. Também houve queda no comparativo entre o acumulado dos cinco primeiros meses do ano, com decréscimo de 4,34%.
Ao todo, foram vendidos pouco mais de 440 mil veículos em maio, com acumulado de 2,016 milhões em 2014. Em igual período do ano passado, os números chegaram a 466,8 mil e 2,202 milhões, respectivamente. Em abril deste ano, a comercialização ficou em pouco mais de 434,6 mil veículos.
A venda de automóveis tem maior participação no mercado, representando 48,01% de janeiro a maio. Em seguida, estão as motos, com taxa de participação de 29,49%, e os comerciais leves (como vans e furgões), com 15,99%. No último mês, 207.184 carros foram negociados. O volume é 1,68% menor do que o observado em abril (210.725). Em relação às motos, 126.713 unidades passaram a rodar no país. O número é 4,07% maior que o verificado no mês anterior (121.760).
Considerando apenas a venda de automóveis e comerciais leves, o mês de maio é o terceiro melhor dos últimos dez anos. O resultado com maior número de unidades vendidas ocorreu no ano passado, quando foram comercializadas 300.581. Nessas duas categorias somadas, a venda de veículos com motor bicombustível decresceu 0,87% na comparação com abril. O recuo é maior na relação com maio de 2013, com queda de 8,48% na opção por essa tecnologia.
“Todos os setores estão dentro de um clima semelhante, sofrendo com a queda das vendas, o que leva claramente a um viés de baixa. Este ano é de volatilidade em todos os segmentos da economia, com o agravante de termos menos dias úteis de vendas devido à Copa do Mundo e a um crescimento do PIB abaixo do esperado, além da inflação, aumento das taxas de juros e comprometimento de renda da população”, comenta Flavio Meneghetti, presidente da Fenabrave, informando que, após a Copa do Mundo, será possível traçar projeções mais assertivas sobre o ano.
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