Volume de cheques devolvidos aumenta em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – No ano de 2014, 2,04% dos cheques compensados em todo o país foram devolvidos pela segunda vez por falta de fundos, percentual maior que os 2,00% de devoluções verificados em 2013, segundo pesquisa elaborada pela consultoria Serasa Experian.

Ao todo, foram devolvidos 15,410 milhões de cheques em 2014, e compensados 755,819 milhões. Este percentual foi o maior desde 2010, quando houve 1,76% de devoluções (em 2009, por conta dos reflexos da crise financeira internacional, a inadimplência com cheques atingiu 2,15%).

A pesquisa também apontou aumento nos percentuais de cheques devolvidos nas comparações mensal e anual. Em dezembro de 2014, houve 1,94% de devoluções, percentual superior aos 1,93% observados em novembro último, e aos 1,91% verificados em dezembro de 2013.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a escalada da inflação e das taxas de juros no ano passado, aliadas à estagnação da atividade econômica, foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques no ano passado.

Por outro lado, o estado de São Paulo cravou 1,20% de inadimplência com cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos durante o ano de 2014, o menor percentual dos últimos 5 anos. Já Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos, com 11,14% de devoluções. Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,66% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual (1,45%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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