Jornal GGN – Enquanto Intercept Brasil e veículos parceiros não divulgam novas informações que compõem o dossiê contra a Lava Jato, o GGN lista abaixo 13 episódios que podem ter sido objeto de conversas entre os procuradores de Curitiba e o ex-juiz Sergio Moro.
O leitor do GGN está convidado a participar da construção dessa publicação, deixando sugestões de eventos no box de comentários.
Vamos aos episódios:
1. Quando o TRF-4 decidiu, em setembro de 2016, que a Lava Jato tem caráter excepcional e não precisava seguir o ordenamento jurídico comum. O entendimento foi reafirmando em julgamento de recurso de Lula contra Moro, em 2017. Foi o primeiro grande sinal de apoio das instâncias superiores à operação desenhada em Curitiba, mesmo diante das reclamações de abusos.
2. Quando a defesa de Lula divulgou à imprensa, em junho de 2017, provas de que o triplex no Guarujá não poderia ser ocupado enquanto um depósito com valor correspondente não fosse feito à Caixa Econômica Federal Com isso, os advogados revelaram que o apartamento que Léo Pinheiro, da OAS, dizia que reservou para Lula foi, na verdade, dado como garantia a um banco.
3. Quando procuradores de Curitiba assediaram testemunhas para construir o caso do sítio de Atibaia. O Conjur fez uma matéria especial sobre isso em 2018, mas os fatos teriam acontecido em 2016.
4. Quando Toffoli criticou duramente o uso de prisões preventivas em operações midiáticas, dizendo que nem o Mensalão precisou abusar desse expediente. Decisão foi dada em junho de 2016, no âmbito da operação Custo Brasil, criada pelo Ministério Público Federal em São Paulo em dezembro de 2015, a partir de documentos apreendidos na 18ª fase da Lava Jato, a Pixuleco 2.
5. Quando da derrota de Lula no STF o durante julgamento de um HC preventivo, e sua consequente prisão. A decisão é de 5 de abril de 2018. A defesa de Lula foi pega de surpresa, pois não esperava prisão a curto prazo. Glenn Greenwald já antecipou que, naquelas horas, os procuradores de Curitiba festejaram como se fosse Natal.
6. Quando da absolvição de Gleise Hoffmann no STF, em junho de 2018, por unanimidade. Ministros da segunda turma aproveitaram o julgamento para criticar duramente o uso exaustivo de delações sem prova pela Lava Jato. Foi uma das maiores derrotas da operação e não teve grande repercussão na mídia.
7. Quando Lula foi absolvido em Brasília, em meados de julho de 2018, com o Ministério Público Federal apoiando a decisão por falta de provas da delação de Delcídio do Amaral. O senador cassado acusou Lula de arquitetar um plano para comprar o silêncio de Nestor Cerveró e obstruir investigações (coisa que ele mesmo fazia, aparentemente). O parecer do procurador Ivan Cláudio Marx é uma lição para a turma de Deltan Dallagnol.
8. Quando o STF limitou o uso das conduções coercitivas, um dos expedientes favoritos da Lava Jato.
11. Quando Gilmar Mendes repercutiu as denúncias da indústria da delação premiada e cobrou de Raquel Dodge uma investigação sobre o procurador Diogo Castor de Mattos, que tem um irmão advogado com atuação na defesa de delatores da operação. Diogo abandonou a Lava Jato e, após os vazamentos do Intercept, foi alvo de fake news que o apontavam como responsável pelos vazamentos.
12. Quando a Odebrecht tentou denunciar cooperação internacional irregular dos procuradores de Curitiba junto à Suíça, e Moro interveio em favor da Lava Jato. Em 2015, o então ministro da Justiça José Eduardo Cardoso recebeu advogados da Odebrecht que reclamavam de cooperação irregular. Era fevereiro. Em janeiro de 2015 e novembro de 2014, os procuradores viajaram à Suíça e os defensores da empreiteira desconfiaram que eles viram provas de contas no exterior, que foram usadas para pressionar delatores, sem a devida burocracia da cooperação. Saiu nota de Moro dizendo que a agenda da Odebrecht junto ao Ministério da Justiça era “intolerável”, pois clara tentativa de interferir no Judiciário por meio político.
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Em nome da isenção leiam e comentem a entrevista na Folha de hoje, do juiz Fausto De Sanctis. Deveras didática.
O desembargador Fausto de Sanctis, defende sem conhecimento de causa, apenas por puro corporativismo. Sustento tal argumento em razão de iniciar suas declarações declarando que um hacker obteve as informações, quando em momento algum, a Intercept disse que recebeu de hacker. Em seguida afirma da nulidade das provas, logo ele, que aprovou gravações obtidas pela Abin para estabelecer condenações. Quem te viu e quem te vê... Ignora inclusive a tese do ministro do STF Valdemort, que um funcionário público não é beneficiado pela ilegalidade da obtenção da prova, se cometer crime. Outro aspecto é que o telefone é ou não funcional, ou seja, do Estado? Por fim, os fins não justificam os meios, não é? Fui didático o bastante?
Sim. Mas, para lembrar, quando De Sanctis tentava pegar Daniel Dantas supostamente de forma não ortodoxa não houve reparos sobre sua atuação
Doutor de Sanctis era muito elogiado por sua atuação, conhecido como "mão pesada". No entanto, ao "cair em suas mãos casos envolvendo banqueiros, políticos, empresários amigos' a mídia passou a atacar. Ele foi processado, humilhado, transferido.
O Procurador Geral Luiz Francisco de Souza também.
Quando o STF condenava José Dirceu no caso Mensalão todos os Ministros que condenavam eram "heróis", depois de acordo com conveniência, interesses, El ODIO de milhões de pessoas (nunca imaginaria que eram tantos) vai mudando.
Lamentável a entrevista do Dr. De Sanctis.
Quando Tacla Duran denunciou a proposta da Lava Jato para reduzir a multa dele de 15 para US$ 5 milhões, com pagamento de igual quantia à quadrilha lavajatista.
Sobre os 13 itens listados pelo GGN eu diria que são veniais,não mortais segundo o maior cretino parido pela politica brasileira nos últimos 100 anos.Tem coisa pior,mas bem pior do que nossa vã consciência possa imaginar.Paciência pessoal,um pouquinho de paciência.Vou palpitar:O Gringo de Ouro vai conseguir abrir a caixa preta do Judiciário.
Sobre a escuta ilegal no escritório dos advogados de Lula
Quando Bolsonaro foi pra Curitiba na condução coercitiva de Lula.
Catapreta?
Erika Mialik?
preciso de tempo para ver mas na carta maior tem um
monte de materias, um vasto historico da lava-jato,
subidividido em:
A FARSA DE HOJE: Análises, entrevistas e reportagens sobre o vazamento das conversas da equipe da Lava-Jato
A FARSA PELO MUNDO: A cobertura sobre o escândalo da Vaza-Jato pelos principais veículos de informação do mundo
A FARSA DE ONTEM: Artigos, análises, e conteúdos publicados pela Carta Maior que já questionavam a legalidade da operação antes do vazamento das conversas
além disso é interessante ver o histórico do famigerado
e infame mensalão, donde iniciou o tal
estado de exceção seletivo com o stf com tudo
principalmente joaquim barbosa e rosa weber e sua assessoria....
além das manifestações de 2013, claro....
origem de tudo,o mensalão...
"Em sua coluna no Nocaute, o jornalista José Augusto Ribeiro fala sobre as revelações de Onyx Lorenzoni, em entrevista a Roberto D’avila, de que Sérgio Moro já acompanhava Lula durante o mensalão. Na ocasião, Moro discutiu com Lorenzoni a adoção de medidas para combate à corrupção. Depois disso foi criada a delação premiada. E Lorenzoni concluiu sua narrativa dizendo que por isso o mensalão não chegou no Lula e a Lava Jato sim".
BOMBA!
Sérgio Moro já estava atrás do presidente Lula muito antes da Lava Jato
Por jornalista José Augusto Ribeiro
26/06/2019
(...)
https://nocaute.blog.br/2019/06/26/sergio-moro-ja-estava-atras-do-lula-muito-antes-da-lava-jato/
.
Sérgio Moro já estava atrás do Lula muito antes da Lava Jato
Por jornalista José Augusto Ribeiro
26/06/2019
(...)
https://nocaute.blog.br/2019/06/26/sergio-moro-ja-estava-atras-do-lula-muito-antes-da-lava-jato/