Queda no número de empregos começou antes da pandemia

Os últimos indicadores de emprego – referentes ao período jan-mar 2020, em relação a 12 meses anteriores, pegaram apenas um mês de pandemia. Mesmo assim, há uma queda substancial no emprego.

Os números gerais, em relação ao período anterior, mostram os seguintes dados:

Os últimos indicadores de emprego – referentes ao período jan-mar 2020, em relação a 12 meses anteriores, pegaram apenas um mês de pandemia. Mesmo assim, há uma queda substancial no emprego.

Confira na tabela abaixo.

1.     Há um crescimento de 1.854.000 na população total maior de 14 anos.

2.     No entanto, a Força de Trabalho caiu 177 mil, incluindo aí pessoas ocupadas e desocupadas procurando emprego.

3.     A FT ocupada aumentou 360 mil postos.

4.     Mas a FT desocupada aumento 537 mil.

5.     Fora da força de trabalho, isto é, as pessoas que nem se habilitam a procurar emprego, houve um aumento de 2 milhões de pessoas.

6.     Juntando Desocupados + pessoas de fora da força de trabalho, houve um aumento de 1.494.000 pessoas.

Uma comparação com o mercado de trabalho de nov-dez de 2015 mostra o desmonte do força de trabalho. Os desocupados saltam de 11,6 milhões para 18,4 milhões de pessoas. Os subutilizados saltaram de 14,8 milhões para 24,4 milhões.

Em relação ao mês anterior, os dados mostram também maior queda do emprego entre empregados sem carteira assinada – queda de 7% (menos 832 mil pessoas) contra -1,7% (menos 572 mil pessoas) com carteira de trabalho assinada.

Setorialmente, em relação ao mês anterior, houve crescimento no emprego – de 339 mil pessoas – apenas no setor Administração Pública, defesa, Seguridade Social, Educação. E queda nos 8 setores restantes.

No total, houve queda de 1.487 pessoas, sendo que a maior queda foi no Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, com queda de 472 mil pessoas.

Luis Nassif

2 Comentários

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  1. Desde que Moro e a Lava a Jato começou a destruir as grandes empresas de engenharia nacional, a Petrobras e os Estaleiros gerando centenas de milhares de desempregos diretos fora os indiretos (empresas que forneciam para estas empresas) gerando um passivo de 13 milhões de desempregados quando no início de 2015 o Brasil estava em pleno emprego.

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