80 anos de Mané Garrincha

garrincha

O mundo do futebol faz reverência, hoje, aos 80 anos de nascimento de Mané Garrincha, um gênio indiscutível com a bola nos pés.

Anjo das pernas tortas, alegria do povo, foram algumas expressões utilizadas para definir o indefinível, absolutamente imprevisível, um verdadeiro poço de talento.

Bi-campeão mundial em 58 e 62 (quando fez chover) com a Seleção Brasileira, ao lado de Pelé nunca saiu derrotado dos gramados.

Em homenagem a Mané – e ao povo que viu e quer rever e a quem não viu e está louco para ver – presenteamos a todos com 90 minutos de Garrincha do auge de sua forma, na final da Copa do Mundo de 1958.

Vale a pena conferir !

 

Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Mané e o Sonho

    [video:http://youtu.be/tOTWlTrWp4%5D

    ‘A maneira com que misturava ousadia e irreverência, dentro dos gramados, elevou o futebol nacional a um novo nível totalmente diferente. Graças a ele, o termo “futebol arte” se tornou popular, e suas pernas tortas, anteriormente, vistas com motivo para gozações, se tornaram o diferencial em seu estilo de jogo.’, Helder

      

    ‘Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irónico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho. a multidão contrita.’ – Carlos Drummond de Andrade.

    1. Há uma música fantástica sobre isso, JNL

      Ë de Guilherme Godoy e Sérgio Botto, do disco O Samba Sabe o que Quer. Garrincha como aquele que faz o povo esquecer suas mágoas. Chama-se Choro do Mané. Nao sei como postar músicas aqui, mas está na minha página do Brasilianas.  

       

  2. Apenas alguns  toques lúdicos

    Apenas alguns  toques lúdicos acerca do grande(grande mesmo!) Garrincha:

    1) Era chegado a uma bebidazinha( em especial o conhaque São joão da Barra). Nas folgas ia lá para Pau Grande (sua terra) jogar pelada e depois encher a cara com os amigos de infância.

    2) E por falar em pau grande corre à bôca não pequena que ele era um tremendo garanhão. Alguns até apostam que a alegoria dos “três pernas” foi inspirada nele. Fez filho até na Suécia. Da esposa legítima passou dos dez. 

    3) Ari Barroso, o gênio autor de “Aquarela do Brasil”, também foi locutor esportivo. Naqueles tempos – meados da década de 50 até começo da de 60 – não existia essa falsidade da crônica esportiva alardear ser neutra. Ao contrário: todo mundo se declarava torcedor e assim agia tal qual no exercício do ofício. 

    Ari Barroso, por exemplo, era fanático torcedor do Flamengo. Doente mesmo. E a grande rivalidade na época não era entre Flamengo e Fluminense ou Vasco, era com o Botafogo. 

    Assim, nas partidas entre os dois, Ari Barroso aí é que torcia mesmo. Quando Garrincha deslanchava pela ponta ele narrava:

    _Lá vai o egoísta com a bola. Vai já já perder. Driblou um, driblou dois…..Não solta a bola de jeito nenhum. Quem ele pensa que é? Agora vai perder a bola…..Driblou o quarto o desgraçado……Mas não faz…….Entra na área(derrubem esse desgraçado) ……..Não quero nem olhar! ….Gol do Botafogo. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador