A birra de Eduardo Bolsonaro em Brasília

Depois de perder a embaixada dos EUA, filho do presidente irrita parlamentares e aumenta tom dos ataques em redes sociais

Jornal GGN – Depois de perder a embaixada do Brasil em Washington, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) aumenta o tom das críticas a parlamentares e à imprensa enquanto procura formas de sair da sigla presidida por Luciano Bivar sem perder o mandato.

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o filho do presidente Jair Bolsonaro foi expulso do comando do diretório estadual do PSL paulista e está perto de deixar a presidência da Comissão de Relações Exteriores – o regimento interno indica que a reeleição é proibida.

Eduardo Bolsonaro era visto como um líder informal do pai tanto no partido como no Congresso, mas o que se viu ao longo do ano foi algo bem diferente, quando ele ficou afastado de articulações e debates importantes do Executivo, e direcionou seu trabalho a se aproximar da direita no exterior.

Agora, ele aumentou o tom dos ataques em redes sociais contra desafetos e à imprensa em meio a uma disputa para sair do partido sem perder o mandato. Eduardo Bolsonaro entrou em um confronto virtual com foco direcionado à deputada correligionária Joice Hasselmann (SP).

Eduardo também assumiu a posição de líder dos deputados da “ala bolsonarista” do PSL da Câmara, o que ganhou mais força quando Joice foi escolhida para ser líder da sigla na Casa após a suspensão dele e de outros 14 deputados.

A postura de Eduardo se tornou beligerante a ponto dele ser visto como o novo “filho problema” de Jair Bolsonaro e tem incomodado o Congresso, principalmente após as declarações de que um novo AI-5 poderia ser necessário ao país caso a esquerda radicalizasse.

Deputados do centrão querem que seja dado um recado ao clã Bolsonaro por meio do Conselho de Ética. A ideia seria evitar a cassação, com uma suspensão de pelo menos seis meses – quando o deputado ficaria sem atividade parlamentar, verba de gabinete e funcionários.

Redação

2 Comentários

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  1. Ou seja, o cara faz apologia da ditadura, com tortura, desaparecimentos e prisões ideológicas e os caros “pares” esmerdeados da dita câmara pensam em lhe dar suspensão? Cá prá nosotros: suspensas ficam as garantia democráticas com tal tipo nojento e rasteiro e rastaquera de parlamentares. Haja nojo.

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