A comercialização da vingança no Mercado Livre

Não parece crível que qualquer cidadão de mínimo bom senso não fique impressionado com a comercialização das coisas outrora impensáveis. Desde muito tempo, quando o profeta que divide a linha do tempo incorporou a pomba gira ao ver fariseus profanando o templo de Deus com suas transações mundanas, sabe-se que há hora e local para exercitar nossos pecados.

A falta de senso dos administradores do Mercado Livre parece não enxergar tal conveniência. Acumulam-se exemplos de comercialização do ódio político e, convém destacar, assimétrico. O ódio ao PT e seus símbolos considera as delações incompletas por não avalizarem o desejo de vingança contra o desagradável. Desejo de vingança materializado e vendido a plenos pulmões pelo Mercado Livre. Alguém se lembra do adesivo misógino de Dilma servindo de “entrada” para a mangueira de combustível?

Pois bem, eis que o recém-falecido boneco inflável do ex-presidente Lula, assassinado friamente por agentes comunistas infiltrados no campo das rosas de bem, virou adesivo automotivo. Pela bagatela de R$ 9,99 é possível ter o adesivo, e assim diferenciar-se daqueles que apoiam a corrupção petista (e só ela), ditadura gayzista, bolivariana, e todo costumaz banquete de besteiras vinda dos “haters”.

Pode-se argumentar que o Mercado livre é uma empresa que tem o direito de comercializar o que bem entender, mas, pensando bem, isso não é argumentar. Isso é, com vista a alimentar desejos de vingança, avalizar uma conduta repudiável, que deveria ser repudiada por todos nós.  O tom vem subindo cada vez mais em relação à Lula. Sabemos o medo que ele impõe a quem só conta com sua habilidade, e reconheço não ser pouca, para mobilizar legiões de imbecis que não são, e provavelmente nunca serão o que desejam  ou pensam ser, mas preferem acreditar que sim, tal qual a madeira do machado cortando sua própria árvore mãe.

Redação

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