A crise política institucional no país: a palestra de Luis Nassif em Florianópolis

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Da UCG Florianópolis
 

 
Após o golpe, que destituiu a presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff, o país mergulhou em uma crise institucional e financeira, que aponta não ter fim. Preocupados com o rumo que o processo democrático vem tomando, o grupo Unidos Contra o Golpe e o Instituto Paulo Stuart Wright convidaram o jornalista Luis Nassif para a Florianópolis no último dia 17 para falar sobre o assunto.
 
O evento foi realizado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), no auditório Antonieta de Barros, com uma coletiva de imprensa (na sala de imprensa da Alesc), e com a palestra “Panorama da Crise Política Institucional do Brasil”, seguida de debate.
 
Nassif é um dos mais renomados jornalistas do país, atua como palestrante, além de moderador de eventos de Economia, Política e Inovação. Ele também conta com relevantes trabalhos pelo meio impresso e digital, sendo um dos poucos profissionais com conhecimentos sócio-históricos necessários para desvendar os cenários, as tendências e os panoramas do Brasil e do mundo.

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Redação

2 Comentários

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  1. o som

    Caro Nassif,

    Sua palestra deve ter sido ótima. Infelizmente, os organizadores não atentaram para a qualidade do som a ser gravado. Parece-me que fizeram o som ambiente, o que não propiciou clareza nas sua falas. Uma pena.

    De qualquer forma, parabéns!

  2. Parabéns

    Parabéns pela palestra, seu Nassif! Excelente; melhor palestra quanto a capacidade de sintetizar os eventos que culminaram no golpe e quanto a projeção para o futuro.

    No entanto, acho que faltou um pouco de foco na geopolítica internacional, especialmente África, e na intenção dos estrategistas do golpe de evitar as eleições via estado de Exceção (a respeito de como eles pretendem fazer isto, sobre como atiçar o terço progressista da classe média… etc.).

     

    Gostaria de deixar uma ideia, não extamente original: o Ciro Gomes vem fazendo uma grande “turnê” com suas palestras e estas, assim como os videos das mesmas, tendem a receber mais atenção daqui pra frente porque estamos em um ponto de inflexão; o terço de centro da classe média – um tanto afeito a modernidade – está se movimentando em direção a esquerda, de modo a se juntar com o terço progressista da classe média. Isto significa que o público potencial de palestras como a do Ciro Gomes deve dobrar nos próximos seis meses e, a medida que nos aproximamos da eleição e a crise econômica se prolonga, os batalhadores devem contribuir para que o público potencial dessas palestras dobre de novo por volta do final deste ano e início do ano que vem.

    O seu jornalismo é, provavelmente, o de mais alto nível do país – seu jornalismo pode não apenas informar, mas educar também. Não seria o caso de começar uma turnê como a do Ciro Gomes, mas ao estilo brasilianas – palestras no formato debate convidando intelectuais como Samuel Pinheiro Guimarães, Jessé de Souza, Alencastro Filho, o próprio Ciro Gomes, dentre outros – e focado não apenas na classe média, mas também nos batalhadores?

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