A estratégia conjunta de Witzel e Dória para enfrentar Bolsonaro: turismo interno mirando na cabecinha

Poderiam casar esse lance de genialidade política com outra característica da dupla: um torneio para ver quem mata mais pobres. Poderiam ser montadas arquibancadas em Paraisópolis e na Rocinha para apreciar PMs mirando na cabecinha.

O nível dos candidatos a estadistas brasileiros está cada vez pior.

No início, o marketing de governadores como Wilson Witzel e João Doria Jr era “mirar na cabecinha”,  a promoção da violência a qualquer custo, além de caprichar na estética dentária e expor sorrisos com dentes impecavelmente brancos.

Nao conseguiram entrar em um território amplamente dominado por um violento autêntico, o próprio Bolsonaro.

Decidiram então criar um fato político inédito, à altura dos grandes desafios nacionais. Segundo a Bela Megale, de O Globo, vão montar um plano conjunto para… estimular o turismo interno nos dois estados: fluminenses viajando para São Paulo; paulistas viajando para o Rio. Porque ninguém pensou nisso antes?

Poderiam casar esse lance de genialidade política com outra característica da dupla: um torneio para ver quem mata mais pobres. Poderiam ser montadas arquibancadas em Paraisópolis e na Rocinha para apreciar PMs mirando na cabecinha.

O nome fantasia poderia ser Torneio Rio-Sao Paulo Mirando na Cabecinha.

Witzel e Doria montam plano para se contrapor a Bolsonaro no turismo

Na estratégia de unir forças para se contrapor ao bolsonarismo, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), trabalham em um projeto conjunto na área do turismo. O plano não prevê interação com a Embratur, órgão federal que ganhou força com Bolsonaro.

A ideia é realizar ações conjuntas para promover São Paulo e Rio mutuamente, estimulando viagens de um estado para o outro. O plano também prevê pareceria para divulgação dos dois destinos em países estrangeiros.

Luis Nassif

4 Comentários

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  1. Rio e São Paulo estão fora do Eixo Turístico do Governo Bolsonaro, pois, de acordo com o Guedes:

    “O câmbio não está nervoso, mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí. Vai passear em Foz do Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeira do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu, vai passear o Brasil, vai conhecer o Brasil. Está cheio de coisa bonita para ver. Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer um dia, mas não três, quatro vezes por ano. Porque com dólar a R$ 1,80 tinha gente indo quatro vezes por ano. Vai três vezes para Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouquinho do Brasil, vai ver a selva amazônica. E na quarta vez você vai para a Disneylândia, em vez de ir quatro vezes ao ano”.

    Cadê o Ministro do Turismo? Tá nas Laranjeiras?

  2. Fora a barbaridade dos matadores de pobres, esta história de troca de turistas, pela lógica, seria uma mera troca de bolso da grana. A não ser que um estado receba muito mais turistas do que o outro, em caso de ser meio a meio… um paulista gasta 500 e um carioca gasta 500… saíram 500 do RJ, entraram 500 em SP; saíram 500 de SP, entraram 500 no RJ… dinheiro novo que é bom…

  3. o máscara e o mascarinha… dupla “dinamica” de picaretagens e boçalidades !!!
    os habitantes dos dois principais estados do bananil estão bem servidos de governadores…

  4. Witzel, como sempre, olhando por todos os setores que fazem muita diferença para o nosso RJ. Acho que é um boa ideia, visto que a ligação RJ x SP é em grande parte comercial, promover o turismo entre esses estados seria uma novidade bem legal.

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