Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro decidiu se distanciar do segundo turno das eleições municipais depois de ter apoiado candidatos derrotados, e direcionou seu foco a duas frentes: eleger um aliado para a presidência da Câmara dos Deputados, e escolher um partido político para sua reeleição.
Assessores ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo afirmam que o envolvimento do presidente com o primeiro turno foi frustrante, uma vez que apenas 13 dos 59 nomes referendados por Bolsonaro conseguiram se eleger – e Marcello Crivella (Republicanos-RJ) aparece com poucas chances de vitória na disputa da prefeitura do Rio de Janeiro.
Para esses assessores, tais resultados reforçam a necessidade de Bolsonaro eleger um aliado para a presidência da Câmara em 2021 – sua intenção é conseguir eleger o líder do PP na Casa, Arthur Lira (AL). O presidente chegou a conversar com aliados sobre seu desejo de ter um aliado no comando da Casa.
Contudo, os 130 votos da oposição terão influência decisiva na disputa, o que leva Lira a se equilibrar entre o alinhamento ao Planalto e o esforço para mostrar que não pretende seguir a cartilha bolsonarista.
Sobre o partido pelo qual pretende disputar a reeleição, Bolsonaro afirmou nesta semana que deve tomar uma decisão a respeito em março de 2021. E o fracasso de seus aliados nas eleições fez com que ele se convencesse de que não pode chegar perto de 2022 sem a estrutura de uma legenda.
Se as esquerdas seguirem fazendo lambaça.
Se aparecer outro lunático para tentar matá-lo.
Se as oposições capricharem em candidatos porcarias.
Está aí o plano.