A indigente e ignorante burguesia brasileira não entende quanto ela é ridícula.

Há poucos meses a Europa assinou um acordo de livre comércio com o Canadá, dezenas de restrições ambientais, de uso de agrotóxicos e mais outras barreiras não alfandegárias foram deixadas de lado pela Comunidade Europeia no fechamento deste acordo, Emanuel Macron, presidente da França ignorou a grita dos ecologistas franceses como de parte da oposição a esquerda, mas com toda uma gritaria o tratado passou.

Agora quando chegou o momento de assinatura de um tratado com o Mercosul, Macron que anda com a popularidade começando a se aproximar com a de Temer, cantou de galo (o símbolo da França) e exigiu que para o seguimento de negociações o Brasil seguisse os acordos sobre o clima.

Se a exigência de cláusulas não econômicas de conservação da natureza, da biodiversidade e de mais outros motivos nobres fosse uma constância nas ações da Comunidade Europeia e na França, todos nós deveríamos servir de claque ao presidente francês e conseguir alguma popularidade para ele que no momento está precisando um ponto que seja.

O rigor das cláusulas ambientais contra o Brasil, é semelhante ao rigor da justiça brasileira quando trata de corrupção, ela só vê de forma inclemente os problemas do PT, sendo que a maioria sem provas e sem documentos, mas com muita convicção, isto tanto para os com alguns indícios como para outros completamente imaginários. Esta mesma justiça quando trata do PSDB, deixa passar não indícios ou suspeitas, mas casos em que há “recibos” sob a forma de extratos de contas enviados a partir do exterior e mandados por diligentes promotores europeus para a justiça brasileira, mas estes são olimpicamente ignorados.

A nossa indigente e ignorante burguesia brasileira, não entende que o mesmo critério de dois pesos para duas medidas que é empregado pela justiça brasileira quando julga PT e PSDB, é utilizado para os países Imperialistas quando julgam problemas ambientais de países como o Canadá e o Brasil.

Como para os membros da elite Imperialista mundial há repúblicas bananeiras e países a serem respeitados, há nas negociações internacionais a mesma divisão que a justiça brasileira faz com o PT e PSDB, ou seja os chinelões que não possuem no momento nenhum pudor de se baixar aos poderosos internacionais curvando-se de tal forma que mostram a bunda para os oprimidos nacionais, e há os países respeitados.

Poderia até imaginar que o macaquinho brasileiro, que com sua rede de lojas se acha no direito de humilhar seus empregados, jamais será convidado para um jantar informal com algum grande imperialista, pois na verdade além de não saberia quais garfos e facas que utilizaria, ele também se comportaria da mesma forma ridícula que grava seus vídeos para o YouTube.

Esta mesma indigente classe e ignorante classe burguesa brasileira, representada pelo caso acima, não entende que os deferimentos e rapapés do  Imperialismo vale só para quem é do Império.

Redação

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