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O caráter ideológico da Lava Jato ficou nítido no diálogo mantido por Deltan Dallagnol, visando vazar informações sobre as operações da Odebrecht na Venezuela, visando influir nas eleições locais.
“Haverá críticas e um preço, mas vale pagar para expor e contribuir com os venezuelanos (…)_ Não dá para tornar público simplesmente porque violaria o acordo, mas dá para enviar informações espontânea e isso torna provável que em algum lugar no caminho alguém possa tornar pública”.
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O tempo corre contra o minúsculo poder judiciário brasileiro.
Quanto mais tempo se leva para por fim aos suplícios cometidos contra Lula mais fratura desse poder fica exposto.
Tem sido comum juízes segurarem processos e até decisões em habeas corpus, a espera da mudança de conjuntura, dos ventos, que favoreçam a decisão já elaborada mas não anunciada, o HC do Lula é um exemplo clássico de tais precauções, que se tomadas antes das eleições poderia custar o cargos dos senhores do STF em função da quartelada anunciada.
No entanto, depois das últimas revelações feitas em função da operação spoofing, mais fica exposta e desacreditada, não apenas a lavajato e o ministério público, mas o poder judiciário como um todo, o poder moderador, que deveria servir de árbitro entre os outros dois, tem se servido é do arbítrio contra tudo e contra todos, mas principalmente contra políticos que compõem os outros poderes.
Se apressem senhores e senhoras do stf, se não daqui a pouco toda a sociedade vais se dar conta da sua pouca serventia e da urgente necessidade de uma outra forma de poder moderador.
Não abusem.