A matemática e o desenvolvimento do país.

Nos últimos anos, 70% dos alunos do ensino superior estavam em nos cursos de administração e direito.  Agora, com os projetos de infraestrutura do governo federal — ALELUIA!!! — as profissões de engenharia voltaram a ser procuradas — ALELUIA  de novo, porque não se constrói um país somete com advogados (péssimos, vide prova da OAB) e administradores.

Mas aí temos o problema da matemática.

os alunos chegam ao ensino superior mal sabendo fazer regra de 3, e ainda perguntam se o ¨X¨ passa para o outro lado da igualdade multiplicando ou dividindo….

os caras só querem sabem qual número vão colocar no lugar do ¨X¨ da fórmula, sem ter a menor idéia do que significa o ¨X¨ e o resultado do cálculo.

Multiplicam ou dividem grandezas sem ligar para as unidades de medida, ou seja, não tem a mínima idéia do que estão fazendo.

 

No ensino médio é dado a eles uma fórmula e se fornece alguns números que eles colocam na fórmula, e é só.

Eles não aprendem o que significam os números e o resultado.

 Eles não aprendem a interpretar gráficos.

Eles não aprendem a analisar um problema, nem sabem verificar se o resultado calculado tem lógica.

 

A 40 anos eu ouço falar em PEDAGOGIA, e que usando ela o ensino seria melhor.

 

   estou vendo…..

 

 

 

Boom de Engenharia faz particulares darem cursos básicos de Matemática e Física

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-01-11/boom-de-engenharia-faz-particulares-darem-cursos-basicos-de-matematica-e-fisica.html

Para conter evasão de alunos atraídos pela perpectiva salarial da profissão, instituições alteram currículo e incluem aulas extracurriculares de matérias básicas

Carreira tradicional, promessa de alta demanda no mercado e – principalmente – altos salários. Vista como “a profissão do futuro”, a área de Engenharia tem atraído milhares de alunos para as salas de aula. Mas atrai, inclusive, aqueles estudantes que não têm exatamente vocação ou gosto por Exatas, mas buscam a segurança de uma estabilidade financeira.

O resultado é a multiplicação de turmas de engenharia nas instituições particulares, mas, ao mesmo tempo, o aumento da evasão nesses cursos. Sem a identificação pela área e com dificuldade para acompanhar as aulas que dependem de conhecimento de física e matemática (disciplinas em que tradicionalmente a maioria das pessoas têm problemas durante os ensinos fundamental e o médio) boa parte dos alunos acaba evadindo.

Dados de um levantamento de 2013 feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que 57,4% desistiram do curso de engenharia no meio do caminho. A maioria de instituições particulares.

Para segurar os alunos e ao mesmo tempo ajudá-los a melhorar seu desempenho, essas instituições têm incluído aulas de Física e Matemática no currículo ou em atividades extracurriculares. 

É o caso da Universidade Anhembi Morumbi. Ao sentir o aumento na procura pela área (o número de turmas cresceu mais de 200% desde 2010) e também a mudança de perfil dos estudantes, foi incluído no currículo disciplinas dedicadas “à consolidação dos conhecimentos de 1º e 2º grau”, como explica a professora Gislene Coelho, coordenadora do curso de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Anhembi Morumbi.

Além disso, a universidade usa materiais de apoio online e oferece plantões de dúvidas com docentes. Ações que, segundo Gislene, tiveram um resultado positivo. “Como o índice de empregabilidade dos egressos é bastante elevado, pode-se concluir que as mudanças foram benéficas”, afirma.

A taxa de evasão dos cursos de Engenharia na universidade, no entanto, ainda é maior do que a de outros cursos.

A professora Ana Maria Sousa, vice-presidente acadêmica da Anhanguera, explica que na instituição foram desenvolvidas oficinas de aprendizagem, com revisão online do currículo do Ensino Médio. Ela também confirma a evasão, mas diz que vê a situação com naturalidade. “Afinal, entenderam melhor os desafios da profissão só depois que o curso começou.”

Sobre a mudança de perfil, Ana Maria diz que percebe uma predileção dos vestibulandos pelos cursos com maior demanda do mercado, como é o caso da Engenharia Civil.

Afinidade x salário alto

O estudante deve tomar cuidado ao escolher a Engenharia pela possibilidade de salário ou pelo cargo estar em alta no mercado. Além do risco de não concluir o curso superior, o aluno pode acabar futuramente exercendo a profissão sem ânimo. É o que explica Patrícia Patané, consultora e sócia-diretora da Teenager Assessoria Profissional.

“É uma escolha delicada, pois o aluno passará anos estudando e, talvez passe a vida toda trabalhando sem alegria”, afirma.

Patrícia acredita, porém, que no caso do aluno gostar da área, mas ter dificuldade em algumas matérias, é possível, com esforço, aprendê-las. O que não vale, diz, é se focar apenas no salário.

“O salário será uma consequência. O estudante deve escolher o que lhe desperta, o que lhe atrai. Novas profissões estão surgindo em nosso País, abrindo novas possibilidades de ocupações. A pesquisa é sempre a melhor opção”, conclui.

Evasão

Dados do levantamento do CNI mostram que um total de 105.101 pessoas que ingressaram em cursos de Engenharia em instituições públicas e particulares do País em 2007. Cinco anos depois, porém, apenas 42,6% se formaram. Isso significa, que 57,4% desistiram no meio do caminho.

O levantamento mostra ainda que a evasão é menor nas escolas de elite da engenharia, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em que o índice de abandono do curso é inferior a 5%. A taxa média de conclusão do curso no setor público é de cerca de 60% e, no setor privado, de 40%.

 

 

Redação

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