A mídia e o complexo de vira-lata

Jornal GGN – A política externa brasileira passa pelo duro crivo da mídia nacional. O envolvimento do país em discussões – sejam na América Latina ou no Oriente Médio – desperta paixões em uma imprensa que parece ter escolhido a dependência como o caminho correto para o desenvolvimento da nação.

Essa mídia é uma grande personagem no livro do ex-ministro Celso Amorim, que em conversa com o jornalista Luis Nassif relatou algumas das suas experiências.

“Eu vivi situações inacreditáveis. Por exemplo, eu chegar na Organização Mundial do Comércio, fazer uma queixa contra o Canadá no caso da vaca louca. Cinco ou seis países nos apoiam, o Canadá se defende e a manchete no dia seguinte em um grande jornal é ‘Brasil criticado na OMC’.  É uma coisa que não há como entender. E aquilo era o governo Fernando Henrique, dito neoliberal e que tinha boa relação”.

Para ele, há um certo conforto na dependência. “Acho que é mais do que um complexo de vira-lata. Porque complexo de vira-lata dá a impressão que é apenas a pessoa se achar pequena. Aí é um pouco mais o caso de querer ser pequeno. Antigamente se falava da burguesia compradora. Hoje em dia acho que isso nem tem mais cabimento como conceito. Mas algo parecido. Você vive bem sendo advogado de uma grande empresa estrangeira, sendo uma filial, vendendo uns produtos. Dá muito mais trabalho você ser produtor de uma máquina do que você importar uma máquina”.

https://www.youtube.com/watch?v=Czt0IYFvmSM width:700 height:394

Entrevista concedida aos jornalistas Luis Nassif e Luiz de Queiroz

Leia também: “Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva”

A OMC e a moderação da diplomacia brasileira

Os Estados Unidos e a articulação brasileira na América Latina

O Oriente Médio e a vocação brasileira para a diplomacia

Redação

23 Comentários

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  1. Putz! Quer dizer que o FHC

    Putz! Quer dizer que o FHC sofria os mesmos problemas com a mídia?

    Como assim?

    Como diria o Millor

    Jornalista é oposição, o resto é seco e molhados…

    1. Menos filho… Menos…
      Vc tá

      Menos filho… Menos…

      Vc tá rapidinho pra que agente ache que mídia tratou FHC e Lula de forma igual… Mas isso só aconteceu na sua cabeça.

  2. Esse último parágrafo é perfeito

    Para ele, há um certo conforto na dependência. “Acho que é mais do que um complexo de vira-lata. Porque complexo de vira-lata dá a impressão que é apenas a pessoa se achar pequena. Aí é um pouco mais o caso de querer ser pequeno. Antigamente se falava da burguesia compradora. Hoje em dia acho que isso nem tem mais cabimento como conceito. Mas algo parecido. Você vive bem sendo advogado de uma grande empresa estrangeira, sendo uma filial, vendendo uns produtos. Dá muito mais trabalho você ser produtor de uma máquina do que você importar uma máquina”.

    Acho que explica muito bem uma boa parte da nossa classe média tradicional e da classe A/B.

     

  3. Uma mídia em que 6 famílias

    Uma mídia em que 6 famílias dominam o pedaço, uma oligarquia que combate ferozmente o conceito de soberania porque veem nele uma assustadora afirmação de liberdade de uma nação e a consequente perda de seu poder.

  4. O que o Celso Amorim está fazendo fora do governo?

    Alguém consegue explicar?

    Entrementes, temos de aguentar o quinta-coluna no Ministério da Justiça. Não dá para entender.

    1. de pleno acordo, Ninguem…

      não dá pra entender uma pessoa Gabaritada como o Chanceler Celso Amorim não ter algum espaço no governo Dilma.

      Amorim, JÁ!

      1. Aos 3 acima

           Parabola: ” O Chefe que avalia a lealdade cega, como a melhor qualidade de um subalterno, que não admite dialogo ou contestação de suas ordens, ou mesmo criticas a suas idéias, cerca-se de: amorfos subservientes, pessoas que escondem sua, talvez , possivel competencia, pois sabem que seu Chefe, “morrerá” abraçado a eles, e em contrapartida, a eles cabe obedecer, se algo der errado, a culpa não será deles, será do Chefe “.

           Os citados, como Franklin, Celsinho Cineasta, e outros de mesmo nivel, não se enquadram neste perfil, Levy, Barbosa , Wagner , Bendine, tambem não, MAS no momento, são necessários.

           P.S.: Celso Amorim, NÃO é , nem nunca foi, um “funcionário” de Sarney, Itamar, Fernando Henrique, Lula ou Dilma, sempre foi – desde o governo do Gen. Figueiredo – um “Servidor do Estado”, tanto quando no Itamaraty, quanto na Embrafilme, em qualquer cargo/função que a ele foi delegada – pessoas como ele são raras nestas carreiras de Estado, Celso conhece profundamente o Brasil, o Estado, a politica ( alta e baixa ), um negociador nato que poderia ser Ministro de qualquer area, mas não é de “baixar a cabeça” ou tervigersar sobre o nada, possue opinião e diretrizes claras, portanto no momento atual, é melhor que fique na “reserva”.

    2. Eu me pergunto a mesma coisa

      Certamente a Dilma exterminou nossa politica externa atuante, assim como acabou com a defesa dos índios no seu primeiro mandato e com qualquer canal de comunicação do governo com a população. Mas vamos além da presença do Cardoso e ausência do Amorim: o que a Katia Abreu e o Levy estão fazendo no governo do PT? Com um governo destes, a Dilma não precisa de oposição, seu maior inimigo ela encontra sempre que se olha no espelho.

  5. Exatamente, Ninguém! O que

    Exatamente, Ninguém! O que Celso Amorim está fazendo fora do Governo Dilma? O que Franklin Martins está fazendo fora do governo Dilma? O que Tarso Genro está fazendo fora do Governo Dilma?  Não é falta de bons quadros. O problema é não saber escolher as pessoas certas para os lugares certos na hora certa.

    O que zé da justiça continua fazendo no governo Dilma? Nada, absolutamente nada.

  6. Vira-latas

    Nassif, 

    O nosso grande chanceler peca nas entrevistas. Como posologia diária, assistir (não precisa decorar!) 3 vezes ao dia entrevista feita aqui mesmo com o Sr. Bandeira de Melo.

    Não é complexo de vira-latas não, é vira-lata mesmo. Saberia o ministro Amorim que um dos grandes concursos de O Globo nos anos 50 era de cachorro vira-lata. Repito: cachorro vira-lata. Muito bem organizado. A final era num domingo. Os vira-latas classificados iam para o campo do Vasco, e lá, com madrinha e tudo, era coroado o vencedor. Torcida, claque, choros e abraços. Tudo muito organizado.

    Tem-se impressão que nosso Chanceler está se desculpando. Oportunidade e liberdade de crítica é uma coisa, porém, ser contra sua terra é outra. Não é questão ideológica. Longe disso. Não sou anti-democrata. É questão de nacionalidade. É ser vira-lata mesmo. Não é complexo. É bíblico. É só ler duas ou três linhas. Esse conceito já vem da tecitura da Primeira Aliança abraâmica. 

    Diz nosso chanceler: talvez não seja questão econômica. Então é questão de quê? Olhos azuis?

    Ontem, a presidenta Dilma, num pronunciamento totalmente fora de hora, em linguagem ofegante, puxando ar para respirar, aplaudiu, defendeu, enobreceu a liberdade de imprensa. Cáspite! Só faltou dizer que adora golpe, Moro, Youssef e que tais. Tudo fora de hora.

    Positivamente, ainda não aprendemos o que seja liberdade de imprensa. Já era tempo de não se confundir imprensa com empresa. Já era!.        

    1. Exatamente. Há um problema

      Exatamente. Há um problema sério com esses “cavalheiros” do PT: eles jamais chamam as coisas pelo nome.

      São xingados de tudo que é nome mas ficam cheios de dedinhos com essa oposição e essa subintelectualidade que grassa na imprensa nacional.

  7. O pig tem a doença do vira-lata louco

    Esse cara é muito bom. Sua analise aprofundando o complexo de vira-latas abordando a questão do “conforto da dependência” é bem interessante. Vale a pena algum teórico seguir essa linha.

    Mas coomo não sou um intelectual fico nos meus achsimos. Eu acho por exemplo, já que o assunto é imprensa, que o pig é o núcleo duro do vira-latismo brasileiro, ou do “conforto da dependência”. De fato, se pensarmos na (falta de) qualidade de nossa grande imprensa, em comparação com a das outras grandes democracias, só podemos nos sentir o mais sarnento dos vira-latas.

    O pig tem a doença do vira-lata louco!

    1. Perfeito, Juliano.A

      Perfeito, Juliano.

      A dependência e a sabujice do PIG em relação aos clientes anunciantes é explicita.

      É de causar perplexidade a mais pura alienação, sim, alienação do pensamento social brasileiro em relação às consequencias disso.

      A ciência política abandonou completamente o tema: falam dos três poderes, de procedimentos e só

      Na época em que os materialistas estruturalistas (da linha de Althusser) falavam de “aparelhos ideológicos” via-se análises muito mais interessantes, embora insuficientes. Hoje falam das condições materiais sem dar a mínima para os processos de formação da vontade, das ideias e das crenças.

      Outros pararam no “fluxo de comunicação em duas etapas” e não saíram nunca mais.

      A única louvável exceção é o “Manchetômetro”, do João Feres Júnior, que parece carregar o bastão do Marcus Figueiredo.

      Ah, tem o Jessé de Souza também. A nomeação dele pro IPEA, inclusive, foi uma rara e excelente notícia.

       

  8. Basta ver a origem das

    Basta ver a origem das famiglias que controlam a mídia nativa. São todos da época dos barões do café, continuando sua luta para que o país não passe de um exportador de matérias primas.

    Veja o caso da borracha, por exemplo. Nunca saímos da era do extrativismo, desde que o país era o principal produtor do latex, que veio a perder esse protagonismo, sem nenhum avanço no processo, para Sumatra ou Bornéo, sei lá.

    Continuando com o café, que exportamos em grão, para ser beneficiado em outros países e acabamos importando sachês, como é o caso do Nespresso. Nem falar do cacau.

    Finalizando, essa tese do conforto da dependência faz muito sentido, observando-se o comportamento dos nossos empreendedores como mencionei. Ser produtor e estar antenado com as necessidades do mercado dá muito trabalho. Se exportar matérias primas e isso render uns trocados para aplicar no mercado financeiro já está de bom tamanho.

    Lembranças do Barão de Mauá.

  9. ARQUÉTIPO DO ESTRANGEIRO
     Há mais de 15 anos, no artigo “Santo de Casa não Faz Milagre”, o professor Miguel Caldas da Escola de Administração da FGV destaca o problema  da excessiva fixação brasileira pela figura do “estrangeiro”. A conseqüência natural  é que ficamos cegos para nossos melhores talentos, e inibimos o surgimento de novos talentos.  Ele constata nossa “mania nacional de acreditar que nada neste país presta  e de que qualquer coisa com algum valor tem de vir “de fora”…..Faz três questionamentos: “Por que a gestão brasileira é um campo de estudo e um ambiente de trabalho essencialmente importado? Por que muito do que importamos se mostra pouco aplicável ou mesmo inútil a nossa realidade? Até que ponto de fato utilizamos o que importamos, além da típica retórica organizacional de modernidade?” Usa o símbolo inspirado em Yung, o “arquétipo do estrangeiro” para ilustrar nosso complexo de inferioridade como nação e como cultura periférica, que seria uma manifestação do inconsciente coletivo” da sociedade brasileira.  O tema é abordado na tese de doutorado em administração de 2010 analisando o impacto das culturas regionais na cultura das empresas e negócios (Henrique C. M. P. Barroso):   “Valorização do estrangeiro Destacamos agora uma característica que está presente na sociedade brasileira em diferentes dimensões, tais como a economia e a ciência, que é a valorização daquilo que vem de fora. A existência de modelos inconscientes coletivos, que são considerados padrões de excelência ou de felicidade, é comum na humanidade. Essas figuras arquetípicas estão presentes nos traços culturais brasileiros e uma delas é o estrangeiro. Na condição de colônia de Portugal, o Brasil sempre dependeu da figura do estrangeiro nas transações econômicas. Nesse sentido, Prado Jr.(2000, p. 20) afirma que, “se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois algodão, e em seguida café”. Toda a estrutura social brasileira voltava-se para atender ao estrangeiro, o que se aprofundou ao longo do tempo e vai marcar, para o autor, profunda e totalmente as feições e a vida do país. Desde o ciclo da cana de açúcar,depois o ouro, o café etc., a estrutura econômica foi voltada prioritariamente para o exterior.. A condição de colônia exigia esta dependência com o estrangeiro, porém, mesmo com a independência, a sociedade brasileira sempre cultuou uma relação em que se espelhava em outra nação como um modelo a ser imitado. Se no início era Portugal, depois foi a França e posteriormente os Estados Unidos, os países que dominaram o imaginário brasileiro sobre o país ideal .  Conforme ressalta Darcy Ribeiro: “A imitação ao estrangeiro não seria um mal em si, mesmo porque transplantaçõesculturais são inevitáveis e vêm associadas freqüentemente, a fatores de progresso. O mal residia e ainda reside na rejeição de tudo que era nacional e principalmente popular, como sendo ruim, porque impregnado da subalternidade da terra tropical e da inferioridade dos povos de cor. Gerações de brasileiros foram alienadas por esta inautenticidade essencial de sua postura, que os tornavam infelizes por serem tal qual eram e vexados pelos ancestrais que tiveram. Nestas circunstâncias, a alienação passou a ser a condição mesma desta classe dominante, inconformada com seu mundo atrasado, que só mediocremente conseguia imitar o estrangeiro, e cega para os valores de sua terra e sua gente . Este arquétipo estrangeiro encontrou terreno fértil no contexto organizacional brasileiro, com uma supervalorização de produtos e de idéias do estrangeiro, em detrimento de perspectivas locais de análise ou até mesmo de uma condição de adequação entre elas  consideram mesmo preponderante esta influência quando citam que, “quando falamos domundo dos gestores no Brasil, há uma valorização extrema de modelos organizacionais, metodologias e teorias geradas alhures, não havendo preocupação com a pertinência (funcional) desses modelos à nossa realidade” corroboram com tal condição brasileira quando afirmam que “as compras no exterior não incluem somente bugigangas diversas de toda a arte do globo, numa onda de consumismo tardio. O Brasil também importa, emgrandes quantidades e com critérios não menos duvidosos, idéias, práticas e até valores sociais”.

  10. O Amorin não ser convidado a

    O Amorin não ser convidado a permanecer no cargo foi minha primeira  grande decepção com a Dilma. Ali se sinalizava o que algo não estava bem nas suas escolhas. Mais do que escolher um ministro mediocre como o José Cardoso, mante-lo, mostra que Dilma jamais será uma estadista.

     

  11. Nesse caso, “mídia” deve

    Nesse caso, “mídia” deve incluir o blog do Nassif, com seus artigos de política externa escritos pelo Motta Araújo, verdadeiros panfletos de viralatagem.

  12. É coisa antiga.

    Acho que já publiquei isso aqui. Mas, como é pertinente… vai de novo!

    “(…) restauração da monarchia e até ditadura militar, reclamada em altas vozes das columnas de vários jornaes(…) Houve até político, litterato, jornalista, tido na conta de grande sabedor, que, com todo o desembaraço nos aconselhou a renúncia da independência e a submissão ao protectorado dos Estados Unidos… Tanto é profunda a incapacidade desses levianos directores da opinião brazileira! (…)”

    ROMERO, Silvio. O Brazil social, 1 – O problema. Revista do IHGB, Vol. LXIX, pte II pp.106/107. Rio de Janeiro, 1908.

    A desgraça do Brasil é que não temos elite; exceto a colonial. Que vive sob orgasmos duplos só de pensar em ter o “green card”. Pessoas… uma multidão delas, de zumbis, criaturas abjetas que não tem o mínimo senso de amor à terra que possui. Nasceram pra serem puxa sacos e vivem em liquidação por qualquer espelhinho. Um horror. E, são eles que de fato comandam ao menos 90 por cento do país; desde as gerências e diretorias de empresas privadas a até altos cargos governamentais, como o daquele ministro que tirou os sapatos.

    É desesperador!

  13. A Mídia e Burguesia Brasileira

       A mídia e a burguesia brasileira, vivem da Benícia e de pendência americana e europeia, ou melhor ela é o porta voz da Casa Branca, nesta terra adoradas por todos. Sempre em oposição a uma nação chamada Brasil, reconhecida como o futuro do planeta terra, Faz todo o sentido que utilizemos as intuições, ou seja, as emoções, no dia a dia, pois essas reações foram condicionadas – seja pela evolução do ser humano, seja pelo aprendizado, pela cultura ou pela experiência – Para lhe dar uma resposta correta sobre o termo “Vira Lata”. Portanto, Essa reação emotiva também pode nos conduzir ao erro, sobretudo quando lidamos com dilemas emocionais. Como podemos resolver este problema em que todos estão seguros de estar do lado certo?

       Acredito que o único meio é focando nas consequências. Se há uma opção entre a política (X) e a (Y), perguntamos qual vai melhorar a vida das pessoas. Portanto, temos de olhar todos os fatos para responder essa frase, em vez de selecionar apenas aquelas que amparam a solução que é mais simpática a nossos próprios sentimentos.

  14. Complexo de vira-lata

    Essa nossa imprensa se sente tão vira-lata, que até esconde do noticiário de TV, os milhões de dólares que tem em suas contas-correntes fora do Brasil e a LUTA que fazem para ter seus débitos com a receita diminuídos ou zerados. Eles não gostam de fazer OSTENTAÇÃO de suas riquezas.!!!!!!  Judiação !!!!!

  15. A contradição dos viralatas com relação a portugal

       Eles estão errados ao maldizer “a terrinha” afinal eles são a maior prova da competência portuguesa, a viralatice é uma obra que dura séculos com alicerces muito bem fincados pelos portugas que afinal já foram donos do maior império da terra, império do qual o Brasil era parte diga-se de passagem embora de forma completamente submissa. foi o primeiro dos impérios globais europeus e de certa foma o mais duradouro considerando a independência de Timor Leste. 

       O engraçado é que os portugueses também tem a capacidade de curar esse complexo instantaneamente é só um deles falar mal do Brasil que viram todos policarpos quaresma por aqui, acontece porque os viralatas mudaram de dono, é por isso que eu achava era bom a marra de argentinos e portugueses, pena que tá acabando(culpa do Lula), eles faziam o pessoal reagir. Talvez devido à uma suposta proximidade com hermanos e patrícios a submissão não é admissível, com a distância fica mais fácil o endeusamento dos northistas e a puxação de saco de longe é mais aturável para os capachos.

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