I-na-cre-di-tá-vel.
O cara acaba de perder as eleições. Agora quer voltar e comandar o partido (!) que levou à derrota pela segunda vez e cuja bancada encolheu de forma dramática. E ainda se sente à vontade para criticar o Presidente da República como se a farsa da “bolinha de papel” não houvesse ocorrido. E a mídia cobre isso como se nada houvesse acontecido em 31 de outubro passado.
Da Folha
Painel: Serra diz que errou ao defender manutenção da CPMF
DE SÃO PAULO
Durante reunião com tucanos e outros aliados ontem no Congresso, o ex-governador José Serra (PSDB) fez um “mea culpa” a respeito de sua posição em defesa da CPMF, quando da derrubada do imposto, em dezembro de 2007, informa o “Painel” da Folha, editado porRenata Lo Prete
José Serra se reuniu no Congresso com lideranças do PSDB para fazer um balanço da campanha eleitoral
Euer”Eu errei”, afirmou o candidato derrotado ao Planalto, reconhecendo que isso o colocou em choque com lideranças do partido, em especial no Senado.
A visita-surpresa foi entendida como primeiro passo do ex-governador de São Paulo para tentar ocupar a presidência do PSDB a partir de 2011.
O caminho, porém, não será tranquilo. Há forte oposição interna à ideia de lhe dar novamente o comando da sigla.
Na visita, ele também rebateu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cobrou um pedido de desculpas do tucano pelo episódio da “bolinha de papel” durante a campanha presidencial.
Serra disse que Lula está em campanha para 2014 ao “mentir” uma vez que foi de fato atingido por um objeto durante visita ao Rio de Janeiro –além de uma bolinha de papel.
“Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República”, afirmou.
Em duros ataques a Lula, Serra disse que o petista vai deixar uma “herança bastante adversa” para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país.
“Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações.”
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