A ofensiva de Bolsonaro contra o Inmetro visa facilitar a falsificação de combustíveis

Se há um objetivo claro nos arroubos de Bolsonaro, qual o motivo de taxar de idiota sua atitude de tentar acabar com o Inmetro? É pela supina ignorância de não entender a relevância do Inmetro para a economia brasileira.

Não interprete a ofensiva de Jair Bolsnaro contra o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) como apenas uma demonstração a mais de ignorância sólida. Há um objetivo disfarçado em todos esses movimentos, que é abrir espaço para a ampliação do crime organizado.

Foi assim nos episódios em que tentou tirar fiscais da Receita do porto de Itaguai, depois de recordes de apreensão de contrabando, pois é a porta de entrada no país não apenas de contrabando comum, mas de armas.

Foi assim também no decreto que facilitou a vida das vaquejadas, campo preferencial de lavagem de dinheiro das milícias.

E foi assim com o Inmetro.

Não foi apenas uma demonstração a mais de imbecilidade a afirmação de Bolsonaro que ‘implodiu’ o Inmetro e mandou ‘todo mundo embora’.

 

Só um completo imbecil para não entender a importância de um órgão de metrologia nas economias modernas. Mas um imbecil com objetivo, que não foi o de aliviar a vida dos caminhoneiros, ante as novas exigências do órgão.

O busílis da questão está no seguinte trecho da reportagem de O Globo:

Bolsonaro ainda criticou um plano do órgão para determinar a instalação de chips em todas as bombas de combustíveis no país para coibir fraudes.

Esse é o ponto.

Há um conjunto de atividades clandestinas utilizadas por organizações criminosas ou pelo chamado lúmpem do empresariado. São os que exploram nichos como bingo, manicômios, clínicas psiquiátricas, escolas para deficientes e, no caso das milícias, transporte público, construções irregulares em áreas de preservação, venda de gatos e de gás, venda de proteção privada, adulteração de combustíveis e de cigarros.

Aqui, um vídeo de agosto de 2019 mostrando como avançava o fortalecimento do crime organizado através da desmontagem dos instrumentos de regulação da economia

 

A falsificação de combustíveis é mais forte de todas as atividades criminosas.

Vá para a home de O Globo. No mesmo espaço em que Bolsonaro fala sobre o Inmetro, há o banner principal, do patrocinador oficial do carnaval carioca, a Refit, antiga Refinaria de Manguinhos, envolvida até o pescoço com Eduardo Cunha. Trata-se de uma refinaria sem nenhuma indicação que continue refinando petróleo. Há anos é suspeita de ser o polo central de venda de sonegação de combustíveis, e atuando impávida, graças a uma blindagem ampla e irrestrita inclusive do Judiciário.

Meses atrás um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro me condenou a R$ 20 mil de multas por “difamar” Eduardo Cunha. A matéria em questão falava justamente do envolvimento dele com a refinaria.

Se há um objetivo claro nos arroubos de Bolsonaro, qual o motivo de taxar de idiota sua atitude de tentar acabar com o Inmetro? É pela supina ignorância de não entender a relevância do Inmetro para a economia brasileira.

O Inmetro é essencial para todas as exportações brasileiras, de industrializados ao agronegócio. Cabe a ele fiscalizar todos os laboratórios de certificação. E a certificação é peça essencial nas exportações. É através da certificação que o exportador sabe quais as especificações técnicas e legais de cada país para onde pretende exportar. É o certificado do Inmetro que assegurará sua entrada em economias avançadas, sem risco de barreiras técnicas no caminho. É a certificação que permite o fortalecimento das pequenas e médias empresas, para produzir componentes adequados para empresas maiores.

No caso do agronegócio, é a certificação de origem que dá ao comprador a garantia de produtos isento de doenças ou de crimes ambientais, ou mesmo produtos de marca da região.

É o Inmetro que define padrões de instalações elétricas, de carros, de instrumentos de saúde.

Por tudo isso, Bolsonaro, o imbecil, terá que recuar mais uma vez de sua imbecilidade. Mas deixa a marca da ação pertinaz em favor da economia do crime.

Pergunto: até quando permitirão esse desmonte da economia e todos esses passos para fortalecimento do crime organizado?

 

Luis Nassif

38 Comentários

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  1. Tive um péssimo presságio quando se consolidou o Golpe na Dilma: o de que o Brasil, pela natureza do Golpe poderia entrar entrando numa espécie de era de desmonte do Estado chinês, com a Guerra do Ópio, a Revolução Taiping e o fim da dinastia Qing – melancolicamente bem representado no filme “O Último Imperador” – até a vitória de Mao. Um século.
    Infelizmente nada de alentador até agora.

    1. Já que vc está se fazendo de burro, vou lhe tratar com tal. Nassif disse que não tem combustível falso no Brasil? Não. Ele disse que combustível falso é ilegal, é crime, e que a implosão do Inmetro visa a legalizar o combustível falso. Daí quem vai lucrar com isso?

  2. Sugestao de reportagem

    Esse governo coloca anti-gestores para que trabalhem contra aquilo que os orgaos publicos tem como funcao a desempenhar e a lista é enorme:

    Para o Inmetro, alguem pra deixar agua na gasolina
    No Ibama, alguem a favor das queimadas
    Na Educação, um analfabeto contra o saber
    As farmacias serao inundadas de remedios falsificados, fabricados pelas miliciaa
    Estamos virando um Grande Haiti.
    ……………..
    Vide Doutrina do Choque e Pavor, de Naomi Klein

    1. Pior que o Haiti. Lá foi feita uma revolução e a ousadia dos negros em fundar uma república ao derrubar um regime escravocrata nunca foi perdoada.

      Aqui é entreguismo gratuito mesmo…

    1. Estas certificacoes compusorias são usadas para reserva de mercado! As “normas” são feitas pelos maiores fabricantes. Usam o estado para se.proteger da concorrência! Quer provas?? Eu tenho!

  3. Lula está sendo processado até por medidas provisórias que, segundo o MPF, constituiam crimes de favorecimento. O Brasil será o único país do mundo moderno a ter um sistema judicial que atacou a economia formal em benefício da economia informal e criminosa.

  4. Angela Alonso

    Basta abrir os olhos para ver que a barbárie está por toda parte
    Enquanto isso, as reações civilizadas têm sido tíbias e tardias

    23.fev.2020 às 2h00

    Já quase ao fim de “À Espera dos Bárbaros”, o personagem de J. M. Coetzee cogita “um relato de como as pessoas deste posto avançado passaram seus últimos anos apaziguando suas almas à espera dos bárbaros.”

    A história deste autoapaziguamento pode ser contada no mundo imaginado do romance, mas está também no dia a dia do país real em que vivemos.

    Ao longo da última década, deterioraram-se todos os nossos padrões de civilidade. Evidências apareceram nas redes sociais e nas ruas, em sopapos no Legislativo, em rinhas no Judiciário, antes de chegar ao ponto agudo das bravatas do Executivo Federal. O que começou em grito chegou a sangue, que, a despeito do fosso que os separa, tocou a Marielle e a Adriano, a Bolsonaro e a Cid Gomes.

    A barbárie está por toda parte. Não se esconde, ao contrário. Os bárbaros eram eufêmicos antigamente, quando um ministro militar mandava às favas seus poucos escrúpulos. Agora, outro acaba seus rompantes sem aveludamentos, num sonoro “Foda-se”.

    Quem são os bárbaros? Ao longo de nossa história, a elite política sempre se viu como civilizada e civilizadora. Bárbaros eram os outros: os nativos, os africanos, os pobres.

    No Brasil, elites política e intelectual se constituíram entrelaçadas, com os políticos escrevendo ensaios, colunas de jornal, poemas, e os letrados ocupando ou postulando postos políticos. Esta indistinção original criou uma ilusão de ótica, a de que a elite brasileira, ou ao menos sua nata, tenha pendor civilizatório.

    A crença sobreviveu mesmo desaparecida a situação em que se enraizava, quando da autonomização da carreira universitária e da profissionalização dos partidos políticos.

    Crença ilusória porque nunca existiu uma parte sem a outra. Desde o Império, os ilustrados tiveram o nariz empinado e os pés no atoleiro. Elegiam-se graças a chefes paroquiais escassos em latim, mas com bolsas fartas e métodos sanguinários.

    A parte chique da elite nacional acalenta desde então o sonho de domar sua parte menos nobre. Mas o barco iluminista redescobre sua âncora a cada tentativa de zarpar. Os processos políticos de abolição da escravidão, em 1888, e de promulgação da Constituição “cidadã’, um século depois, são emblemáticos das resistências da elite nacional a direitos universais e práticas civilizadas.

    A Constituição de 1988 é um feito civilizatório, com seus amparos a estratos sociais antes descobertos —dotações específicas para saúde e educação; proteção para meio ambiente, grupos indígenas e minorias sociais.

    Mas a Carta também abriu campo para membros iluminados da elite social se arrogarem funções de comando do processo civilizador. O ativismo judiciário, açulado por imprensa, partidos, intelectuais, ganhou este sentido. As consequências da hipertrofia estão à vista.

    De outro lado, muitas leis civilizatórias nunca desceram goela abaixo de parte da elite política que habita os rincões. Proteção ao trabalho, ao meio ambiente, de grupos indígenas, de minorias sexuais ou da maioria étnica contaram com sua animosidade. Idem para as políticas públicas democratizantes, como o SUS e o Bolsa Família.

    Muitos iluminados acreditaram que aprofundavam o processo civilizatório ao apoiar ações como o impeachment de Dilma. Supunham entrar numa operação controlada, capazes de dirigir os aliados xucros. Foi o contrário.

    Depois da eleição do atual mandatário, os mais otimistas ainda se apegaram à ideia de contar com parceiros nos ministérios. Mas, passado um ano, é ingenuidade crer que princípios civilizatórios orientem qualquer parte do governo ou que ele se divida em uma ala luminosa e outra escura.

    O governo é inteiriço ao tachar direitos individuais, serviços e políticas públicas como formas de “parasitismo”. Orienta-se pelo liberalismo do ministro da Economia, que veda às empregadas domésticas até a liberdade de sonhar.

    Suas piadas misóginas (como sobre a primeira-dama francesa) estão em sintonia moral com seu chefe. Além do ultraje particular à jornalista Patrícia Campos Mello, o presidente agrediu toda a imprensa, com banana gestual reiterada.

    Ante tudo isso, soa caçoada a declaração presidencial de que a democracia no país nunca esteve tão forte. Bolsonaro não está nem aí para a democracia. Nunca esteve.

    As reações civilizadas ao avanço da barbárie têm sido tíbias e tardias. Como reflete o personagem de Coetzee: “Alguma coisa tem me olhado direto na cara, e ainda não vejo o que é.” Basta abrir os olhos para ver que são os bárbaros. E já chegaram.

    Angela Alonso
    Professora de sociologia da USP e pesquisadora sênior do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.

  5. Janio de Freitas

    Bolsonaro e ministros expandem medidas danosas a sucessivos setores
    País se aproxima de uma situação-limite

    23.fev.2020 às 2h00

    Uma certeza se pode ter: a maluquice perversa a que o Brasil está entregue não terminará bem.

    Nos últimos dias houve outra mudança de tipificação e de grau nas tensões disseminadas por Jair Bolsonaro e sua tropa de choque. As palavras impeachment, queda, saída, providências das instituições, e mais variantes há mais de ano caídas em conformado silêncio, voltaram com força a tema de conversas e mesmo da imprensa. “A democracia é o regime da responsabilidade, o que implica a necessidade de punir a autoridade que se desvia da lei”, disse a Folha (“Sob ataque, aos 99”) sobre a conduta de Bolsonaro e lembrando-se de sua própria grandeza. Coube à Folha, no passado, dar outros problemáticos passos iniciais.

    Aproxima-se uma situação-limite. A inclusão de generais em torno de Bolsonaro tem a ver com a ditadura, claro, mas também com um motivo prático e imediato: formar uma guarda pretoriana, a partir da ideia de que nenhuma instituição ou movimento público confrontaria essa representação do Exército com a tentativa de um impeachment, que também a alcançaria.

    Esses generais, como o capitão que os comanda, são todos formados pela ditadura. Bolsonaro, no entanto, aumenta as extravasões da sua condição de alheio aos padrões dados como normalidade mental. Com seus ministros, expande as medidas danosas a sucessivos setores, não se interessa pelo desemprego, agrava os problemas de saúde e educação, submete-se aos exploradores legais e ilegais da riqueza mineral e florestal, ataca o Congresso e o Judiciário, leva o país a reverter tudo o que o fez respeitado nas relações internacionais.

    No nível mais pessoal, Bolsonaro não deixará de contrariar a quase unanimidade de apegados ao meio ambiente, refletir as suas posições racistas, homofóbicas, elitistas, pró-violência, e de menosprezo ao corpo feminino. Esse elenco breve de ações do governante improvisado e de conduta pessoal, em permanente agravamento, já seria suficiente para amplificar o cansaço de grande parte do país com sua desordem geral. Há mais, porém.

    Os indícios de ligação dos Bolsonaro com milicianos, ou mesmo com milícia, há tempos se mostraram suficientes para justificar providências legais e parlamentares. Aos bastante divulgados, juntam-se agora dois ainda mais incisivos.

    O primeiro é a revelação de visitas de Flávio Bolsonaro ao miliciano capitão Adriano da Nóbrega no presídio. Não era, portanto, coisa do foragido Queiroz a relação do miliciano com o gabinete parlamentar de Flávio, onde empregou parentes. A relação era com Flávio Bolsonaro, direta e íntima.

    A segunda revelação, feita pelo governador baiano Rui Costa, é a fraude de Flávio Bolsonaro para mostrar-se defensor, com Jair, de apuração rigorosa da morte de Adriano —como faria qualquer desinteressado da queima de arquivo. Flávio Bolsonaro exibiu nas redes um vídeo falso do cadáver, com marcas que seriam de agressão, e com etiqueta do IML da Bahia. Mas Adriano ficou com o ferimento de saída de uma bala nas costas, e o cadáver exibido por Flávio não tem tal perfuração. Nem o vídeo foi feito no IML baiano.

    Jair Bolsonaro, é interessante notar, foi o primeiro a quem ocorreu uma ligação das mortes de Adriano da Nóbrega e de Marielle Franco: “Já tomei as providências legais para uma perícia independente [de Adriano]. Sem isso, você não tem como buscar até, quem sabe, quem matou a Marielle”. A segunda perícia está feita, e quem vai buscar o que está por trás e por cima dos dois casos? A polícia da Bahia é a matadora de Adriano, a do Rio avançou no caso Marielle e, para indicar o(s) mandante(s), empacou. A Polícia Federal está sob Sergio Moro. E não seria inovadora a montagem de uma farsa para culpar o PT, como Bolsonaro já fez.

    A repetida agressão de Bolsonaro às mulheres, bem representadas por Patrícia Campos Mello, teve um efeito na opinião nacional que abalou até bolsonaristas graníticos, com exceção do empresariado graúdo, associado à Bolsa, a Paulo Guedes e daí a Bolsonaro. Somadas a esse efeito as outras produções de Bolsonaro e a contribuição do mais desequilibrado general Augusto Heleno, avançou-se mais. Na obscuridade.

    Janio de Freitas
    Jornalista

  6. A defenestração do Bostonaro pelo Trump é só uma questão de tempo. A eleição presidencial dos EUA se aproxima. O Bostonaro é apenas um apêndice do Donald Trump mas ele tá se transformando rapidamente numa apendicite e isso vai tirar votos do Trump. Este vai escorraçar aquele antes da campanha presidencial dos EUA.

  7. Volto a dizer que o Poder Judiciário, ao se fingir de cego, surdo e mudo para todos os abusos, todos os crimes e todas as imoralidades cometidas pelo governo, por juízes, por procuradores, etc… já está bem próximo de atingir o péssimo conceito de avaliação, que desfruta hoje o Poder Legislativo, através da degradante classe dos políticos. Porém, ainda pior que essa tragédia que denigre intensamente o Poder Judiciario é vermos que as Forças Armadas marchar em grande velocidade, na mesma direção do abismo ético e moral e que se colocam o legislativo e o judiciário, sem que se interesse em esboçar qualquer reação, para tentar sair dessa rota suicída de fingir que não vê o gravíssimo perigo que ameaça a ordem democrática, constitucional, social e o progresso ético, moral e intelectual. As Forças Armadas não pode, jamais, se permitir ao convívio com a podridão do esgoto político e miliciano.

  8. 1. Com ou sem Inmetro já existem fraudes e falhas nas fiscalizações.
    2. O Inmetro não irá acabar. Vai continuar existindo e fiscalizando igual ou melhor que antes. Até porque piorar deve ser impossível.

  9. Amigo, parabéns e muitíssimo obrigado pelo seu trabalho extremamente lúcido e útil ao nosso País.

    Não desista de nos informar e TRAZER a VERDADE.

    Gostaria de contribuir de alguma maneira com seu trabalho. Divulgando, escrevendo e captando parceiros.

  10. Será que o responsável pela matéria é petista doente? Dá pra perceber a raiva que ele tem do presidente Jair Bolsonaro. Discordar das atitudes de um presidente é normal e necessário. As críticas são importantes. Mas o modo como essa matéria foi redigida mostra a falta de ética e profissionalismo do seu autor. Um profissional não pode misturar sentimentos pessoais na execução de seu trabalho. Que Bolsonaro seja uma pessoa de pouco trato com as pessoas isso todos já sabem, o que também não é certo para o chefe de estado de um País. Mas um profissional, que estudou, que deveria se portar educadamente e de maneira ética e profissional, não pode redigir uma matéria com expressões tão pobres assim. Sugiro que melhore o nível de suas matérias.

    1. “Mas um profissional, que estudou, que deveria se portar educadamente e de maneira ética e profissional, não pode redigir uma matéria com expressões tão pobres assim. Sugiro que melhore o nível de suas matérias.”

      É provável que você tenha razão.
      Talvez o articulista devesse expressar-se como o seu amado presidente, dando-lhe uma banana, pondo em dúvida a sua masculinidade ou referindo-se a ela pelo tamanho.
      Veja que seu presidente também “estudou”, foi eleito e é amado e admirado por pessoas como você, de maneira que a única pessoa doente nesse diálogo é você, que apesar de gostar de ser tratado com brutalidade, vem cobrar gentileza alheia.

  11. Apesar de ser muito importante resolver o problema da falsificação de combustivel, o foco está errado na questão levantada prlo Nassif.
    Em set/19 o presidente da ABDI denunciou um contrato de favorecimento que o Inmetro fez com a empresa CERMOB de BH. Ele denunciou o Sr Carlos da Costa , assessor do Bolsonaro, como o responsavel pela falcatrua que geraria 1 bilhão para os envolvidos !!
    Na epoca Bolsonaro demitiu o presidente da ABDI e manteve o Sr Carlos da Costa e cia.
    Se vocês procurarem vão encontrar qur os empresários da Cermob foram DENUNCIADOS pela Polícia de Minas Gerais pelo mesmo tipo de contrato feito com a Prefeitura de Itajubá. PESQUISEM.
    Essa empresa tem pessima reputação e é de propriedade de socios do grupo ASAMAR (que é dono fos postos ALE).
    Não dou a favor do Bolsonaro mas espero que ele não leve à frente essa contratacao fraudada, ilegal e que gerará propinas milionárias !!!

    Segur um link:
    https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://asmetro.org.br/portalsn/2019/09/07/ex-presidente-da-abdi-denuncia-contrato-de-r-1-bilhao-para-certificacao-digital-que-envolveria-o-inmetro/&ved=2ahUKEwi4pfPp_ejnAhXbDrkGHUsKDYwQFjABegQIBhAF&usg=AOvVaw0t5XqUh_J2HsmVcZWcS7z-

  12. O articulista faz uma análise radical e não presta qualquer serviço ao entendimento claro do problema. É óbvio que certificações são essenciais para a vida econômica atual. Entretanto, o Inmetro é mais um dos órgãos federais que cria uma burocracia gigantesca para depois vender facilidades para as empresas. É o Inmetro que define coisas como forçar toda a construção civil do país a adotar tomadas de 3 pinos, mesmo que só houvesse um único fabricante na época, que foi quem propôs a mudança de padrão. Além disso, na Europa, existem 20 regulamentações gerais, cobrindo todos os produtos da economia. O Inmetro tem 330 regulamentações e mais dezenas de subregulamentações. Esse é mais um dos inúmeros fatores a prejudicar a atividade produtiva. O Inmetro não tem de ser eliminado e sim modernizado e transformado numa agência regulatória, como é no restante do mundo. Espero que a nova gestão faça isso. Quanto ao articulista, ele está cada vez mais radical e menos relevante.

  13. “Bolsonaro ainda criticou um plano do órgão para determinar a instalação de chips em todas as bombas de combustíveis no país para coibir fraudes.”

    O presidente da desrepublica é conta a coibição de fraudes… Esta tudo Serto neste Pais governado por facções..

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