A Usina Verde do ABC

 

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24/01/2013 – ENERGIA
MARINHO OFERECERÁ USINA VERDE PARA DESTINAÇÃO DO LIXO DE TODA A REGIÃO
Por: Karen Marchetti  ([email protected])

 
P ara a usina atender na sua capacidade total precisará de mais lixo do que a cidade comport. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
P ara a usina atender na sua capacidade total precisará de mais lixo do que a cidade comport. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
 
 
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Prefeituras do ABCD poderão contar, a partir de 2015, também com a energia produzida pela queima do lixo

Ao assumir a presidência do Consórcio Intermunicipal, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), anunciou que pretende oferecer a futura usina  destinação de lixo da cidade, chamada usina verde, para a utilização das outras seis cidades da Região. As prefeituras poderão contar, além de um novo espaço para destinação do lixo com a energia elétrica gerada a partir da queima do lixo.

Marinho disse que irá aproveitar o seu mandato frente a entidade regional para discutir com os prefeitos de que maneira os municípios poderão usufruir da usina a partir de 2015, previsão para o funcionamento.  

“Quero acertar com os prefeitos uma solução regional sobre a destinação do lixo. A Região está mais adiantada, se comparar com outras, neste assunto. Teremos a usina de lixo de São Bernardo que poderá ser usada pelos outros municípios do ABCD. Mas é um debate muito no início e essa geração de prefeitos tem vontade de solucionar. Vamos caminhar para isso”, disse Marinho, sem citar detalhes da sua proposta.

Das sete cidades do ABCD, apenas Santo André tem aterro próprio, porém, a capacidade está no limite e hoje tem contrato com três aterros privados para atender a demanda, assim como os demais municípios.  

De acordo com Marinho, o custo para levar o lixo para o aterro é muito alto e transferir o serviço para a usina de São Bernardo vai gerar economia. Além disso, a principal matéria-prima da usina para gerar energia é o lixo (não-reciclável) e para a usina atender na sua capacidade total precisará de mais lixo do que a cidade comporta. A distribuição da energia, depois que o equipamento estiver em funcionamento, será feita pela concessionária operadora, no caso do Estado de São Paulo, é a AES Eletropaulo.

No processo de geração de energia, será utilizada água da Represa Billings. A água aquece em alta temperatura no contato com o calor da queima do lixo, transforma-se em vapor e movimenta turbinas. Parte da água retirada da Billings será devolvida ao reservatório com menos impurezas. 

A Prefeitura assinou no ano passado o contrato de PPP (Parceria Público-Privada), válido por 30 anos, com o consórcio de empresas SBC Valorização de Resíduos Revita, e prevê investimento de mais de R$ 600 milhões.

O grupo será responsável pela instalação do Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos, que inclui usina de lixo no Bairro Alvarenga. Na unidade, será realizado desde o tratamento e reciclagem do lixo até a geração de energia limpa por meio da incineração, que poderá abastecer, no mínimo, 200 mil residências.  Atualmente, a Prefeitura e o consórcio de empresas estão fazendo um estudo para despoluir a área onde será construída a usina e onde funcionava o antigo lixão. Depois de despoluir a área, começará a ser construída a usina.

Paralelo ao estudo, está em processo de organização o início a coleta seletiva na cidade. O projeto piloto será no bairro Rudge Ramos. Outra medida adotada será a ampliação das cooperativas de reciclagem. 

Redação

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