Advogados discutem impugnar carteira da OAB de Sergio Moro

“Ele não terá vida fácil na planície”, diz Marco Aurélio de Carvalho, um dos fundadores do Prerrogativas

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Advogados ligados ao grupo Prerrogativas discutem se entrarão com uma ação para que o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro seja impedido de exercer a advocacia.

Segundo reportagem da Folha, integrantes do Prerrogativas Suspeição (subgrupo do Prerrogativas que debate especificamente as questões relativas a Moro) debatem impugnação de eventual solicitação de Moro à OAB. “Não há consenso, neste caso, entre os integrantes”, diz o jornal.

“Nós não temos uma questão fechada sobre esse assunto. Eu, por exemplo, sou contra a hipótese de impugnar a carteira dele. Embora eu considere que ele desrespeitou as prerrogativas dos advogados e desonrou a cadeira de juiz, sou contrário a hipótese de ele não ter a carteira, porque acho que isso não pode virar uma regra”, disse o criminalista Antonio Carlos de Almeida, o Kakay.

Já Marco Aurélio de Carvalho defendeu que Moro não merece exercer a advocacia pelo tratamento que despendeu contra defensores de réus da Lava Jato. “Apesar do impasse, já existe o esboço de uma petição contra a concessão da carteira da OAB para o ex-juiz”, pontuou o jornal.

O grupo Prerrogativas já moveu duas representações na Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra Moro, após sua saída do Ministério da Justiça.

Ele é acusado, entre outras coisas, de violar o Código de Ética do Servidor ao não denunciar as irregularidades de Bolsonaro, de negociar favores em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal e de pedir vantagem pessoal (pensão para a família) para assumir o cargo de ministro.

“Ele não terá vida fácil na planície”, disse à Folha Marco Aurélio de Carvalho.

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Redação

8 Comentários

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  1. Moro aparecer aprovado para a OAB vai ficar esquisito pra caramba. QQ estudante de primeiro período , se pergunta como um sujeito com esse português e conhecimentos pífios de Direito, ingressou na magistratura ( e, com mestrado e doutorado, em tempo recorde,reza a lenda) . Um magistrado que condena sem provas, por fatos indeterminados, entende como proprietário um visitante e desconsidera documentos oficiais em nome de convicções pessoais e, em toda sua carreira como aluno de graduação, mestrado, doutorado e, depois como magistrado, nunca ou viu o leu a palavra CÔNJUGE, vai ter que fazer muito esforço para convencer milhares de bacharéis que a Ordem barra todos os semestres, da lisura do processo de seleção.

    1. Acho, que esse é o momento do poder judiciário brasileiro, em respeito ao cidadãos que lhes pagam os seus vencimentos e à CF e à verdade, começar de forma imparcial, passar a limpo os atos desse Cidadão prejudiciais ao ao povo e ao país e, de forma transparente, protiva e ágil, começar a analisar, apreciar e promover julgamento justo e público, de suas pendências com a justiça do Brasil.
      Isso, sem dúvidas, somaria pouco mas, alguns pontos no conceito de justiça imparcial do STF, que ainda não alegra e nem acrescenta muito, na sua confiabilidade plena, face o seu enorme passivo de baixa confiabilidade, acumulado com sua passividade contrário à democracia e ao estado de direito, nos golpes de estado: militar/elitista/parlamentar/empresarial/midiático/civil, de 1964 a 1985 e de 2016 além, de ter comportamento parcial com governos democráticos do país.
      A hora é essa e agora, de resgate pleno, de sua confiabilidade e respeito dos cidadãos, de acordo com o que dispõe a CF e as leis instituídas de que, realmente, todos são iguais perante a lei e, que a lei é para todos, igualmente.
      Nenhuma nação civilizada, se desenvolve sem que esteja fundamentada e valoriza a verdade, o direito e a justiça imparcial pró-ativa e ágil.
      Por ocasião da Constituinte de 1988, seu maestro já advdrtia: aquele que trai a Constituição Federal, é traidor da pátria. Pensem nisso e tirem os pés do chão, pois, cerca de 220 milhões de brasileiros, vós contemplam.
      Paz e bem.
      Sebastião Farias
      Um cidadão brasileiro nordestinamazônida

    2. De fato. Impressionante como ele conseguiu passar no disputadíssimo concurso da magistratura federal com o nível dele. Engraçado é que quem é Juiz geralmente passou em vários outros concursos antes e acho que não é o caso do Moro. Do mesmo modo não sei como Weintraub conseguiu estudar Economia numa universidade federal… impreCionante. Em relação ao Moro fazer a prova da OAB: não será necessário, pois ex-juiz já tem direito à carteira.

    1. Quase que ele sossega, com aqueles dois bilhões e meio de reais para criar uma “fundação”. Aí, não deu certo, coitado, né?

  2. Acho que o interesse pela carteira da OAB será para abrir o caminho prá receber o “prêmio” a “compensação”, através de honorários, pelos “serviços prestados”.

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