Jornal GGN – As brigas nos bastidores do governo Jair Bolsonaro se intensificaram após o recente pronunciamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que os conselhos para furar o teto de gastos estão levando o presidente para uma “zona de impeachment”.
Em entrevista à jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, um auxiliar do presidente que defende o avanço das obras federais para enfrentar a crise chamou Guedes de “o maior fura-teto” do governo.
Adjetivos como “idiota”, “bobo político” e “primário” também foram usados contra o ministro da Economia, que estaria se limitando a repetir palavras sem sentido prático.
Ao manter esse posicionamento contra o aumento de gastos, Guedes estaria fazendo Bolsonaro e o país vivenciarem uma narrativa falsa, uma vez que a crise por si só aumentou o déficit fiscal e explodiu o teto – assim, a ala desenvolvimentista acredita que o acréscimo de programas sociais e obras nas ações emergenciais não mudaria a situação fiscal de forma considerável, mas ajudaria o país a se recuperar e a popularidade de Bolsonaro (que já é candidato à reeleição presidencial) seria alavancada.
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“Idiota e primário”. Quanta delicadeza para qualificar um ultraliberal . . .