Jornal GGN – Jair Bolsonaro tentou emplacar um amigo pessoal de longa data numa gerência-executiva da Petrobras, mas a estatal dispensou a indicação, afirmando que Carlos Victor Guerra Nagem, conhecido como Capitão Victor, não tem experiência para assumir o cargo de segundo escalão, cujo salário é de R$ 50 mil.
Ex-candidato do PSL, Capitão Victor foi indicado por Bolsonaro para a gerência-executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. O presidente da estatal, Roberto Castello Branco, defendeu a sugestão polêmica.
“A indicação causou polêmica e chegou a ser questionada por sindicatos, que alertaram sobre descumprimento do plano de cargos da companhia, já que Nagem nunca havia assumido cargo comissionado e, portanto, não cumpria os requisitos mínimos para assumir a função”, lembrou a Folha desta quinta (14).
À época, Bolsonaro recorreu ao Twitter e afirmou que “a era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo”. Depois, apagou a mensagem e tentou defender o currículo do amigo.
Segundo a Petrobras, Capitão Victor tem “sólida formação acadêmica” mas “não possui a experiência requerida em posição gerencial que é necessária à função.”
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No governo Bolsonaro as coisas funcionam assim: quem não teve competência para se eleger, tem competência para ganhar uma boquinha pública qualquer.
Não passou no teste psicotécnico, provavelmente………