Amigos, o Guto vai ser avôôô. O que há à mais de novo, em nossa velha amizade?

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A juventude não é um tempo de vida – é um estado de espírito” (YOUTH POEM, de Samuel Ullman, 1918 – “Youth is not a time of life – it is a state of mind).

Caros e nobres amigos,

Diante do milagre da vida, depois de desfrutar os prazeres da ‘pequena morte‘ no gozo, prazeres da vida no tempo, tempo descontinuo e cíclico, nascer e morrer, morrer e nascer, poucas outras coisas tem essa sublime importância em nossas vidas, como a alegria, as amizades e a família, “a vida como ela é“.

Gostaria de registrar também que em nosso encontro na casa do Paulão na Copa, comentamos o óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues, que qualquer um, entre Guto, Neilor, Cláudio e Paulo, poderiam ser avô a qualquer comento, e o Gutão saiu na frente novamente, pois foi o primeiro a se casar.

Em nosso último encontro na EEL em Lins, celebrando um quarto de século de formandos e três décadas desde nosso primeiro contato de bicho para bicho e outros bichos. Estou aqui buscando ganchos, e temos vários, para registrar nossos encontros, celebrações, amizades e companheirismo, uma relação que é como uma extensão de nossas famílias.

E nesse encontro, diferente do que ocorreu em diversas oportunidades anteriores, por motivos outros, os filhos, as filhas e as esposas não participaram, com excessão das esposas do Milton ‘‘cascável‘ e do Chicão; mas tiveram aqueles adolescentes  que não gostaram e bateram o pé, como foi comentado em nossas rodas de bate papo: “pai eu quero participar, porque eu não posso participar?”

É meus caros e nobres amigos, o tempo passa, o tempo voa, mas “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

Vislumbrando os encontros vindouros, para se tornarem mais frequentes ainda, digamos nos próximos 25 anos, que está logo ali, mais ou menos quando o Gutão se tornar bisavô, hehehe…, essa é uma aposta que todos gostaríamos de chegar e até ir além, mas a vida é uma caixinha de surpresa, então vamos tentar enganar o tempo, fazer como constatou o psicólogo Daniel Kahneman, a intensidade da convivência é mais importante do que o tempo e a durabilidade.

E nós temos um exemplo claro sobre esse fato em nossa jornada, o José Henrique, o famoso “Zé Gabarito”,  que no primeiro ano tinha fama de não estudar, só tocar violão e tirar nota 10, daí o apelido apropriado e não poderia ser outro. Mas vejam, o Zé Henrique ficou só um ano estudando conosco na Escola de Engenharia de Lins, se transferiu para outra escola, porém o fato mais interessante é que, continuamos em contato com ele desde então, ou seja, nossa relação de amizade já mostrava sinais de gana, força e harmonia, desde o início quando nos conhecemos.

Millôr Fernandes, disse ao fazer oitenta anos, “alô moçada, quando eu disser no meu tempo, eu quero dizer, daqui a dez anos“, parafraseando-o: alô amigos, quando nós dissermos, em nosso tempo, queremos dizer, daqui a vinte e cinco anos.

Como diz o início do poema de Samuel Ullman, YOUTH POEM, escrito quando ele tinha 78 anos, no início do século XX, “A juventude não é um tempo de vida – é um estado de espírito” (Youth is not a time of life – it is a state of mind).

E lanço aqui uma aposta, para os mais sedentários como eu, aproveitando que amanhã é segunda feira e hoje dia de finados, no próximo encontro vou estar uma dúzia de quilos a menos, estou no meio entre os acima do peso, digamos, entre o Neilor e o Sorriso, um acima do peso e o outro obeso, ou tomo uma atitude e vou para o time do Paulão e do José Pedroso, ou vou fazer companhia ao Sorriso, hehehe. Quem viver verá.

Então vamos brindar aos prazeres e alegrias da vida, um brinde aos primeiros e novos avós da turma, Gutão e Valéria, as moças que faz aniversário essa semana, a Vitória Ferraz e a Lais Borges, as nossas amizades e companheirismo, as famílias e a vida, pois como diz outro poeta, o fingidor, tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Querida e futura mamãe, Mayne,

Mayne

(A barriga do pai ainda é maior que a da filha)

Meu presente para seu bebê não terá segredo, será o mesmo presente na essência (muda a cor se for menina ou menino) dos últimos anos aos filhos(as) de amigos e sobrinho(as), como o da Letícia em 12/11/2010, minha sobrinha:

Querido e bem-vinda Letícia: Tu és o fruto da vida e do amor, um presente divino e maravilhoso para seus pais e todas as pessoas que te amam.

Meu presente a você (que um dia vai ler esse mensagem), está simbolizado e nascendo numa pequena muda de Ipê, tão delicada quanto você.

Você está chegando com a primavera, uma das estações que simboliza o sentido da vida, a fé e a confiança que os homens têm na natureza.

As árvores, Letícia, desde os povos da antiguidade têm essa crença, esse espírito sagrado de representar a continuidade da vida. Para celebrarmos a chegada de um presente sagrado e divino que vem dos deuses como você, um presente da mãe-terra, muda de Ipê-rosa a ser plantada no sítio:

“Que sua vida tenha a força e a duração desta árvore”.

Ipê rosa

Beijos,

Tio Wardo.

Minha sobrinha, Letícia com um ano:

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Saudações, forte abraço a todos e beijos no coração

Oswaldão

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Redação

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