Jornal GGN – Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, encontram-se em um conflito que atingiu seu ápice na última semana, quando Guedes a tornou oficial quando anunciou a “debandada” em sua equipe.
Na ocasião, Guedes aventou a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro sofrer um processo de impeachment caso continue ouvindo conselhos de ministros “fura-teto”, em um recado direto a Marinho, que tem liderado a movimentação pelo aumento das despesas com obras, mesmo que isso represente o estouro do teto.
Segundo o jornal Correio Braziliense, Marinho não está sozinho na questão: ao seu lado, estão os ministros militares com assento no Planalto, sendo o mais próximo dele o chefe da Casa Civil, Braga Neto, além do secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, e do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Marinho também conseguiu se aproximar do Centrão por conta da ligação com o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Por outro lado, Guedes também diz ter apoio para levar sua agenda adiante: neste caso, do próprio presidente Jair Bolsonaro, além dos filhos do presidente – tanto que Guedes e o Marinho são chamados de “inimigos cordiais” entre amigos do ministro da Economia.
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É o confronto que não traz nenhum ganho à população. Um sai, ótimo, o mercado grita, mas diminui a fúria destruidora do ultra liberalismo. O outro lado ganha, continua a política – necessária – dos 600 reais, ou algo equivalente. E Bolsonaro cresce, e muito. Estamos no buraco negro! https://refazenda2010.blogspot.com/