Anderson Torres tem depoimento marcado na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara do DF

CPI instaurada na Câmara Legislativa do Distrito Federal pretende ouvir 8 pessoas envolvidas com a tentativa de golpe até o fim de março

Foto: Câmara dos Deputados

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, deve depor à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal no próximo dia 9 de março.

Torres, um dos responsáveis pela falha na segurança do DF em 8 de janeiro de 2023, dia da invasão de bolsonaristas radicais à Praça dos Três Poderes – será o único depoente do dia, e suas declarações estão sendo consideradas algumas das mais importantes para a elucidação de diversos pontos sob investigação pela CPI, diz a instituição.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos determinou a oitiva de 8 testemunhas. Os primeiros ouvidos foram o ex-secretário executivo e secretário adjunto de segurança do DF Fernando de Souza Oliveira; e a ex-subsecretária de inteligência da mesma pasta, Marília Ferreira Alencar.

Próximos depoimentos

No dia 16 de março, serão ouvidos os coronéis Jorge Eduardo Naime e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues. No dia 23, o ex-secretário de Segurança Pública do DF que ocupou o cargo até o início de dezembro do ano passado, Júlio de Souza Danilo e o tenente-coronel da Polícia Militar do DF Jorge Henrique da Silva Pinto, serão interrogados.

No dia 30, a oitiva do ex-comandante da Polícia Militar do DF, coronel Fábio Augusto Vieira, deve encerrar esta etapa de oitivas da CPI. Em seguida, os parlamentares vão definir as datas dos próximos convidados e convocados para a comissão.

Compartilhamento de provas

A CPI autorizou requerimentos que já estão sendo enviados para os devidos órgãos e que pedem, entre outros itens, compartilhamento de todas as informações sobre os atos antidemocráticos de 12 de dezembro e de 8 de janeiro que estão sendo investigados pela Polícia Civil com a comissão, a quebra do sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Anderson Torres e envio, pela Polícia Militar do DF à  CPI, da relação de todos os policiais que estavam designados para o acompanhamento dos manifestantes em 8 de janeiro.

Com informações da Câmara Legislativa do DF

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