Jornal GGN – O ex-presidenciável Fernando Haddad (PT) encerrou neste sábado sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, após ter sido atacado pelo próprio diário em um editorial que o chamava de “poste” de Lula e o acusava implicitamente de defender a elegibilidade do petista de olho em sua própria candidatura presidencial em 2022.
Haddad defendeu a candidatura de Lula no Twitter, em resposta a um artigo no jornal concorrente, o Estadão. Ao ler o editorial publicado na Folha nesta semana, o ex-ministro da Educação constatou que “nos momentos decisivos, a Folha, em lugar de discutir ideias, prefere agredir pessoas de forma estúpida”, em vez de respeitar e praticar o pluralismo que prega.
O ex-prefeito de São Paulo ainda lembrou da falsa equivalência que Folha, assim como outros veículos da grande mídia, fizeram em 2018, comparando sua candidatura com a do extremista Jair Bolsonaro.
“Ao me desqualificar mais uma vez, inclusive com expediente discursivo desrespeitoso, ao estilo bolsonarista, esta Folha demonstra pouca compreensão com gestos de aproximação e sacrifica as bases de urbanidade que o pluralismo exige”, escreveu Haddad.
“O jornal tem méritos que não desconsidero, mas não vejo como manter uma colaboração permanente com este veículo. Por fim, a julgar pelo histórico dos políticos que a Folha veladamente tem apoiado, penso que ela deveria redobrar os cuidados antes de pretender deslegitimar alguém”, advertiu.
Nesta semana, Folha anunciou que Guilherme Boulos será seu colunista todas as terças.
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Rompi com Haddad depois que os “milicianos do PT ” tomaram pau , balas de borracha e bombas de gás na praça Roosvelt na virada eleitoral histórica de 2012 e ele após ser eleito foi na Folha dar entrevista , a mesma folha que com suas reportagens e o episódio de vazamento das provas do ENEM, dentro de uma de suas graficas, para desmoralizar sua gestão no MEC. Realmente Haddad Barrichello!
Nós estamos numa grande enrascada, isso sim.
A única maneira de derrotar Bolsonaro no ano que vem é com uma frente ampla, que pressupõe um grande acordo das forças políticas desde a esquerda até a centro-direita. Acontece que o maior partido da oposição não terá seu candidato presidencial apoiado pelo centro, seja quem for – se for o Lula, então a chance de acordo é quase zero, porque a radicalização e a polarização vão subir de novo até o céu. Como esperar que Rodrigo Maia ou João Doria ou mesmo Ciro Gomes apoiem o candidato do PT?
Por outro lado, também não faz sentido nem é justo esperar que Lula e o PT apoiem João Doria ou Rodrigo Maia ou Ciro para presidente, em nome de barrar Bolsonaro. É o que Folha prega no seu editorial.
E assim vamos até outubro do ano que vem.
Difícil acreditar que o professor somente agora enxergou que o jornal do rato em momentos decisivos abandona as ideias em favor da detratação daqueles que não são seus escolhidos. Pelo menos desde 1982 quando se restabeleceram as eleições um pouco mais gerais,incluindo governadores, que o jornal do rato age exatamente da mesma forma.
Entende-se que o professor, ao assinar uma coluna no panfleto do rato buscou mostrar -se não sectário e abrir diálogo com setores sociais que foram contaminados pelo golpismo existente nessa falsa mídia.
No entanto, a contaminação é tamanha que este espaço é praticamente inútil.
Nossa mídia traz em seu DNA o golpismo e, DNA,até o presente momento, parece ser imutável.
De qualquer forma, fez bem o professor em escrever suas colunas e,melhor ainda,em deixar de publica-las no referido panfleto.
Esta tal Democracia que não entende o Pensamento Único, Assertivo, Direto, Correto, Indiscutível, Inigualável, Intransponível, que não merece nem precisa de contestações. Pobre Brasil que não está à altura de compreender suas Elites Messiânicas Esquerdopatas. Certo está Haddad. Como ousam contestá-lo?!! Pobre país rico. Foi o Brasil que não entendeu. Mas de muito fácil explicação.