Aprovada minirreforma que permite doações de concessionárias de serviços públicos

Sugerido por Ivan de Union

Do Estadão

Senado aprova minirreforma que libera doação de concessionárias
 
Texto, que precisa passar pela Câmara, permite que grupos que prestam serviço público deem dinheiro para candidatos
 
Débora Álvares
 
BRASÍLIA – O Senado aprovou nesta segunda-feira, 16, o projeto de lei que promove uma minirreforma eleitoral com vistas ao pleito de 2014, mantendo no texto a permissão de doação de empresas ligadas a concessionários de serviços públicos e a limitação da contratação de cabos eleitorais. Apesar da pressa para aprovar as novas regras até 5 de outubro de forma que já valham nas eleições do ano que vem, não há consenso sobre esses pontos na Câmara, por onde o texto ainda precisa passar.
 
Atualmente, o governo da presidente Dilma Rousseff é o principal “sócio” de empresas concessionárias no País e está prestes a por em prática o maior pacote de concessões da história, estimado em R$ 500 bilhões.
 
A liberação para que empresas ligadas a concessionárias possam doar foi feita em emenda pelo senador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP). O texto veda a concessionários ou permissionários a transferência de dinheiro para campanhas apenas “quando forem os responsáveis diretos pela doação”.

 
Com essa redação, o projeto vai permitir que empresas acionistas, sócias, ou ainda as com razão social diferente do concessionário façam doações já nas próximas eleições.
 
Uma emenda da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) determinou um limite para a contratação de pessoas por candidato, mas existe um movimento liderado pelo petista Humberto Costa (PE) pela proibição total de funcionários para fazer campanha nas ruas.
 
A oposição tem reagido contra a proposta, afirmando que a proibição ou até a limitação na quantidade de cabos eleitorais permitidos por candidato beneficia os mais conhecidos, em detrimento dos candidatos que ainda não firmaram seu nome junto à população.

 

Redação

12 Comentários

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  1. Que reforma é essa? Para

    Que reforma é essa? Para permitir que as concessionárias que tem como lobistas os políticos possam pagar abertamente o serviço? E o “limite” para contratação de cabos eleitorais? 

    Entendi… O financiamento público de campanhas será feito indiretamente via concessionárias do serviço público. Me engana que eu gosto.

    1. É para as galinhas engordarem mais

      As raposas já tomam conta faz tempo, agora fornecem mais ração para as galinhas engordarem mais.

      Por enquanto tudo normal e previsto. Já que o gigante está em coma.

    1. “Congresso” virgula!
      “Base

      “Congresso” virgula!

      “Base Aliada de Trairas”.  A velha “BAT”…  de novo.

      Avisem pro Brasil inteirinho.

  2. Mais uma vez foi comprovado.

    Mais uma vez foi comprovado. Os interesses deles não são os mesmos da população. Eles querem grana. Serem financiados por aqueles empresários que receberam uma concessão (um bem público). Não bastam as “ONG’s”  e OSCIP’s” fajutas que desviam dinheiro para campanhas. Na hora de defender a majoração no preço do pedágio, ou das tarifas elétricas, telefônicas, etc. eles vão votar de acordo com o quê? Dilma, veta essa porcaria. Quem tem CNPJ não pode doar, pois não pode votar e não é cidadão. esses caras andam na contramão e devem ser atropelados. Esse é um belo motivo para ir para as ruas.

  3. Emenda sob medida?

    O senador Antônio Carlos Rodrigues é da bancada evangélica. A Record é de uma igreja evangélica. Coincidência ou emenda sob medida?

  4. reformar nâo é tudo…

    é preciso também humilhar os que se manifestaram a favor de reformas

    é preciso se dar bem, como sempre, enganar mais, ganhar mais, deixar claro que se não doar vai doer

    enfim, é preciso reformar também a lavanderia

     

    sendo só o que se me apresenta para o momento, subscrevo-me, atenciosamente

     

    Político Brasileiro

  5. Que papagaiada meu!
    Quer

    Que papagaiada meu!

    Quer dizer que o Padilha tá perdido, SP tem a maior concentração de pedágios por Km² do mundo , e eles vão poder doar pro Alckmin?

    Sem falar nas prefeituras. Com máfia do lixo, dos ônibus…

    Pro governo federal não adianta nada, pro PT tem domínio do fato, mesmo que não exista fato.

    Se essa lei não for crime é contravenção, ou no mínimo retrocesso.

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