Aras prepara equipe para coletar dados sobre operação Lava-Jato

Por conta de decisão do STF, representantes da PGR devem ser alocados para o Rio de Janeiro e São Paulo nos próximos dias

Augusto Aras, procurador-geral da República. Foto: Reprodução

Jornal GGN – Representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) serão enviados para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo nos próximos dias, para obter dados de investigações das forças-tarefas locais responsáveis pela operação Lava Jato.

A iniciativa será tomada a partir de decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que determinou o compartilhamento de informações pelos grupos de investigadores de maneira imediata.

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, as forças-tarefas de São Paulo e do Rio de Janeiro receberão integrantes da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (SPPEA) — órgão ligado ao gabinete do procurador-geral, Augusto Aras, responsável pelo fornecimento de soluções tecnológicas para investigações a diferentes instâncias do Ministério Público Federal (MPF).

Com os dados em mãos, a PGR pretende apurar se as forças-tarefas fazem uso de sistemas desligados da secretaria – ou seja, de conteúdo inacessível ao conjunto do órgão -, o que poderia levar a um pedido de responsabilização de integrantes da força-tarefa.

Outro ponto de análise é se os procuradores investigaram, dentro da primeira instância, possíveis eventos ilícitos cometidos por autoridades com foro especial perante o STF, o que fere competência da PGR.

 

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Redação

5 Comentários

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  1. Falta ok para cumprir a CF/88 comprovado pela INTERCEPT ex-juiz “Moro” chefão de quadrilha descumpriu a CF/88, mentiroso, traidor dos brasileiros chega de politicagem esta mais que na hora e começar a praticar a justiça ou não?

  2. Autorizada a espionagem da espionagem. Quanta informação ao longo de 6 anos de operação deve estar guardada? E tudo podendo ir parar nas mãos do atual grupo de poder.
    Pode ser o tiro de misericórdia nas instituições nada democráticas (que se passaram por democráticas a vida toda). Correrão o risco de enfrentar o grupo que, abertamente, quer destruí-las de vez e instalar um regime totalitário?

  3. Sei lá.
    Com tantos milhões recolhidos (apreendidos) de lá e de cá, além do sequestro de informações para chantagear instituições e encurralar inimigos politicos, como apropriadamente registrado por leitor acima, fazer um “caixazinho” não seria nada mal né?
    Afinal, de onde saem meio bi para “doar” para a luta contra o covid deve haver muito mais.

  4. CELSO COTRIM.
    Nos últimos dias a FORÇA TAREFA DA LAVA JATO, passou a oferecer DINHEIRO ao Ministério da Saúde (500 milhões de reais) e para DEFESA DA AMAZONIA, através do Vice-Presidente MOURÃO, (mais de 500 milhões de reais). A primeira vista parece que estão preocupados com coisas sérias (?). Bem antes, os principais chefes da Força Tarefa, tentaram criar uma FUNDAÇÃO, que seria dirigida pelas esposas dos mesmos, as quais iriam gerir cerca de 2,5 BILHÕES, que teriam sido roubados da PETROBRÁS. Quando tornou-se público o escândalo eles desistiram e o PROMOTOR DALAGNOL, CONFESSOU RECENTEMENTE QUE TINHA SIDO UM ÊRRO!!!!!!. Gostaria de saber NASSIF, se há algum dispositivo LEGAL, que autorize uma FORÇA TAREFA, a reter DINHEIROS e DISTRIBUI-LOS, de forma tão simplória. Penso eu, que primeiro, os valores recuperados deveriam ser entregues ao TESOURO NACIONAL e a DOAÇÃO, teria que atender a critérios e dispositivos legais em vigor. Se é assim, penso que se formou uma QUADRILHA, que atua de forma ILEGAL e mereçe ser INVESTIGADA pela PGR, órgão ao qual está subordinada. Ou não?

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