Armínio e a terceirização da economia por Aécio, por José Carlos de Assis

Um candidato a Presidente que nomeia antecipadamente seu ministro da Fazenda está sinalizando para a sociedade que vai delegar a um tecnocrata não eleito decisões vitais para a coletividade e para o país. “Olha, gente –  parece estar dizendo -, não entendo muito de economia mas tenho aqui um craque na coisa que vai tomar as decisões por mim. Fiquem tranquilos, portanto, minha ignorância na matéria não vai prejudicar ninguém.”

Se alguém duvida que esta é a motivação de Aécio Neves para pré-nomear Armínio Fraga como seu ministro da Fazenda, consulte qualquer pessoa ligeiramente informada sobre o que aconteceu com ele no governo de Minas. Enquanto ele se entregava a farras homéricas na Zona Sul do Rio, Anastasia, agora senador, governava de fato. Parece até que governou bem, pois foi eleito governador e agora senador. Mas Aécio perdeu a eleição em seu Estado.

Ser governado por Arminio Fraga, cujo principal currículo é ser um especialista em especulação financeira, é muito mais grave que ser governado por Anastasia. Decididamente não estava nos meus prognósticos nessa altura da vida. O Brasil tem o desafio de encontrar um ponto de apoio na economia real para literalmente inventar um novo ciclo de expansão da economia, sem o qual seguiremos a estagnação europeia e americana. O que de menos precisamos é um especulador no comando.

Se acham que estou exagerando, busquem na internet a entrevista conjunta de Armínio e do ministro Guido Mantega na Globonews. Naquilo que parecia ser um arranjo para colocar Mantega na parede, tendo em vista a presença de Miriam Leitão como mediadora, tornou-se um verdadeiro massacre do pseudo-futuro ministro de Aécio pelo ministro de Dilma. Foi um banho, e a exibição crua do despreparo de Armínio em termos de economia

Diga-se que tenho grandes restrições à política macroeconômica de Mantega. Quando soube que o debate iria ocorrer, protestei contra a irresponsabilidade da campanha de Dilma ao expor o ministro em exercício como vidraça de um interlocutor supostamente superior e que não tinha nada a perder, e tudo a prometer. Errei. A coisa toda funcionou ao contrário do arranjo. Armínio tem uma grande virtude, a sinceridade. Não é uma virtude política. É uma virtude humana. Graças a ela sabemos do que ele está pensando. E o que está pensando é um

Ele recorre a jargões eleitoreiros recorrentes, como reformas microeconômicas, reforma tributária, transparência, ou outros mantras da terminologia ideológica neoliberal, para esconder o propósito fundamental de submeter a economia brasileira ao rito da arquitetura financeira criminosa que levou à crise de 2008, e ainda perdura, sabendo-se que sua especialidade é justamente nos aproximar cada vez mais da globalização financeira, que na Europa e mesmo nos Estados Unidos está liquidando a economia e a sociedade

Armínio, no debate, cometeu a insensatez de dizer que a economia europeia está se recuperando, enquanto a do Brasil cai. Não sei de onde ele tirou os dados. A economia da zona do euro terá crescimento zero este ano, se não for menor. A americana está tremulando. O Japão continua em crise de crescimento. Em uma palavra, os países industrializados avançados estão estagnados ou em baixíssimo crescimento. Nós fomos arrastados para baixo, conforme Mantega argumentou. Para sair dessa encrenca não serve um especulador. É preciso ter um Presidente da República com visão estratégica para forjar um novo ciclo produtivo. Certamente que um guarda-livros da especulação não serve para isso.

*Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

                 

                  

Luis Nassif

48 Comentários

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  1. Aqueles bonecos de papelão

    Aqueles bonecos de papelão sintetiza bem esse candidato, a unica coisa de real de seu governo é que como no filme “ele não estará lá”, aécio é só a grife em que muitos estão se escorando e se escondendo e coultando as reais intenções, mais um engodo midiatico que o povo brasileiro vai embarcar se elege-lo.

  2. Caos a ser evitado

    JCAssis, Na mosca.

    Estamos  inteiramente de acordo, pois escrevo há muito tempo que o candidato tucano delegaria praticamente todas as atribuições do seu cargo ao seu grupo.

    Estaria na mão de AFraga o toque de degola, pois seria o czar da economia e, de tabela, do próprio governo, uma vez que o mineiro boa-vida não tem, nunca teve conhecimento teórico, preparo intelectual e, muito menos, determinação para prevalecer numa discussão com o economista, FHC e muitos outros que o estão cercando. 

    Falta pulso, tesão ao herdeiro mineiro, e esta foi uma das razões que pesou no ninho tucano, na hora de indicá-lo como candidato do partido – sabem perfeitamente que é pessoa talhada para ser marionete de luxo, e tamanho é o pouco caso com a figura, que foi largado de lado em dois tempos, logo após a queda do avião no Guarujá.

  3. Nassif poderia ter nos brindado com uma análise do debate

    “Se acham que estou exagerando, busquem na internet a entrevista conjunta de Armínio e do ministro Guido Mantega na Globonews. Naquilo que parecia ser um arranjo para colocar Mantega na parede, tendo em vista a presença de Miriam Leitão como mediadora, tornou-se um verdadeiro massacre do pseudo-futuro ministro de Aécio pelo ministro de Dilma.”

    Cheguei a indicar no “clipping do dia”, mas o blog não deu importância:

    A aula de Mantega à Armínio

    sex, 10/10/2014 – 05:14

    A aula de Mantega à Armínio Fraga ontem no programa de Miriam Leitão

    Imperdível

    http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2014/10/guido-mantega-e-arminio-f

    1. Nassif não é bobo

      Criticar o Arminio é uma coisa, elogiar a participação de um Ministro da Fazenda que parecia candidato a diretório acadêmico de faculdade de quinta categoria é outra coisa bem diferente…

      1. A crítica a Guido Mantega mostra a ideologia de quem o acusa

         

        LC (sábado, 11/10/2014 às 12:07),

        Fiz uma defesa da política econômica do governo da presidenta Dilma Rousseff junto ao comentário seu para DanielQuireza lá no post “Um especialista em especulação financeira a ser levado à Fazenda, por J. Carlos de Assis” de sexta-feira, 10/10/2014 às 12:01, aqui no blog de Luis Nassif e originado de mais um texto de José Carlos de Assis. O endereço do post “Um especialista em especulação financeira a ser levado à Fazenda, por J. Carlos de Assis” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/um-especialista-em-especulacao-financeira-a-ser-levado-a-fazenda-por-j-carlos-de-assis

        O comentário de DanielQuireza enviado sexta-feira, 10/10/2014 às 13:03, para junto de um seu enviado sexta-feira, 10/10/2014 às 12:15, foi respondido por você ainda na sexta-feira, 10/10/2014 às 14:43, e foi junto do seu que eu enviei o meu já na madrugada de hoje, sábado, 11/10/2014 às 02:22. Vejo esta mais uma oportunidade de defender Guido Mantega.

        De certo modo sua revolta toda é com Guido Mantega dando pouca importância ao que o Armínio Fraga possa representar. Eu penso que a voz de Armínio Fraga prejudica um pouco as exposições dele e o considero melhor do que a voz que ele tem e o avalio menos ruim do que muitos o estão julgando.

        Como eu disse lá no meu comentário para você eu não falo de economista para economista com mestrado, pois não sou economista. Falo apenas como quem acompanha a realidade brasileira há mais de 40 anos. Não creio que a discussão econômica tenha algum valor para as eleições sob o aspecto meramente de voto. Aécio Neves vai ganhar não porque ele indicou Armínio Fraga para o Ministério da Fazenda. Vai ganhar pelas razões bem expostas por Conde de Rochester no comentário que ele enviou sábado, 11/10/2014 às 12:54 aqui neste post “Armínio e a terceirização da economia por Aécio, por José Carlos de Assis” de sábado, 11/10/2014 às 08:22. Creio que os resultados insatisfatórios da política econômica posta em prática nos 4 anos de governo de Dilma Rousseff pesam, mas a tecla mais forte é o problema de corrupção.

        Embora seu foco seja mais o Guido Mantega você também critica Armínio Fraga. Uma crítica que é boa politicamente porque não arrisca. Se Armínio Fraga der errado você traz a sua crítica. E o Guido Mantega já deu errado então a sua crítica parece substanciosa. Só que se aqui neste post “Armínio e a terceirização da economia por Aécio, por Jose Carlos de Assis” você fica em cima do muro, lá no outro post “Um especialista em especulação financeira a ser levado à Fazenda, por J. Carlos de Assis” você foi mais incisivo e toma partido. Na resposta que você dá a DanielQuireza você diz:

        “Nesse momento interpreto que a Dilma está sendo sincera, não pretende mudar o rumo da economia, e portanto não indica ninguém. Nesse caso, Quireza, vou de Aécio”.

        O que significa que o Armínio Fraga pode ser ruim mas é melhor do que Guido Mantega. Como eu disse, não acho o Armínio Fraga tão ruim como a voz dele dá a entender ou como os críticos dizem dele. Só que Armínio Fraga representa um tipo de política econômica que é totalmente diferente da política econômica de Guido Mantega. Não é a questão do voto que é importante. O seu voto, o meu voto não vão mudar o resultado da eleição. O que se discute aqui é a coerência da manifestação. Para um economista a manifestação é ainda mais importante. Se você disser que prefere o Armínio Fraga porque quer menos participação de Estado na economia, que menos inflação, quer que a regulação de preços seja feita pelo mercado, quer mais eficiência e por conseguinte menos emprego, você revela a sua ideologia e mostra coerência. Não é o tipo de coerência que eu gostaria de ter.

        Agora acusar o Guido Mantega de ”militante veterano do PT comentando a história econômica de 20 anos atrás” como você disse em resposta ao comentário de DanielQuireza lá no post “Um especialista em especulação financeira a ser levado à Fazenda, por J. Carlos de Assis” ou como aqui neste post “Armínio e a terceirização da economia por Aécio, por José Carlos de Assis” de sábado, 11/10/2014 às 08:22, ao afirmar que o Ministro da Fazenda “parecia candidato a diretório acadêmico de faculdade de quinta categoria” você desqualifica o Guido Mantega, mas o faz sem fundamentação e a crítica parece mais que parte de quem menospreza o keynesianismo por ter uma argumentação muito simplória. E sem dúvida a visão da política econômica com base em Keynes é bem mais simples do que a economia superior que Armínio Fraga embora pareça não conhecer é profundo conhecedor. Para entender a singeleza do Keynesianismo, basta ler as colunas de Paul Krugman. Nos posts deles se percebe com quão simplicidade ele transmite um conhecimento que outros economistas só aceitam com a utilização de derivadas, cálculo integral, equações diferenciais e quetais. Em geral tentam esconder em fórmulas a ideologia e o interesse que defendem.

        Provavelmente Armínio Fraga tenha mais conhecimento de aplicação de matemática superior em economia do que Guido Mantega, e ele, ainda que peque pelo timbre da voz, talvez possa até expressar idéias mais arrojadas do que as de Guido Mantega que podem parecer mais singelas do que as idéias apresentadas por grandes e renomados economistas. Só que a forma singela de apresentação de Guido Mantega decorre da simplicidade do modelo que ele aplica. E é um modelo que normalmente funciona. No caso dele não funcionou, mas provavelmente não funcionou não em decorrência da simplicidade do modelo ou da simplicidade do ministro Guido Mantega.

        Por parte de um economista que critica Guido Mantega, o que se deveria esperar é apresentação de análise que mostrasse que foi por falha de Guido Mantega que o modelo não funcionou. Delonguei porque em todos os seus escritos eu nunca vi uma boa justificativa sua para as suas críticas a Guido Mantega. Isto é, você menciona a falta de resultado e afirma que Guido Mantega é simplório. Não há, entretanto, a demonstração do nexo causal entre a falta de resultado e a simplicidade de Guido Mantega. De todo modo eu apresentei o nexo causal ao dizer que o modelo que Guido Mantega aplica é realmente simples. O problema é que o resultado também não é ruim. Isto é, mesmo esquecendo que houve algum problema extra modelo que redundou na não esperada queda do PIB no terceiro trimestre de 2013, o resultado quando comparado com o resto do mundo com quem o Brasil deva ser comparado (Rússia, Turquia, ou seja países grandes, pobres e com população elevada) não foi ruim. O resultado só é ruim para quem coloca o combate à inflação superior ao combate ao desemprego. É esta a ideologia que o ministro Guido Mantega provavelmente defendeu no debate que eu não assisti na íntegra, mas escutei ou li lá e acolá alguns trechos.

        Desde a década de 70, eu fiquei do lado dos que defendem política voltada ao combate do desemprego e não do combate da inflação. E com o instrumental de combate à inflação que temos hoje, não tenho dúvida que quem transforma o combate à inflação como o papel mais importante da política econômica olha e defende os interesses dos privilegiados.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 11/10/2014

  4. Brilhante!

    Aécio é ruim pq vai “terceirizar” a economia. Lula a QUARTEIRIZOU ao entregar o Ministério da Fazenda ao Palocci, que é médico, e nem por isso a gestão do Palocci foi ruim do ponto de vista técnico (do ponto de vista moral, um caseiro discordaria).

    E, ora, qualquer governo decente deveria ser capaz de entregar “decisões vitais” a ministros tecnocratas não eleitos. Duro é entregar essas tais decisões vitais a gente como, por exemplo, o Edison Lobão.

     

  5. E o tal tripé?

    O Kanitz apresenta em dois artigos algumas considerações interessantes a respeito desse tripé econômico, mostrando quem realmente se interessa por ele, aqui:

     

    http://blog.kanitz.com.br/interessa-tripe-economico/

     

    Simplficando a resposta: são apenas os especuladores do naipe desse cidadão. 

    Ou seja, se ele virar ministro, o Banco Central vai virar um Cassino Central dos Amigos do Ministro. 

     

  6. Sem direito a Anástasia

    Sabe-se que um eventual governo Aécio seria tocado por sua irmã e pelo Armínio. A primeira tratará de cuidar para que a imprensa chapa branca permaneça imaculadamente branca, e também perseguirá os blogueiros sujos, Nassif, incluso. O segundo vai ser tipo um crupiê de cassino para seus companheiros de jogatina. 

    Não haverá o Anástasia, que segundo o Nassif, é um conservador esclarecido. Então, que me desculpem o trocadilho infame. “O governo Aécio vai operar o povo brasileiro sem direito a Anástasia”

  7. O Aécio se diz economista, a

    O Aécio se diz economista, a Dilma o é.

    Será que ele comprou o diploma de economista nas paragens da São João?

  8. Agora entendo as charges do
    Agora entendo as charges do Aroeira retratando o candidato tucano e seus asseclas.- Arminio inclusive -como um grupo de cegos conduzido uns aos outros no Brasil Econômico

  9. Modelo economico

    A dificuldade do governo do PT em se reeleger não tem nada a ver com a economia.

    Mesmo porque a diretriz econômica baseada no modelo adotado tem muito pouca relevância no eleitorado. Se não fosse assim o governo não teria a boa avaliação na economia e baixa disposição de voto.

    É lógico e claríssimo, a avaliação do governo nas pesquisas aponta um índice elevado de conceituação e por outro lado a intenção de voto se limita ao eleitorado petista histórico e não consegue sair disto.

    O problema do governo tem a ver com os escândalos de corrupção. Alguem diria que o PSDB também tem o rabo preso e nem por isto não houve influencia com a votação. Sim para o PSDB, porem, tem que se frisar que o PSDB não teve ninguém condenado nem escrachado pela mídia, o PT teve o nome diretamente ligado aos condenados pela justiça, teve flagrante, teve condenação, teve nome aos bois, teve foto na mídia escrachando.

    Isto tudo diminuiu a chance do governo. É consenso dentre as pessoas que o governo se portou bem na economia, mas, o escracho descredibilizou os candidatos. Este é o problema.

    Teorias econômicas e modelo adotado não tem poder de mudar a tendência do eleitorado.

    1. Se o Brasil estivesse

      Se o Brasil estivesse crescendo de 3 a 4,5% ao ano, você veria o povo do Leblon tatuando estrelinhas do PT nas costas.

      Ou você não acha extremamente interessante que, no auge do escandalo do mensalão, com a PRISÃO dos líderes petistas no meio da eleição de 2012, o efeito foi nenhum sobre a eleição com o Hadad ganhando do Serra em SP Capital?  A economia ainda vinha no embalo do período anterior, o modelo de crescimento com base no consumo ainda tinha alguma folga para continuar.    A corrupção não colou em 2006 com o Alckmin (início do mensalão), não colou em 2010 com o Serra, e não colou na eleição municipal de 2012.  Ou seja, quando as coisas estão indo bem, a renda real aumentando consideravelmente a cada ano, etc… o discurso de corrupção fica enfraquecido. 

      Fato é, entre 2012 e 2014 de repente a corrupção do nada vira a pauta, simultaneamente com a retração econômica do país.  Quem acha que é “coincidência” deveria lembrar do impeachment do Collor.  A população foi as ruas contra a corrupção, mas o que realmente motivou sua derrubada foi a tragédia econômica começada já no confisco no início do seu mandato.  Não é irônico que o Collor, posteriormente, tenha sido absolvido no STF por falta de provas de seu envolvimento?

      Ou seja, as pessoas DIZEM que é a corrupção o problema do PT nas pesquisas, isso eu concordo.  Até porque a corrupção é algo moralmente condenável e é muito mais “cívico” dizer que você está votando contra a corrupção petralha do que você está votando contra o governo pq o salário cresceu muito menos nesses últimos 2 anos do que antes.  É uma questão moral de você afirmar sua preocupação com a coletividade, versus uma suposta preocupação individual.  A economia raramente é o motivo declarado para as pessoas balizarem o seu voto, pelo menos no Brasil, mas muitas vezes é o motivo real.

       

       

       

      1. Brasil crescendo

        Se o Brasil estivesse crescendo de 3 a 4,5% ao ano, você veria o povo do Leblon tatuando estrelinhas do PT nas costas.

        Mas não são os proprios defensores do governo que dizem que a economia atual não esta tão mal como a tal da midia oposiosionista alardeia, e mesmo apresentam numeros defendendo equiparando as economias para isto?

        Evidente que num cenario extremo de calamidade economica, é a economia que vai ditar as regras da mudança.

        Mas… Não é este o cenario desta eleição.

        A economia, bem ou mal, voa num céu parecido com o do brigadeiro.

        O que  pesou nesta eleição é sim o escracho publico, que figuras notorias e influentes do atual governo sofreram.

        A verdade é que a militancia petista indo contra a onda moralizante, possivel com o julgamento do mensalão petista, uma das culpadas pela queda da intenção de votos na canditada.

         

         

  10. Despreparo do Aécio

    Os horizontes do Aécio são delimitados pelo profissionalismo político partidário eleitoral em um ambiente familiar ligado à especulação financeira – seu pai era um dos proprietarios do falido Banco Bandeirantes – sua experiência para proposição de caminhos sócioeconômcos são reduzidos. Não fosse a criminosa  campanha do Anti  Petismo alimentada pela mídea familiar,  Aécio não teria consistência eleitoral sequer para ser candidato a presidente. A eleição mineira provou isso. Num ambiente político em que seu Partido e aliados da justiça escondem o Mensalão do PSDB, os argumentos de corrupção Anti Petista não tem a força da eficácia. As Urnas mostraram isso e deram o mote, para mim,  mais poderoso desta campanha: Quem conhece o Aécio vota na Dilma.  A indicação antecipada do Armínio é consequência de despreparo para a condução de grandes  temas que fogem às limitações do universo microeconômico.  

  11. Um defensor do neoliberalismo econômico

    O neoliberalismo sempre considera que mesmo um desemprego acima dos 10%,  haverá o restante  dos 90% das pessoas em alguma  atividade econômica, é dessa parcela que vai buscar o apoio político para manter o pacote de maldades, da recessão e do desemprego.

    Evidentemente tudo é possível, mas se fosse para deixar tudo como está,  bastaria aos grupos econômicos e a maior parte da grande mídia apoiar o Governo da Presidente Dilma, deixando a disputa da oposição e a alternância de poder  apenas para a disputa partidária.

    O que a aposição  busca é antes de mais nada  interromper o atual processo de distribuição de renda e de fortalecimento do mercado interno, e criar um novo modelo econômico baseado numa plataforma de exportações, e redução do mercado interno para reduzir as importações  e manter o equilíbrio na balança de pagamentos, onde a redução do salário real, o aumento do desemprego e a redução da carga tributária  são fundamentais  para garantir uma redução nos custos das empresas instaladas no Brasil.

    Nesse ambiente econômico, de redução da carga tributária para as empresas e queda demanda interna,  o ajuste fiscal se torna necessário para a obtenção do equilíbrio fiscal das contas públicas, onde a demissão de funcionários públicos e redução dos gastos sociais serão utilizados para compensar a queda da arrecadação provocada pela queda da demanda interna.

    Tudo terá que ser feito rapidamente, nos primeiros meses e  muito provavelmente na forma de um choque na economia,  por dois motivos, primeiro para aproveitar a legitimidades das urnas e depois  com o apoio dos que mantiverem o emprego ou alguma atividade econômica, afastar o risco de volta do PT nas eleições de 2018.

  12. isso é estelionato eleitoral

    isso é estelionato eleitoral para entregar o país aos financistas.

    poderemo  ser dirigidos por interesses economicos nacionais e internacionais

    desejosos de privatizasr nossa economia.

    e que objetivam copiar o modelo europeu,

    onde os burocratas e financistas assumiram o poder político.

    e criaram grande desemprego.

  13. pelo contrario, foi um banho

    pelo contrario, foi um banho de Arminio na globonews,  se vc acha que aconomia esta bem, o relatorio do FMI DIZ OURA COISA, mas a culpa é da crise internacional,…..

    1. Não vi ninguém aqui dizendo

      Não vi ninguém aqui dizendo que nossa economia vai bem.  Mas ouvi Armínio dizer que a crise econômica acabou na Europa. É isso o que você também acha? Então tá. 

  14. Arminio Fraga é um

    Arminio Fraga é um especalista em ter lucro especulando no mercado financeiro.   Quando fala em P.I.B. ele refere-se à Pilhagem Indiscriminada do Brasil que lhe renderá uma gorda comissão?

     

  15. Arminio e a terceirizacão

    No Brasil, permanece a política que visa a construção de uma indústria nacional completa e autossuficiente. No produto final: quanto mais alta for a sua tarifa de importação e menores as tarifas de importação das matérias primas, peças e máquinas que o produzem, maior será a proteção ao seu valor adicionado, a sua proteção efetiva. Atualmente, o sistema está calibrado para incentivar com proteção tarifária todas as etapas da cadeia, o que acaba por reduzir a competitividade do bem final, que sofre a direta concorrência dos insumos e bens produzidos fora e que tem menores custos de produção.

    A política de se usar insumos ou peças nacionais faz com que o custo de produção aumente consideravelmente, produzindo um produto que para ser usado no processo de produção de algum bem, digamos petróleo, vai necessitar de subsídio do governo.

    Há hoje muitas indústrias que utilizam  insumos com tarifa de importação elevadas, o que aumenta o custo de produção para as  que usam estes insumos. A ponta final da cadeia faz lobby para solicitar um aumento da tarifa de importação para seu produto.

    De nada adianta a depreciação do câmbio para a ponta final da cadeia, pois os custos dos insumos ou das partes e peças aumentam, porque teve um aumento de custos. Em pouco tempo, a vantagem comparativa que se ganhou ao proteger via aumento do câmbio se esvai.

    O Brasil está passando por um momento de definir onde é competitivo. Os custos de manutenção de competitividade, de forma não natural, artificial, são caros. Não só como dispêndio do Estado, mas também para o consumidor, para a economia que usa produtos às vezes menos eficientes e mais caros. Estamos passando a transição de modelo relativamente fechado para um mercado mais aberto, que leva a uma eficiência maior no médio e longo prazos, com maior integração nas cadeias de valor.

    É uma transição difícil do ponto de vista social e político. A exposição maior a competição externa, como está acontecendo no Brasil, poderá acarreta uma  desestruturação produtiva setorial –  empresas vão fechar ou mudar o tipo de produção e atividade. E há a dificuldade política também, porque o tempo para auferir os ganhos econômicos da reestruturação é longa. Uma abertura de mercado significa que a economia vai realocar esses recursos de maneira mais eficiente. Mas isso não é fenômeno específico do Brasil. Isso no mundo inteiro.

    O Brasil está atrasado na integração das cadeias de valor. Elas são uma realidade inescapável. Trata-se de uma tentativa de subir na cadeia de valor e não ser produtor apenas de produtos primários. Há setores muito competitivos no Brasil, como indústria alimentícia e o aeronáutico. Outros estão se adaptando, e outros talvez não tenham nem condições de se adaptar.

    Subsídios na área industrial não podem ser  permanentes. Tem que haver clara estratégia transitória. Um setor que queira ser plenamente integrado nas cadeias de produção precisa ser capaz de caminhar com as próprias pernas. Se ficar dependendo de apoio ou proteção artificial, de longa duração, não vai se sustentar.

    À medida que as cadeias produtivas se diversificam geograficamente, automaticamente se materializa a necessidade de disciplinar a relação entre os países de forma multilateral. Até para exportar se precisa importar de forma eficiente. Se houver, por exemplo, uma aduana ineficiente, o país torna-se um mau exportador, porque não consegue a garantia de fornecimento dentro dos prazos. Descumprir contrato de fornecimento é hoje pecado capital para quem quer se firmar como exportador.

    A nova normalidade da economia mundial, que os economistas definem como crescimento pequeno por vários anos, não está claro até que ponto essa tendência também será de achatar o comércio. E mesmo que a China utilize a demanda doméstica cada vez mais como motor do crescimento, em vez das exportações, isso poderá desalavancar o comércio internacional. Mas, à medida que os Estados Unidos e a União Europeia voltarem a crescer mais, o comércio mundial voltará a aumentar.

  16. Assustador

    Assustador é ver Armino Fraga e Miriam Leitão (foram 2 contra 1) defenderem políticas comprovadamente fracassadas, baseados na premissa de que a crise mundial acabou. O sujeito fica repetindo isso, contra todas as evidencias, como se fosse um mantra, para justificar sua cegueira e despreparo. Mostrou que só entende mesmo de especulação e de jogatina. Resumo da opera, se o povo brasileiro deixar, vão reabrir o cassino.

  17. Os Franklinassif PT
    Vejam o quanto o PT sabe manipular alguns jornalistas. Olha que se dizem expert. Controlam até a imprensa e não sabem nem se libertaram dessa gang chamada pt

  18. Ao ler esse texto fica claro

    Ao ler esse texto fica claro como autor não utiliza suas as palavras. Demonstra o quanto é imaturo e utiliza o que aprendeu pra viver no achismo. Por que inúmeras vezes ele utiliza sua opniao. Primeira e última vez que entro nesse blog ridículo. Achei que veria algo interessante e estou vendo apenas mais um petista sem compromisso com a verdade é transparência .

  19. economia

    Por  todo o governo FHC  seguimos as ordens do FMI  e as regras do capitalismo  selvagem. Deu no que deu.Desigualdade’miseria’favelas’sem tudo’sem terra’sem teto, sem nada. O Brasil foi um dos unicos  a nao sofrer os efeitos de crise do capitalismo.  Com Aecio vamos voltar a praticar uma politica economica que ja provou seu fracasso.Se Dilma perder  Lula volta facil em 2018.  Alguem ai pode explicar porque    Aecio perdeu tudo?

     

  20. Precisamos estar atentos com

    Precisamos estar atentos com a argumentação dos assaltantes. Quero lembrar que me refiro a Aécio, seu partido e bandidos de aluguel.

    O Brasil hoje possui US$ 375 bilhões de caixa e não precisa vender nenhuma empresa como Petrobrás, BB, CEF, Correios ou o Pré-Sal, para sobreviver.

    Fiquem atentos com o bolso e a bolsa, pois eles virão sedentos.

  21. comentários inuteis
    Esse jornalista de plantão só pode ser PT, não sabe , o que o Brasil está passando e o desastre se o PT continuar o poder

  22. Mais da miopia petista
    Nitidamente o autor do texto joga pra debaixo do tapete a desastrosa atuação do governo petista na economia, isso todo brasileiro racionalmente alfabetizado a de concordar, e não responda a seguinte pergunta: “O que pode ser mais nocivo ao Brasil do que o processo de inclusão do país no bolivarianismo ?” Salvemos a nossa terra dessa desgraça!

    1. Há de concordar
      Há do verbo haver, como sabe todo brasileiro com o primário bem feito. Como também deve saber discernir prestidigitadores de homens públicos comprometidos.

    2. Desastre? Só se for na época

      Desastre? Só se for na época do (des)governo FHC. Eu tenho memória. Compare o PIB de lá com o do presidente Lula e da presidenta Dilma. Naquela época tínhamos a 2ª maior taxa de desemprego. Hoje temos a 2ª menor taxa de desemprego. Os tucanos tiraram os sapatos, quebraram o país 3 vezes de pires na mão. O salário-mínimo era menos de 70 dólares. E as reservas menos de 37 bi. Hoje emprestamos ao FMI, o salário-mínimo é mais de 300 dólares e temos mais de 375 bilhões de dólares em reservas. Agora se eu pegar o PIB per capita, aí dá de dez a zero.

      Bolivarianismo? Se isso é mais participação popular, que o Brasil vá para o Bolivarianismo.

  23. Mudança por birra!!

    Gostaria de ressaltar que não sou petista, mas que me tenho afinidade com o ideário da esquerda.  Quero colocar, também que vivo neste país desde 1976, ou seja, o príodo de 1994 a 2002 eu estava bem vivo e sabendo bem o que se passava em nossa nação e no mundo!! Por mais memória fraca que sejamos, é impossível que não possamos nos lembrar o que foi a grande enganação do governo do PSDB – na pessoa de FHC. Aqueles anos foram tempos de muita dificuldade para o brasileiro e críticas sucessivas contra a forma de governar daquela turma. Escândalos arquivados, empresas públicas sendo vendidas, com as vendas das empresas o desemprego aparecendo, o mercado desaquecido, inflação que chegou a 30%, crédito inexistente e outros desastres que se eu for colocar aqui, vai a noite inteira. A política econômica implantada pelo PT pouco difere do PSDB, mas eles têm o pulo do gato. Chegaram para os que detêm o capital e falaram: “O que vcs querem para que o nosso governo possa cuidar dos coitadinhos?” Os caras colocaram uma lista de coisas no papel. O PT fechou com os ditos e tudo bem!! Só que agora os empresários corruptos e especuladores querem tudo!! Tudo, minha gente!! Até a ajuda para os coitadinhos!! Aí é sacanagem!! É egoísmo demais!! E o pior… Tẽm convencido a classe média de que tem de mudar, mas não explica pq!! Fica o discurso vazio de uma mudança infundada, com apontamento de “escandalos” eleitoreiros, além de uma falsa instabilidade governamental que não se fundamenta, pois os números da “Era FHC” eram muito piores e ninguém falava nada!! Ou seja, vivemos a busca do lucro pelo lucro e pobre que se exploda!!

  24. A diferença para a classe trabalhadora
    O seu sentimento é o de toda a classe média trabalhadora que viveu sob os governos pré-PT, onde reinava o domínio do pavor de ser demitido e ficar desempregado. Desde que o PT assumiu, a impressão que dá é que temos alguém do nosso lado também do lado de lá. Eu falo em sentimento de amparo.

  25. A diferença para a classe trabalhadora
    O seu sentimento é o de toda a classe média trabalhadora que viveu sob os governos pré-PT. Desde que o PT assumiu, a impressão que dá é que temos alguém do nosso lado também do lado de lá. Eu falo em sentimento de amparo.

  26. O povo de Minas
    Gente

    É só perguntar a ao povo de Minas. Esse camarada é um playboy. Vive no Rio de Janeiro, nas badaladas. Participou da farra da venda da Rede Ferroviária Federal. Por isso transporte tá um caus. Hoje sucateada.PSDD é uma desgraça. Já vimos esse filme antes. Me admiro Marina. Você foi comprada. Conseguiu. O preço foi maior. Eu sabia. Gente vamos crer. Com erros e acertos. Melhor é Dilma. Procurem se informar mais sobre esse tucano. Ele não tem as cores do Brasil.

  27. não menciona o crescimento dos países em desenvolvimento
    Quem é José de Assis? Quais são as suas glórias? Levantou alguma empesa falida? Inventou algum sistema que gerou benefícios para o Brasil? Porquê ele compara o crescimento do Brasil com os países desenvolvidos ao invés de compara-lo com o de países em desenvolvimento, que estão fazendo esse governo comer poeira nos últimos anos?

    1. No que você está pensando?Não
      No que você está pensando?Não apenas concordo com você como digo mais: “Mais uma vez o PSDB terá que arrumar uma economia aos cacos e com toda a certeza, 4 anos não serão suficientes para que os frutos apareçam, logo, Lula deve voltar em 2018, novamente como um “Salvador da Pátria”, colhendo pela 2ª vez, os frutos da Estabilidade Econômica, da gestão PSDB e provavelmente, o PT terá mais 2 ou 3 mandatos, até arrebentarem a economia novamente!. Em suma: Sera ótimo para o PT, perder esta eleição!.

  28. Estava lendo as declarações

    Estava lendo as declarações dos economistas que participaram do Governo FHC. Antes foi o Armínio Fraga, depois li as da Helena Rondeau e do Rubens Ricupero. Fiquei estarrecido. Meu Deus! Não sei o que será deste país se essa gente voltar, pois eles pregam a destruição de tudo o que foi construído no Governo Lula. Todo nosso esforço, nosso trabalho e nosso suor. Todos nossos sonhos de Brasil mais justo, respeitado e digno. Para tanto, usam a novilíngua de Orwell para dizer o contrário do que vão praticar e não podem defender em público: acabaremos com a economia do país; acabaremos com os trabalhadores. Tudo entrecortado de meias-verdades, palavras vazias, mentiras, raciocínios racionalistas e tortuosos. O inacreditável é que usam a mentira descarada para provar que o que está bom é ruim. Essa gente não tem nenhum escrúpulo, problema de consciência ou sentimento humanitário.

    Não sou especialista em marketing político, embora seja estudioso amador do tema, mas se o PT quer alguma coisa deve denunciar isto insistentemente (parece que já começou), tem que deixar claro o que está em jogo. Eu iria mais longe: faria Dilma, em todos os debates, cobrar publicamente de Aécio a promessa de manter os programas sociais, não privatizar nada, manter a valorização do salário mínimo e assegurar o nível de emprego. Cobraria também a investigação dos casos de corrupção do seu próprio governo, tema que os neoudenistas tanto amam.

  29. Defesa do Aécio sem dados

       Como no título, me impressiona a defesa do candidato do PSDB, pelos seus supostos eleitores, a falta de dados comparativos.

        Parece uma amnésia seletiva, onde dados comprovados por diversos orgãos, públicos e privados, nacionais e internacionais, são categoricamente ignorados, sob o mantra o PT faliuquebrouroubou o país.

         Parece uma religião cujos profetas midiáticos reforçam a litania, diariamente em suas páginas. Como toda religião a mudança se tornou um dogma e pparece que aqueles, mesmo os de maior nível de instrução, ignoram que a situação do Brasil melhorou.

         Não estou satisfeito com o PT, ele teve doze anos para nos entregar, ou mesmo planeja, as tão necessárias reformas política, fiscal e industrial, dentre outras. Além destas pendências, cujo troco vemos nas pesquisas, a resposta inadequada aos diversos casos de corrupção, devido à necessidade de negociar alianças.

        Aécio não é FHC, concordo! Entretanto de onde virá a mudança se até em alguns ministérios as figurinhas que ele irá colar no albúm são repetidas!

          Em 1991 nossa população era de 146 milhões, em 2000 169 milhões, hoje 202 milhões, segundo dados do IBGE. Ignorando todos os demais índices, tínhamos no FHC 2 uma taxa de cerca de 12% de desemprego. No início do Lula 1, em 2003, também observávamos taxa parecida, agora 11 anos depois(de lula) e sem medo de afirmar, quase 40 milhões a mais de cidadãos, a taxa de desemprego está no patamar de 5 a 6%.

        Resumindo, este governo gerou empregos que não somente reduziram o desemprego, mas absorveram quase 40 milhões de pessoas, nem no primeiro mundo isto aconteceu!

    Sem falar na qualidade do salário, o mínimo de FHC era inferior a US$ 100,00 e hoje próximo de US$ 300,00; esqueçam este último fato, como dissera antes ia considerar apenas o índice de desemprego.

       Fica para reflexão, vote em quem deu e dá mais, por coisas como essas, é que devemos ‘vender’ nossos votos.

  30. Defesa do Aécio sem dados

       Como no título, me impressiona a defesa do candidato do PSDB, pelos seus supostos eleitores, a falta de dados comparativos.

        Parece uma amnésia seletiva, onde dados comprovados por diversos orgãos, públicos e privados, nacionais e internacionais, são categoricamente ignorados, sob o mantra o PT faliuquebrouroubou o país.

         Parece uma religião cujos profetas midiáticos reforçam a litania, diariamente em suas páginas. Como toda religião a mudança se tornou um dogma e pparece que aqueles, mesmo os de maior nível de instrução, ignoram que a situação do Brasil melhorou.

         Não estou satisfeito com o PT, ele teve doze anos para nos entregar, ou mesmo planeja, as tão necessárias reformas política, fiscal e industrial, dentre outras. Além destas pendências, cujo troco vemos nas pesquisas, a resposta inadequada aos diversos casos de corrupção, devido à necessidade de negociar alianças.

        Aécio não é FHC, concordo! Entretanto de onde virá a mudança se até em alguns ministérios as figurinhas que ele irá colar no albúm são repetidas!

          Em 1991 nossa população era de 146 milhões, em 2000 169 milhões, hoje 202 milhões, segundo dados do IBGE. Ignorando todos os demais índices, tínhamos no FHC 2 uma taxa de cerca de 12% de desemprego. No início do Lula 1, em 2003, também observávamos taxa parecida, agora 11 anos depois(de lula) e sem medo de afirmar, quase 40 milhões a mais de cidadãos, a taxa de desemprego está no patamar de 5 a 6%.

        Resumindo, este governo gerou empregos que não somente reduziram o desemprego, mas absorveram quase 40 milhões de pessoas, nem no primeiro mundo isto aconteceu!

    Sem falar na qualidade do salário, o mínimo de FHC era inferior a US$ 100,00 e hoje próximo de US$ 300,00; esqueçam este último fato, como dissera antes ia considerar apenas o índice de desemprego.

       Fica para reflexão, vote em quem deu e dá mais, por coisas como essas, é que devemos ‘vender’ nossos votos.

  31. Corrupção

    Os Tucanos querem aproximar a corrupçao do Palácio. No popular: a quem você confiaria sua carteira para guardá-la? Aécio ou Dilma? A questão , sejam sinceros , é ideológica!!!

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