Armínio Fraga: Sim para reformas, não para investimentos públicos

Sobre investimentos públicos, "algum" é "indispensável". "Agora, não vejo como aumentar, o Estado está quebrado”, avalia economista

Jornal GGN – Com ameaça de recessão surgindo no horizonte, economistas começam a apontar caminhos para sair da crise. Neste contexto, Armínio Fraga se posiciona: apoia Paulo Guedes e sua agenda reformista, diz que Jair Bolsonaro “atrapalha”, mas rejeita a possibilidade de flexibilizar a PEC do teto dos gastos para ampliar os investimentos público e aquecer a economia.

Em entrevista à Folha, divulgada na noite de segunda (10), ele disse que é o caso de “evitar grandes ruídos nas mais diversas áreas, manter a disciplina macro e tocar a agenda de reformas. O Congresso tem feito muito, mas precisa de mais ajuda do Executivo”.

Sobre investimentos públicos, “algum” é “indispensável”. “Agora, não vejo como aumentar, o Estado está quebrado”.

“Neste momento, uma tentativa de aumentar despesa, mesmo estritamente direcionada a investimento, tende a desestabilizar tudo e ter efeito contraproducente. Por ora, nosso problema ainda é reencontrar espaço fiscal para fazer investimento público”, disse.

Redação

7 Comentários

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  1. qual o ponto de repercutir as opnioes de A. Fraga?
    Obviamente, ele esta se posicionando em favor dos interesses dele… especulador fdp.

  2. ‘O lobo perde o pelo mas não perde o vício’. E muitos já o vendiam, inclusive este Veículo, com uma nova visão, uma nova consciência, talvez novamente o Ministro de um futuro Governo Progressista. Lembram da fábula de Esopo da serpente aquecida junto ao fogo? Somos a Pátria da Inocência e da Surrealidade. E dizemos não saber como chegamos até este resultado de 90 anos de tragédias?!!! Diga para Nós, Caudilho Fascista e sua Família? Diga para Nós, Gudin? Diga para Nós, Filinto Muller? Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação.

  3. Tentou enganar, mas seu íntimo neoliberal impede. Claro, mais do que claro, dentro da doutrina neoliberal à chilena, não há como o estado investir e ficar mínimo, seja diretamente, seja induzindo através de incentivos o setor privado. O único caminho que vê (“… é reencontrar espaço fiscal para fazer investimento público”), só pode ser encontrado com redução de despesa ou aumento da receita, vale dizer de impostos. Continuam sonhando com o retorno da CPMF, essa a verdade. Nesse angu todo, a questão política, que se agudiza com os problemas da economia mundial e, agora, o preço do petróleo. É possível,não tarda, esses loucos, que mantém a população desassistida e sem perspectivas, sejam obrigados a dessacralizar essa doutrina que defendem, que está levando o país ao horror econômico, obrigados pela realidade. Por si ou a fortes pedidos, com gritos e empurrões.

  4. Armínio na Folha, Delfim no Estadão. Se parecem muito com Gandra Martins, que sempre aparece para defender algum absurdo jurídico. Delfim bate palmas para a PEC emergencial. Armínio se calou com todas as açoes de Guedes que nos levaram a estagnação economica de forma propositada. Guedes estagnou a economia em nome da Reforma da Previdência e da Reforma trabalhista, com ajuda da mídia e de todos os economistas. Mas o objetivo tem sido unica e exclusivamente a destruição do Estado que começou a ser desenhada com a PEC do Orçamento defendida pelo colega de Armínio, José Serra. Não apenas destruiram o Estado como também o capital produtivo, que sempre foi alavancado pos investimentos estatais , dinheiro público. Mas em todos os atos o mercado ( que nada produz a não ser dinheiro), com suas açoes foi transferindo fortunas para alguns grupos. ( Sigam os ganhos dos grupos em que Guedes se diz ex-sócio) Com a política de desmonte e sucateamento das estatais destruiram o poder de investimento destas. O objetivo agora é a destruição do serviço publico, cortando salários e jornadas de trabalho. Isto é feito de forma sempre genérica, desobrigando o estado de suas obrigações constitucionais. Em breve os governadores irão tratar os professores e a educação através desta PEC. Alegando diminuição de custos vao cortar salários de professores. Com auxilio da reforma trabalhista vão terceirizar e uberizar nossa educação .E como já é conhecido a tercerização de serviços enriquece alguns grupos e escraviza os funcionários. Com certeza Guedes tem consciência de que diminuir a jornada de trabalho nas escolas e universidades significa transformar universidades e escolas para o mesmo padrão trabalhista de sua empresa educacional. Armínio por sua vez compra no interior do país faculdades e grupos de saude. E em cada subida e ou descida do dolar na bolsa enchem as burras de dinheiro. Enquanto isto nossos economistas falam e responsabilidade fiscal. E a nossa mídia vive abrindo espaço para estes negociantes inescrupulosos, que quando estiveram no poder apenas melhoraram suas posições na bolsa de valores.

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