Arte e Política: Brecht e o golpe de 2016.Debate: Agenor Bevilacqua Sobrinho e Maria Sílvia Betti. Teatro Heleny Guariba

Arte e Política: Brecht e o golpe de 2016.

Com Agenor Bevilacqua Sobrinho e Maria Sílvia Betti.

Brecht tem muito a dizer sobre o golpe de 2016

Teatro Studio Heleny Guariba, 12/11/2016, 16h

 

https://www.facebook.com/events/1253386468054288/

 

Lançamento de dois livros de Agenor Bevilacqua Sobrinho (dramaturgo e doutor em Artes Cênicas pelo CAC/ECA-USP): Atualidade/utilidade do trabalho de Brecht e A Lente.

 

Acompanhado de Maria Sílvia Betti (FFLCH-USP e CAC/ECA-USP), ambos discorrem sobre a importância do trabalho de Brecht hoje, bem como abordam a intervenção cênica relativamente ao golpe de 2016.

 

Onde:

Teatro Studio Heleny Guariba

Praça Roosevelt, 184 – República

Centro de São Paulo – SP, CEP: 01303-020

(11) 3259-6940

 

Quando:

12/11/2016, 16h.

 

Entrada:

Grátis.

 

 

 

Lançamento do livro

Atualidade/utilidade do trabalho de Brecht: uma abordagem a partir do estudo de quatro personagens femininas [A mãe (1931), A alma boa de Setsuan (1938-1940), O círculo de giz caucasiano (1943-1945) e O processo de Joana d’Arc em Rouen, 1431 (1952)].

 

Autor: Agenor Bevilacqua Sobrinho

Prefácio: Flávio Aguiar

Editora: Cia. Fagulha

(11) 3492-3797

www.ciafagulha.com.br

ISBN: 978-85-68844-01-4

Onde:

Teatro Studio Heleny Guariba

Praça Roosevelt, 184 – República

Centro de São Paulo – SP, CEP: 01303-020

(11) 3259-6940

 

Quando:

12/11/2016, 16h.

 

Entrada:

Grátis.

 

SINOPSE

[Brecht tinha] consciência de que seu esforço era o de associar a mais rigorosa militância política com a mais alta exigência estética no campo do teatro, da poesia e do ensaio, que foram as modalidades criativas a que mais se dedicou. Foi esta conjunção que deu ao trabalho de Brecht a condição de uma navalha crítica, dissecando com precisão absoluta, tendo como alavanca e fulcro o método marxista de análise da sociedade, dos dramas do capitalismo do seu tempo, e do cerne mesmo da metodologia capitalista de exploração social de muitos por poucos.

Esta é a navalha que Agenor procura circunscrever em sua tese acadêmica, agora transformada em livro. Recorrendo ao método brechtiano de inserções provocativas, exemplifica como os problemas do capitalismo no “Zeitgeist” totalitário dos anos 20, 30 e 40 do século passado, permanecem e até mesmo, em alguns casos, ampliam-se no capitalismo pós-moderno do começo do século XXI. A percepção do momento histórico atual, com especial atenção para o nosso espaço brasileiro, se agudiza pelo seu espelhamento nas peças de Brecht, com especial atenção para as personagens femininas, mostrando como estas obras, com seu mergulho nas raízes do capitalismo, identificam constantes inerentes aos caminhos da exploração de classe como meio da acumulação privada da riqueza social.

No caminho desta leitura tão rica e sugestiva, Agenor enfrenta com coragem e determinação as “profecias sobre o passado” que vaticinam o suposto “anacronismo” de Brecht e de seu teatro, e que mal disfarçam um pertinaz preconceito antimarxista. A este “Conservatório da Orquestra Conservadora”, Agenor responde com a navalha de seu próprio pensamento afiado.

[Trecho do prefácio de Flávio Aguiar]

 

 

 

Lançamento do livro

A Lente.

 

Autor: Agenor Bevilacqua Sobrinho

Estudo introdutório: Maria Sílvia Betti

Editora: Cia. Fagulha

(11) 3492-3797

www.ciafagulha.com.br

ISBN: 978-85-68844-02-1

Onde:

Teatro Studio Heleny Guariba

Praça Roosevelt, 184 – República

Centro de São Paulo – SP, CEP: 01303-020

(11) 3259-6940

 

Quando:

12/11/2016, 16h.

 

Entrada:

Grátis.

 

 

SINOPSE

 

A Lente é um trabalho que remete ao conceito brechtiano de ação, entendido não apenas como o produto de um pensamento criador politicamente empenhado, mas como proposta de um olhar crítico desejoso de intervir na sociedade à sua volta.

 

A peça utiliza a forma épica, coerente com a natureza das questões coletivas de que trata: seu foco crítico são os mecanismos de controle social e ideológico direta ou indiretamente ligados à retórica do Estado na presente fase do capitalismo no contexto nacional.

 

As personagens são não apenas os que habitam os bolsões de pobreza da megalópole, mas também aqueles que, em plena esfera da representação política nacional, aplicam seus golpes. Fazendo uso dos recursos da sátira e da paródia, o espetáculo expõe os malabarismos de raciocínio que embasam argumentos destinados a “justificar” o uso privado de dinheiro público, a manipulação de cargos e interesses, a revogação dos direitos trabalhistas e a implementação de projetos destinados a multiplicar os vencimentos de seus próprios proponentes.

 

O texto caracteriza-se como um trabalho de natureza não apenas crítica e reflexiva, mas ao mesmo tempo fortemente propositiva e disposta a prosseguir no caminho de um teatro abertamente político como perspectiva de reflexão e de construção do pensamento.

 

[Trecho do estudo introdutório de Maria Sílvia Betti]

CAC-ECA-USP

FFLCH-USP

 

Redação

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