As diferenças entre PT e PSDB em relação à política econômica

A terceira rodada de debates do Campo Democrático IG-GGN é sobre política econômica. Clique aqui para ir à página central.
 
Dos dois lados – do Campo de Debates do PSDB e do PT – constatam-se as mesmas críticas em relação à política econômica e uma enorme dificuldade em definir novos caminhos.
 
Do lado do Campo de Debates do PSDB, a perda de dinamismo da economia é atribuída ao gigantismo do Estado, sufocando a iniciativa privada (clique aqui).
 
“A matriz baseada em incentivo ao consumo, doses cavalares de crédito e ajuda desmesurada de instituições financeiras públicas a empresas eleitas para serem “campeãs nacionais” naufragou”.
 
A bandeira central é o tripé econômico:
 
“A economia brasileira sobreviveu bem enquanto perduraram os benefícios advindos da adoção do vitorioso tripé formado por um regime de metas de inflação voltado a preservar a estabilidade conquistada com o Plano Real, pela maior abertura ao mercado internacional, com livre flutuação do câmbio, e pela responsabilidade no trato das contas públicas, ordenando com severidade os gastos do governo”.
 
Atribui à diplomacia o isolamento das empresas brasileiras das cadeias produtivas globais.
 
As saídas apresentadas: reformas estrturanteds, modernização do Estado, reforma fiscal e trabalhista e despolitização das estatais.
 
Do lado do Campo de Debates do PT reconhecem-se as falhas do modelo, mas em cima de outro diagnóstico (clique aqui).
 
O governo Dilma reduziu a Selic, recorreu a instrumentos não monetários para combater a inflação e criou mecanismos de monitoramento do câmbio. Por que os resultados sofríveis?
 
De um lado, a queda dos juros obrigou as grandes empresas a trocar a certeza dos ganhos financeiros pela incerteza de novos investimentos. E isso inibiu muitas delas.  
 
Constata o Campo de Debates do PT que a alta da inflação se deveu a fatores sazonais exógenos. E não se abandonou o tripé. Mas “uma onda de pessimismo e críticas ao intervencionismo Estatal tomou conta do debate econômico, afetando diretamente as expectativas dos agentes privados e auto-realizando parte das teorias apocalípticas ora em voga”.
 
As pressões advindas do mercado levaram a um recuo. A Selic voltou a ser instrumento de combate à inflação, houve aperto no ajuste fiscal, recuou-se na capitalização dos bancos públicos.
 
“Este recuo não necessariamente significa a adoção da saída liberal-conservadora para pensar o desenvolvimento futuro da economia brasileira. Ele apenas indica que uma nova formulação acerca da estratégia adotada para consolidar o projeto “desenvolvimentista” é necessária, ou seja, é preciso criar uma nova estratégia que coadune o ajuste perene dos preços macroeconômicos em conjunto com a adoção de uma política de investimentos público/privados que vá além dos incentivos fiscais recentes”. 
 
Luis Nassif

71 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. “Do lado do Campo de Debates

    “Do lado do Campo de Debates do PSDB, a perda de dinamismo da economia é atribuída ao gigantismo do Estado, sufocando a iniciativa privada”:

    AINDA?!?!  Depois nao querem ser chamados de dinossauros…

    Ta pra la de provado que o Estado brasileiro eh muitissimo menor do que os dos paises desenvolvidos.

  2. Diferença entre PT e PSDB

    O Brasil quebrou 3 vezes no Governo do FHC, por que será, seria por que tinham a chave do Cofre, a Privataria Bombando, os Procuradores Esquecidos e Engavetando investigação, PF aniquilada, etc….acreditem Deus é Brasileiro e o Papa Argentino.

    1. Será que o BR não está

      Será que o BR não está quebrado agora? Olhando a dívida gigantesca, o crescimento pífio, a situação da Petrobrás, a inflação em alta, etc… será que o BR está bem?

      1. Não sei, pergunte para ao

        Não sei, pergunte para ao cara que estava desempregado no era FHC e agora está empregado, e com reajustes anuais acima da inflação (descontrolada?)

      2. O Brasil está bem?

        Fácil resposta: está muito bem. Pleno emprego, combate eficaz a pobreza, inclusão de 50 milhões de brasileiros na economia, primeiro ou segundo produtor de alimentos no mundo , obras de infarestrutura no valor de 1 tri ( mil blhões)em conclusão, vem mais por ai, sete milhões de candidatos aos cursos superiores independente da renda familiar, 2,5 milhões de casa populares já vendidas e vai para quatro milhões em breve, diante de produção de petróleo com sobras para exportação e refinarias para suprir e exportar gazolina, materia primas sendo exportadas a rodo, energia sobrando, construindo os três maiores complexos energëtico do planeta, Belomonte, Madeira e Tapajós, ao mesmo tempo,  ferrovias de norte a sul dentro de um ano, obras de mobilidade urbana como em nenhum lugar no mundo, reserva de 300 bi us$, arrecadação em crescente, juros decrescentes, energia preço decrescente, economia e negóciso do governo com tranparencia total, etc, etc. Futuro brilhante pela frente. Nenum pais do mundo apresenta melhores condições. Comparar com europa , fora alemanha, é covardia. 

        Tudo isso apesar da desatre deixado pelos oito anos fhc.

      3. Será que um país quebrado

        Será que um país quebrado teria condições de estar tocando quinze das cinquenta maiores obras mundiais. E o que você quis dizer com a situação da Petrobrás? Não entendi, a empresa está com as suas contas em dia e tocando projetos importantes. Como é óbvio, seria ótimo que a situação e Caixa fosse mais folgada, mas diante do quadro que vive o planeta até que não está ruim. Ademais, nada que um acerto no preço dos combustíveis não corrija. Ou será que stamos proibidos de ajustar nossa política de preços dos combustíveis. Acho que você precisa parar de ler a coluna da Miriam Leitoa…

    2. resposta a tese de que o Pt salvou alguma coisa

      O chavão FHC quebrou algo, repetido ad nausean pelos adeptos da seita PT, não resiste a menor análise, ao principiante, ao ingênuo. Esconde o desastre que tem sido o falso desenvolvimentismo, que foge da dureza das reformas estruturais que ficaram por fazer. Triste povo que  tem no governo pessoas com tais ilusões.

      1. Quebras do Brasil durante FHC

        Claro que muito ruim ao debate simplificar a discussão entre comparações com o governo FHC e Lula/Dilma, mas o Brasil quebrou sim três vezes durante o Governo FHC, e isso é ilustrado pela necessidade de pedirmos ajuda ao FMI durante três vezes durante o FHC. Durante  FHC a média de crescimento anual do país foi de 2,3%, contra cerca de 3,5% do governo Lula (embora nenhum dos dois pode se vangloriar de numeros tão irrisórios). Mas, há inumeros sites na Internet com comparações entre os dois governos, em todos que consultei há uma pequena vantagem para a fase Lula, embora o mundo tenha crescido mais no período Lula do que no FHC, mas, em compensação, o FHC não passou pela maior crise financeira da história, a de 2008, que ainda paralisa o mundo ocidental hoje. 

      2. Sugiro ler O Principe da Privataria!

        Exatamente  na página 254. Quando ocorreu ocorreu uma fuga de dolares do Brasil em maio de 1998 de 400 milhões de dolares. Em junho mais 800 milhões, só na bolsa. O Brasil precisa elevar a taxa de juros para conseguir empréstimos no exterior. Os indicadores do grau de confiança no Brasil estão em seus piorers resultados, O Brasil está quebrado e não conseguia mais vender seu títulos. Fazia três semanas que o governo tentava vender seus títulos para rolar a sua dívida, mas os operadores do mercado não queriam mais saber dos títulos do Brasil. Os operadores eram maus? Não! Apenas bem informados. Sabiam que o governo FHC teria de elevar os juros novamente, que a situação era crítica! “TOdo mês vinham vencendo US$ 22 bilhões ou até 23 bilhões da dívida interna do governo. No mês da reeleição vencem, do tesouro, US$ 47 bilhõese do Banco Central, mais US$ 8 bilhões. Todo mundo já sabe! O Brasil quebrou. De julho a setembro de 1998 o Brasil rolou dívida interna de US$ 105 bilhões e US$ 40 a 50 bilhões de dívida interna. Quando a fuga de dolares começou, não dava mais para esconder, E ainda tem quem diz que o Brasil não estava quebrado na reeleição? Se os EUA  o FMI não dessem o emprestímo, o Brasil entrava em insolvência. É Rafael Portal, ou você é ingênuo ou acha que somos ingênuos!

      3. Este chavão de reformas

        Este chavão de reformas estruturais duras necessárias ao Brasil e sem as quais nada se conseguirá é que é um chavão ultrapassado. Os números de nossa economia estão à disposição para uma análise que desmente esta história. Sempre haverá uma maneira mais fácil e outra mais difícil de executar as tarefas e as pessoas são mais ou menos competentes para realizá-las. O que vimos no período FHC é que prestigiaram-se idéias ortodoxas cuja aplicação sempre foi recomendada na cartilha do FMI para os país em desenvolvimento e sub-desenvolvidos, mas que nunca serviram de base para as economias mais avançadas, pois estas ssempre viveram alavancadas e na abastança. A conta agora está sendo apresentada a eles e mais uma vez os remédios não são os mesmos para as situações semelantes. Basta que se compare o que é imposto à Grécia e o que os EUA fizeram com sua economia para ver a diferença dos remédios recomendados. Claro que precisaríamos mudar muitas coisas em nosso país, como por exemplo. nosso sistema de impostos precisa ser aperfeiçoado e nosso regramento político é deficiente e predisposto a proporcionar corrupção, mas somente com um amplo acordo tais reformas seriam possíveis e não é cabível parar o País enquanto não de reunem pessoas de bom senso para solucionar os impasses sobre tais matérias. Houve sim notáveis avanços nos governos do PT. Se mais não tivesse ocorrido, somente o resgate de milhões de brasileiros da miséria já teria sido um feito notável, mas as coisas não pararam por aí. Estamos caminhando para uma nova fase e é uma pena que não tenhamos uma oposição competente para traçar uma política econômica alternativa capaz de atrair votos suficientes à melhoria de nosso desenvolvimento. Ou Você acha que vamos a algum lugar com Aécio Neves e Marina?

  3. Economias para Brasis diferentes?

    Uns gostam e outros não. Dólar barato é bom para levar meninos a Disneyworld, porém é ruim para as exportações de commodities. Dólar caro traz turistas. O Governo passa a imagem de centralizador quando enfrenta grandes obras, enquanto o setor privado – que poderia fazer essas obras – deposita o seu dinheiro em paraísos fiscais e compra apartamentos em Miami. Para os mais ricos, piorou a condição de transporte aéreo, por causa de tanto pobre viajando. Também para as camadas mais ricas, piorou o transito nas cidades e estradas, pois pobres agora compram carro, e por aí vai.

    Tem brasileiro tão pobre, ignorante ou afastado da idéia de nação, que não lhe importa migrar para Suriname ou se a Amazônia, algum dia, for declarada patrimônio da humanidade. Não importa para eles quem manda ou em quem vota, apenas querem uma vida melhor. Eles acompanharão o rumo da classe média e democrática ou se deixarão enganar pelo PIG.

    Tem gente muito rica ou emergente (que não é tão rico mais que gosta de estar perto deles), mas também carente da idéia de nação, que apenas deseja adquirir o Green Card e morar em Nova Iorque. Interessa a eles que continue mandando, no Brasil, o poder sem voto (PIG, STF, Bancos, Procuradorias, CNI, PF, Itamaraty, etc.), de costas para o povo, monitorado descaradamente desde os EUA.

    Tem uma grande classe média, em processo de formação cívica e cultural, mais encaixada com a idéia de nação brasileira, que acredita num modo mais socialista de crescimento, particularmente no planejamento da economia e com um forte setor estatal. Este setor vota e acredita no caminho democrático e na formação de uma nação brasileira.

    Neste diálogo entre castas diferentes é impossível encontrar uma fórmula econômica que atenda a todos. Os tucanos querem perpetuar a colonização do Brasil por mais 500 anos. A proposta da Dilma, PT e aliados, é de desenvolver uma nação brasileira. Não existem comparações que possam juntar expectativas tão distantes, resta apenas evidenciá-las perante o eleitor.

    O assunto não se soluciona juntando equações econômicas ou dialogando acima de tripés, que somente favorece a quem joga com todo o seu time nas sombras e apresenta-se com cara de democrático, mas, pelo contrário, deve-se radicalizar e fazer aparecer esses ratos, para que a população realmente entenda o jogo que existe por trás. A direitona não joga limpo e, portanto, este jogo de discutir economia entre um e outro apenas veste de legitimidade uma posição falsa dos tucanos.

     

    1. Alexis, como sempre muito bom

      seu texto. Corresponde bastante com o que sinto. Alias eu passei minha vida profissional na indústria o que deve explicar nossas opiniões semelhantes.

  4. Qualquer crítica vinda dos

    Qualquer crítica vinda dos economistas do PSDB falece diante da irretorquível constatação de que o Brasil faliu três vezes sob a sua batuta, teve os maiores índices de desemprego da nossa história e sofreu com um progressivo desprestígio político e social de nossa nação. Tudo isto depois da experiência positiva de um presidente apontado como “louco” ou pelo menos “desatento”como Itamar Franco que teve absoluto sucesso na implantação e um plano para dar um pouco de equi;íbrio ao Brasil econômico. O FHC somente perdeu as rédeas de nossa economia e entregou  ao Lula um Brasil com inflação em processo de aceleração, desemprego elevadíssimo, dólar nas alturas (sem beneficr as exportações), indústria sucateada, salários achatados e perda total de prestígio internacional (ao ponto de ser preterido na preferência dos EUA, que achavam o Menem muito mais parceiro do que ele e sofrendo com vexames seguidos, como a célebre carraspana que lhe foi passada pelo Bill “charuteiro” Clinton em reunião de líderesmundiais).

    Como é Óbvio a situaç~!ao hoje ainda não é a ideal, mas qualquer pessoas com um mínimo de bem senso e mesmo somente ou pouco de discernimento em economia pode ver que estamos muito furos acima do passado tucano. Livramo-nos da tutela do FMI, perniciosa e plena de interesse dos EUA e UE, deslocamos o eixo da discussão dos nossos problemas para os problemas mundiais e estamos sobrevivendo a uma das maiores crises que a humanidade já viu depois daquela que afetou as grandes economias no início do século passado. Nada que possa ser comparado às crises de meia tijela que faziam o FHC correr para os braços dos EUA e mendigar recursos que eram liberados somente depois de ficarmos de cócoras e aceitamos sabe-se lá que condições secretas, como aquelas que no governo do último General da saudosa  “Rebordosa””  (rimou) foi imposta ao Brasil e que um Ministro classifcou de humilhante até emsmo para nações derrotads em conflitos armados.

    Por tudo isto. acho que qualquer comparação de governos é sem sentido e deveria ser evitada. Até mesmo para não humilhar os Demo-Tucanos já tão abatidos pelos próprios insicessos.

    De qualquer forma, sirva de alerta aos petistas o fato de que a acomodação sob os louros da vitória é o caminho mais rápido para se perder as batalhas que porvierem. E como há batalhas a combater neste Brasil desiguel e injusto.

    1. regra

      nao sei se permitido copiar este texto,pois definiu o que sempre

      preguei,nao quero infrigir em criterios ,pois nao sou logado

      achei uma maravilha o post.Obrigado

       

  5. As análises do PT e do PSDB

    As análises do PT e do PSDB se baseiam em mais Estado, menos Estado, tripé e não tripé.

    No entanto não trazem dados para fundamentar qualquer das suas linhas.

    As perguntas que faço:

    1) Quais os países estão crescendo de forma robusta e em que condições?

    2) Respondendo a pergunta acima, quais os juros pagos no Brasil?

    3) A economia no mundo patina?

    4) Se patina, por que os empresários no Brasil arriscariam se podem ter lucros seguros no “mercado”?

    O PSDB aponta as soluções:

    “As saídas apresentadas: reformas estrturanteds, modernização do Estado, reforma fiscal e trabalhista e despolitização das estatais.”

    Perguntas:

    1) Qual a opinião, ou como tem votado o PSDB e seus aliados, sobre as propostas de Constituinte para reforma política?

    2) Como tem se conduzido as bancadas do PSDB e seus aliados quanto às propostas de reforma fiscal?

    Sobre a inflação

    1) Qual a inflação, a cada ano, nos últimos 20 anos?

    2) Os governos do PT cumpriram as metas inflacionárias traçadas?

    Sobre o gigantismo do Estado:

    1) Entre as economias que mais crescem estão a China, Índia e Rússia. Dá para fazer uma comparação sobre o gigantismo do Estado entre essas e o Brasil?

     

     

    1. No ponto

      Mais uma vez, Assis, você tocou no ponto. Principalmente quando levanta as questões: “

      1) Qual a opinião, ou como tem votado o PSDB e seus aliados, sobre as propostas de Constituinte para reforma política?

      2) Como tem se conduzido as bancadas do PSDB e seus aliados quanto às propostas de reforma fiscal?

      Sobre a inflação”

      Uma das coisas que os “analistas” da imprensa não cogitam, nem os institutos de pesquisa de opinião aferem é que a população além de avaliar o governo também considera as opções; “avalia” de alguma manaira a oposição. Perguntar só pela rejeição é insuficiente. As pessoas estão vendo que as alternativas são muito fracas. Não é só o “medo” de mudar, não.

      As razões da não decolagem de Marina e Campos são as mesmas do fracaso de Serra e Alckmin: são “insuficientes”. Os marqueteiros do PT deveriam pegar isso: “insufucientes”; só sabem falar mal e são incapazes de uma proposta consistente. O maior exemplo: corte de gastos. Estão há décadas batendo nesta tecla e não conseguem minimamente dizer onde e o que vão cortar… Insuficientes…

      Aécio nem se fala: não tem competencia, não; nem responsabilidade: tem muito que amadurecer ainda; vá conversar fiado lá no bar da esquina!

  6. PT x PSDB para o futuro é 0,1% do que o brasil precisa

    essa briga de colegio entre pt e psdb ja deu o que deu.como ciro gomes diz e tambem marcio pochmann disse.

    temos que pensar o sociedade como um todo nao por partes como nas ideias do pt , psdb e os demais partidos.

    deixo aqui o link da palestra do marcio pochmann.

    http://www.youtube.com/watch?v=yh7-pdz6lxc&feature=share&list=UUm8hYRZHUdJsmOtc3jjYPRQ

    http://www.youtube.com/watch?v=yh7-pdz6lxc&feature=c4-overview&list=UUm8hYRZHUdJsmOtc3jjYPRQ[video:http://www.youtube.com/watch?v=yh7-pdz6lxc&feature=c4-overview&list=UUm8hYRZHUdJsmOtc3jjYPRQ]

  7. Nassif, eu estou cansado

    Nassif, eu estou cansado dessa discussão sobre se a politica economica do PT é igual ao dos tucanos.

    O PSTU e o PSol acham igualzinho. Os tucanos acham diferente porque o PT manteve as premissas marcoenômicas, mas o Estado interferiu demais estragando a obra de FHC. Embora não expliquem como alguém pode estragar uma obra que quebrou o país três vezes, não quebrando nenhuma.

    O PT diz que mudou da agua para o vinho, o que voce discorda. Enfim, não se vai chegar a concesso nenhum. Eu então prefiro focar na diferença entre os tucanos e o novo Rede/PSB, sé é que tem alguma. Ambos falam no tal tripé. Os três pés da Marina são os mesmos do Aécio, com uma nova roupagem, não é isso?

  8. Ao mestre com carinho.

    A responsabilidade fiscal do governo FHC é fácil de ser medida: no dia de sua posse nossa dívida externa era de US$ 60 bgilhões. No dia da entrega do governo ao Lula, a dívida externa tinha pulado para US$ 760 bilhões, mesmo com a venda maciça de estatais estratégicas e a demissão em massa de funcionários públicos. Os salários estiveram congelados e mesmo assim, nossa gloriosa indústria patinou e não cresceu nada. Aliás, encolheu, mas ninguém falou em desindustrialização. Até nossas lâmpadas viraram chinesas e nossas grandes indústrias tornaram-se importadoras daquilo que fabricavam, no melhor estilo chileno/pinochetista. Desculpem, tucanos, mas não há rigor fiscal num governo que em oito anos aumentou a dívida externa em 12 vezes sem ter pregado um único prego nem ter levantado uma única parede. Aliás, em pleno ano 2000, uma aula de Programação no NCE-Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ, na Ilha do Fundão, teve de ser interrompida por causa de…goteiras! Choveu forte, o professor doutor de Redes interrompeu a aula e começou a empurrar as mesas dos computadores desesperadamente, correu para fora da sala e trouxe uns três baldes e os colocou em lugares estratégicos, onde estavam os computadores. Uns cinco minutos após ter começado a tempestade, as goteiras apareceram e todo mundo ficou olhando para o teto, não acreditando no que via. Pela velocidade do professor, é certo que aquilo era rotina nos dias de chuva. Era assim a administração “competente” e “técnica” do professor Fernando Henrique Cardoso, cujo orientador no mestrado da USP morreu de desgosto quando viu as besteiras que seu melhor aluno estava fazendo no governo Federal. Neste dia de Finados, ficam aqui minhas homenagens ao professor Florestan Fernandes, cujo rosto ficava vermelho de vergonha quando lhe lembravam que FHC tinha sido seu aluno.

    1. economia

      Meu prezado Alvaro, informe-se com economista depois comente. O Sr. disse que FHC entregou uma dívida externa de 760 bilhões, meu caro, o Sr. está equivocado, não é dívida externa, isto é dívida pública, que hoje o seu querido governo está perdendo o controle e já chega a 2 trilhões. Por favor não escreva o que não sabe.

      1. Caro Tiin
        Que tal o sr

        Caro Tiin

        Que tal o sr explicar como o governo vem perdendo o controle da dívida pública?!

        Seria interessante.

        Saudações

      2. A divida externa do Brasil

        A divida externa do Brasil JAMAIS foi de US$760 bilhoes, e impressionante o que a galera chuta. O Brasil nao poderia endividar-se nesse valor nem que quisesse, nao haveria emprestadores para tal volume.

  9. Nhenhenhéconomia.

    Tenho vontade de escrever 1500 páginas sobre isto, mas como hoje é sábado, vou tentar resumir as diferenças:

    PSDB é numero, o que temos hoje* é GENTE (*não vou chamar de “PT”, porque não é bem isso).

    Com o PSDB (pretende-se dizer que) a economia (e seus controladores privilegiados) “vai bem” (para os amicci), mas o POVO vai mal ( e isso é velho).

    Com tudo isso, o PSDB (que de social não tem nada, a não ser a enganosa menção na sigla), quando governo, perde em 99% dos indicadores econômicos comparados que eles mesmos usam (embora eu não me lembre sequer dos 1%).

    No social então…

    É essencial ao Brasil que se perceba e compreenda também que nunca se roubou tanto o país (bilhões) com tanto profissionalismo elegantemente larápio, usando o aparelhamento (até hoje) das instituições (ministérios, justiça, agências, estatais depois privatarizadas, etc.) e a corrupção (a aquisição branca do congresso, admitida em entrevista gravada de FHC como “até deve ter acontecido”, ou algo parecido).

    Digo perceber e  compreender porque até hoje, lamentavelmente só ouvi um inglês (entrevistador do Hard Talk) anotar que a a barbaridade da resposta de FHC sobre não ter havido NENHUM escândalo de corrupção na Justiça em seu governo, seria o maior indício deste assalto e entrega do país ((impunes) . Mencionou até o engavetador Geirhaadoou Breindeeirhouu…).

    Nunca um governo entregou tantas riquezas que poderiam ser usadas em benefício de tantos e tão pobres brasileiros para bolsos (já abarrotados), numa imensa traição a eles. Como dizem que Deus (êpa!) é brasileiro, acharam (brasileiros da Petrobrás) um pré-sal depois, para dar uma nova oportunidade,

    Até hoje estas evidentes barbaridades não são sequer investigadas, talvez pelo preço do compromisso de Lula em olhar para a frente e não para trás (condição de não golpe?). Mas algum dia isto precisa acontecer, pois senão continuará a se repetir: décadas de esforços jogadas fora em alguns anos de um governo qualquer.

    Enfim, longe das 1500 páginas e também das poucas linhas tentadas, acabei escrevendo demais e alguns dirão que estou falando de política e não de economia. Mas as variáveis da economia são as mesmas em qualquer caso (PIB, inflação, déficits, juros, renda,bláblás,  etc.

    O que muda é a política (econômica).

    Numeros x gente, empresas x pessoas, poucos x muitos. Economia é exercida por e para (todas as) pessoas.

    O resto é muito bom para apresentações em PowerPoint.

  10. Qualquer que seja a análise

    Qualquer que seja a análise da economia do Brasil em determinado periúdo , jamais pode ser disvinculado do espécto global no tempo em questão .

    O apogeu da economia global ,  se deu justamente na década dos anos 2000/2010 ,com a China rebocando o mundo e o Brasil bombou com nossas comoodities de produtos primários com quase nenhum valor agregado .

    Então esta polemica de comparações de governos não pode ser ser divinculado da conjuntura global , não somos uma ilha .  Agora o que deve ser discutido é o que foi feito por um governo e pelo outro , no caso ptista foi muto boa a ajuda aos ditos descamisados com o bolsa família  , mas pecou seriamente por não ter investido na infraestrutura em geral para incrementar o progresso e agora estamos sentindo esta falha  com as BR’s estranguladas , as ferrovias não sairam dos projetos e até a menina dos olhos do PT que era tranposição do São Françisco esta parada .

    O mérito do governo de FHC foi dar estabilidade ao Real ,que foi a base de equilíbrio do primeiro governo do PT e que cuja soberna não permite reconhecer este fato , mas isso são as picuinhas do atrazo de nossa política.

    1. Pac de 960 mil bi

      Mas o governo pt está terminando um program de quase um tri de obra e você nem sabe disso? Pare de ler a revistinha do esgoto. Que bobagem, que desconhecimento.

    2. pai do real

      quem criou o real foi o governo do itamar nao foi o fernando.na politica economica lula e fernando nao sao muito diferente(os ricos rentistas ganharam dinheiro como nunca) da empate

      FHC: vendeu quase tudo que o brasil tinha=-1

      LULA: copa do mundo e olimpiadas=-1

      FHC: queria o brasil fosse mais um estado dos estados unidos=-1

      LULA: nao propoz ou nao deu andamento na reforma politica=-1

      FHC: coligado com o PFL + PMDB=-1

      LULA: coligado com PMDB + PTB=-1

      FHC: de braço dado com as 7 familias da midia=-1

      LULA: apanhando da midia (mas sem revidar)=-1

      FHC: o brasil é só o sul e o sudeste=-1

      LULA: olhando o brasil quase como um todo=+1

      LULA: o brasil como um grande no mundo=+1

      LULA: mostrando que é possivel os humildes se fazer presentes=+1

      LULA: a petrobras é do brasil=+1

      LULA:foi muito melhor comparando com FHC,mas foi melhor que JK?getúlio?eu nao sei pois tenho 38 anos.

       

  11. Constatação

    De um mês para cá o número de comentaristas sem identificação e que só aparecem para comentar atacando post informativo sobre ações positivas do governo aumentou desproporcionalmente em relação àqueles que poderiam defender tais ações. Em alguns post o número destes novos frequentadores suplanta o de cadastrados e não cadastrados que habitualmente frequentam o blog. Que fique o alerta para possíveis futuras baixarias por aqui.

  12. Psdb?

    Mas o psdb não foi destruido pelo pig? 

    Infelizmente, em contraponto com o programa do pt, nós não temos nada. E era importante uma idéia que apresentasse uma nova visão, um outro pensar. Mas o psdb foi destruido pelo pig, sua corrupção e blindagem, destruiu o psdb. Ouvindo a marina Leitão, sademberg ou waack, a gente fica com dó deste país: que oposiçãozinha grotesca. O pig/psdb estão desmoronando encima deles mesmos.

    Que tal a gente começar a contrapor ao pt? Fica perigoso uma idéia única. Esquece o psdb, já foi.

  13. Na economia se observa a

    Na economia se observa a realidade desconfiando  das aparências medindo a validade das teorias as confrontando aos fatos…Olhe para tras e veja como a economia brasileira funcionou com o PSDB no governo e seus outros aliados de direita.

  14. A ladaínha da gastança do PT

    Quando FHC entregou o governo,mesmo com toda a privatização, a dívida pública estava em mais de 50% do PIB. Hoje ela se encontra em 41%.

    A relação entre dívida externa e PIB que, no fim de dezembro de 2002, estava em 46%, fechou 2005 em 20,7% (menor valor desde 1975, com 25%) e conseguiu fechar 2011 em apenas 11,9% do PIB.

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

     

    1. A divida externa foi

      A divida externa foi substituida pela INTERNA sabe porque? Porque o governo FHC criou o REAL, moeda conversivel que permite estrangeiros investirem em bonus brasileiros em REAIS,. Quando a moeda era deteriorada pela inflaçao ninguem compraria bonus em CRUZEIROS, portanto o Brasil so podia tomar emprestimos em moeda estrangeira.

      Foi por essa razao que a divida externa era grande e a interna pequena, hoje inverteu-se graças a existencia de um moeda forte no Brasil criada em 1994 pelo Governo FHC.

  15. Vamos acabar com a ladaínha

    Os ativos do Brasil aplicados no exterior em janeiro de 2008 superavam a dívida externa (pública e privada) pela primeira vez em toda a sua história. O Brasil tornara-se credor líquido com um saldo positivo de US$ 4,3 bilhões.

    Mesmo com o agravamento da crise mundial ainda no quarto trimestre de 2008, o Brasil conseguiu mater suas reservas monetárias. Aquele ano fechou com US$ 208 bilhões em reservas, que voltaram a crescer com força durante 2009.

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

  16. Vamos acabar com a ladaínha (3)
    Não consegui inserir a tabela. Mas, aqui vai AS 10 MAIORES DÍVIDAS EXTERNAS MUNDIAIS E SUAS PARTICIPAÇÕES NO PIB (GDP) / PPP   US$ BILHÕES – 2011 

     

    LUGAR   PAÍS    DÍVIDA  PIB /
      PPP  DÍVIDA / PIB1ºEstados Unidos14.710,015.094,0

    97%

    2ºReino Unido9.836,02.260,8

    + 335%

    3ºFrança5.633,02.217,9

    + 154%

    4ºAlemanha5.624,03.099,1

    + 181%

    5ºJapão2.719,04.440,4

    61%

    6ºItália2.684,01.847,0

    + 145%

    7ºHolanda2.655,0704,0

    + 277%

    8ºEspanha2.570,01.413,5

    + 182%

    9ºIrlanda2.352,0181,6

    + 1.195%

    10ºLuxemburgo2.146,041,2

    + 5.109%

         30ºBrasil298,2 *2.294,013 %

     

     

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

    1. Os numeros estao

      Os numeros estao completamente errados. O comentarista deve estar querendo se referir a divida  interna. Os EUA nao tem divida externa porque se enividam em sua propria moeda, assim como Japao e paises europeus.

      1. Comentário totalmente errado!

        Seu comentário está totalmente errado!…

        Não, não está, isto é para voce perceber que há formas mais elegantes e eficazes de se comentar.

        No contributivo comentário do Assis, os números estão corretos e o erro, evidentemente, é o que vc mencionou depois da frase inicial depreciativa de efeito, pois sabe-se que a maior dívida interna do planeta é a americana, que teve seu limite recentemente aumentado mais uma vez para mais do que os mais de 14 trilhões mencionados. 

        Antes eles foram à Lua com foguetes. Agora querem ir com a dívida interna.

        Portanto, mais importante do que dizer que “os números estão completamente errados”, seria mais honesto, inteligente e eficaz ir direto ao ponto: “estes números referem-se ‘a dívida interna”.

        E o Brasil vai muito bem nesta lista, que é muito certamente o que o comentarista quis demonstrar.

        E vc mascarar depreciamente.

         

  17. Vamos acabar com a ladaínha (2)
    AS 10 MAIORES RESERVAS MONETÁRIAS MUNDIAIS   US$ BILHÕES – ABRIL DE 2012
     LUGARPAÍSRESERVAS1ºChina

    3.305,00

     

    2ºJapão

    1.303,000

     

    3ºArábia Saudita

    541,000

     

    4ºRússia

    514,000

     

    5ºTaiwan

    395,000

     

    6ºBrasil

    371,000

     

    7ºSuíça

    325,000

     

    8ºCoreia do Sul

    316,000

     

    9ºÍndia

    293,000

     

    10ºAlemanha 263,000

     

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

  18. Vamos acabar com a ladaínha (4)

    Outro indicador importante é o tamanho da dívida externa em relação ao valor das exportações. Em dezembro de 1999, a dívida externa era 4,1 vezes superior ao valor das exportações.

    Caiu para 1,55 vez em 2005. Em 2006, caiu mais um pouco, para 1,26 vez. Em 2011, essa relação atingia o patamar de 1,16 vez.

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

  19. Vamos acabar com a ladaínha (5)

    DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL

    1980 a 2013

     

    ANO

    DÍVIDA EXTERNA
    US$ BILHÕES

    RESERVAS
    US$ BILHÕES

     

    1980

    54

    9,6

     

    1990

    96

    9,4

     

    1994

    120

    38,0

     

    1996

    142

    60,0

     

    1998

    242

    44,0

     

    1999

    241

    42,0

     

    2000

    236

    33,0

     

    2001232

    35,0

     

    2002

    228

    36,0

     

    2003

    235

    49,0

     

    2004

    203

    53,0

     

    2005183

    53,8

     

    2006172,5

    85,8

     

    2007193,2

    180,3

     

    2008 198,3

    207,0

     

    2009198,2

    239,0

     

    2010256,8

    288,6

     

    2011298,2

    352,0

     

    2012320,0

    378,6

     

    2013 *330,0420,0  

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

  20. O que diferenciou a política

    O que diferenciou a política economica do PT x PSDB foi o incremento, pelo PT, das políticas sociais, incluindo os aumentos do salário mínimo e dos salários em geral, a utilização dos bancos públicos para impulsionar o crédito e consequentemente o consumo.

    Sem afetar, significativamente,  a rentabilidade financeira de bancos e empresas. O que na verdade possibilitou ganhos absolutos ainda maiores.

    Naturalmente, isso implicou em um aumento de empregos, desde os precários até os de classe média (os representantes dos donos: gerentes, coordenadores, etc… e os que proporcionam bem-estar aos abastados: médicos, fisioterapeutas, esteticistas, estilistas, designers, etc…)

    Em comum, a falta de reformas estruturais: política, tributária, judiciária e, por último mas muito importante, a administração da dívida pública.

    Com a crise economica mundial, o PT foi até onde pôde ir nessa conjuntura e restam-lhe apenas duas saídas: o retrocesso à la PSDB (inciado com as elevações de juros, as concessões, terceirizações, “flexibilizações”) ou avanço nas reformas estruturais.

    Não é por menos que se vê pressionado tanto pelos interesses dos banqueiros e grandes empresários – alegando-se excessiva interferencia do Estado na economia, quando na verdade, não desejam abrir mão de seus ganhos para a continuidade das políticas sociais nesse momento de crise – quanto pelo andar de baixo que vê seus parcos direitos ameaçados, além precariedade dos serviços públicos de saúde, educação, transporte, segurança devidos justamente à falta de reformas estruturais.

    Disso resultam, inclusive, os retrocessos em direitos humanos e culturais.

    A vantagem do PT sobre o PSDB é que aquele é um partido estruturado, com militancia, participação, enquanto a este restou a disputa entre o ruim e o pior, tendo como participação apenas o anti-petismo raivoso.

    Tomara o PT saiba fazer bom uso de sua vantagem.

     

     

  21. Mais um gráfico que não consegui inserir
    NOVOS NÚMEROS PARA O PIB NOMINAL BRASILEIRO R$ TRILHÕES E US$ TRILHÕES 2000 a 2012

     

     ANO      R$ TRI

       US$ TRI

     

    2000  1,179.482

     

    2001  1,302.136

     

    2002  1,477.822

     

    2003   1,699.648

         0,493

     

    2004   1,941.498

      0,665

     

    2005   2,147.943

      0,884

     

    2006   2,322.818

      1,067

     

    2007    2,562.300

       1,314

     

    2008   2,889.719

        1,573

     

    2009     3,140.000

       1,570

     

    2010       3,675.000

       2,090

     

    2011       4,143,000

        2,493

     

    2012 *     4,864.000    2,560

     

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

      1. Nao entendi suficientemente.

        Nao entendi suficientemente.  Que houve um salto gigantesco houve -exatamente quando o Brasil pagou sua divida externa.  So que a evolucao nao tem anos suficientes pra demonstar sem sombras de duvida se o Brasil esta ou nao esta sendo sangrado, Roberto.

        Alguem tem esses mesmos dados para os mesmos anos e de paises diferentes?  Aposto que as “dividas” com juros ou “dividas” internas de outros paises foram completamente diferentes em porcentagens e quantias.  Mas so no Brasil…

        O Brasil ESTA sendo sangrado sim.

        Dados, please!  (nao voce, Roberto, qualquer um:  PLEASE.)

        1. Usando recursos do GGN

          Inserir a tabela no formato .xls, .odf, .ods usando o editor dos comentários ou das edição de blog do GGN eu ainda não sei.
          O que faço,  é gerar uma imagem da tabela no formato .png ou .jpg utilizando um programa captura de tela.
          Depois faço uplod para o  navegador de arquivos(que fica localizado na página de usuários cadastrados do GGN)


          Caso não queira utilizar o navegador de arquivos do GGN, há vários sites de armazenamento de imagens na internet, para que seja possível obter um endereço da imagem.
          Depois basta clicar no arquivo para obter o endereço da imagem, e colar na janela “formatar imagem” que aparece ao clicar o ícone do editor de comentários para inserir imagens.

          Boa sorte e não desista.

  22. Dívida pública

    Nassif, gostaria que você apresentasse também a evolução da DÍVIDA INTERNA, no mesmo período de 1980 até 2013, pois minha dúvida é se para formar as reservas em dólares, não teriam sido contraidos mais empréstimos junto ao mercado financeiro. Pode esclarecer?

  23. Vamos acababar com a ladaínha de “doses cavalares de crédito”

    O Brasil (…) a participação do crédito bancário no PIB era de somente 39,7% em 2008. Já o total de operações de crédito no Brasil passou a somar R$ 1,410 trilhão em 2009, com crescimento de 14,9% no ano.

    Este resultado representava 45% do PIB. Os juros ao consumidor final  no Brasil são extorsivos, sendo a taxa média cobrada para pessoas físicas de 42,7% ao ano em dezembro de 2009.

    … o crédito nos EUA chega a 250% do PIB e na China chega a 150%. Já na Coréia do Sul e no Japão, a participação é de 100% do PIB. Até o Chile beira os 70 %.

    http://www.economiabr.com.br/economia_hoje.htm

  24. Onde o PSDB manda, o que vem

    Onde o PSDB manda, o que vem sendo feito e com que resultado?

    Só um exemplo (só um…):

    São Paulo esta melhor que o resto do Brasil?

    Em quê?

    Quanto?

    O PSDB fala em investir em infraestrutura. Tá investindo em quê? Quanto? Tá dando retorno?

    Fala em investir em educação. Tá investindo em quê? Quanto? Tá dando retorno?

    O Estado de São Paulo está pobre para operar politicas? Depende do governo federal?

    1) O PT assumiu com o Brasil mais dependente dos gringos do que SP jamais esteve dependente do Brasil.

    2) O Brasil estava f…errado quando o projeto petista chegou ao poder. E “se virou” pra pagar os papagaios…

    3) São Paulo é gerenciado pela maior continuidade de politicas econômicas do Brasil pós Vargas: a do PSDB.

    4) E ai? Cadê, meu rei?

    5) PSDB, faça o dever de casa, cresça, apareça, peça licença e, depois, venha na sala conversar com gente grande.

     

    1. Mais um iludido…

      1) O Brasil com o PT é livre em que?

      2) O PT pagou o que? Com que dinheiro e às custas de quem?

      3) Manter a estabilidade do Real não seria também continuismo do PT (já que o PSDB é todo errado) sendo que o plano Real foi constituído pelo próprio PSDB?

      4) E aí vai acordar ou não meu Rei?

      5) PT, seja humilde, menos arrogante, menos populista e mude a histórias da econômia deste País que hoje é um autêntico saci pererê porque está fundamentada somente no consumismo, sem desenvolvimento, sem crescimento, mas com falatório que não acaba mais e com esta sede imensa de impostos que a cada dia cresce mais…

  25. O BRASIL avançou depois do

    O BRASIL avançou depois do longo período de mordaça militar, minuciosamente estudada e planificada de dentro da casa branca, que tinha o Brasil, como mero parceiro para fornecimento de matérias primas esenciais à sua indústria por um lado e o mercado de consumo aberto aos seu produtos, por outro. Nada de parceria sobre tecnologia ou incremento de agragação de valor.

    Passou pelo Sarney, o primeiro que tentou planos econômicos que não foram bem sucedidos no combate à inflação, mas sua atuação dá início ao engatinhamento do amadurecimento político e participação popular, até mesmo na fiscalização dos preços. Inicia-se o processo de condução do país pela sociedade civil, com todas as dificuldades que herdamos dos governos militares, que expulsaram importantes lideranças políticas e científicas, nos anos de chumbo.

    Com o retorno de parte dessas lideranças, foi possível a Conquista da  Constituição/88 cidadã. Com Lideranças políticas de grande estatura, tendo entre elas o seu maior líder Ulisses.

    Destaca-se, que embora grandes lideranças trenham sido expulsas, ficaram no país, tanto no campo cultural, quanto nos político e sindical, nomes como Chico Buarque e Lula entre outros, de grande relevo para nossa história mais recente.

    Destaca-se que tanto LULA quanto FHC e os membros de suas correntes políticas, tiveram destaque na consolidação da nova Constituição.

    Com a criação do PT lá em 80, houve uma inovação na política brasileira, com o surgimento de um partido de esquerda, surgido no seio da classe trabalhadora, que ao longo de sua história, tem mostrado avanços, tanto do ponto de vista ideológico, quanto econômico e social, tanto, que conquistou o poder pelo voto.

    Nasceu radical e, foi amadurecendo, absorvendo outras inclinações e compreendendo melhor a complexidade da política real, especialmente, depois da queda da URSS.

    Já o PSDB, nascido da dissidência dentro do MDB, vem com uma roupagem mais centrista  ao longo do tempo, deu uma guinada à direita, se omitindo a resgatar o passivo social que bem conhecia desde os tempos em que FHC frequentava porta de fábrica.

    A simplificação, é proposital, devido as circunstâncias, não se esquecendo do relevante papel de outros partidos como o PCdo B, PDT, PCB, PTB, etc… e mais recentemente o PSOL.

    A conquista do poder pelo PSDB, mostrou a verdadeira face do partido e sua liderança, ao delinear sua política econômica e social, que embora, tenha produzido êxitos nos campos sociais e econômico de peso, terminou, por colocar o país no contexto mundial, numa situação de grande dificuldade, sem, rerduzir as grandes assimetrias existentes na pirâmide social. Terminaram por deixar ao país e ao PT, que assumia o poder, passivos sociais e econômicos de difícil superação.

    Olhando pelo retrovisor, para não se atropelar a história, o que se vê hoje, é um PSDB fraco, sem militância, sem projeto de longo alcanse que seja capaz de dar continuidade a novos paradigmas exigidos pela sociedade brasileira que neste período de governo do PT, pode evoluir, mesmo que de forma acanhada e sentir um pouco de auto estima, para poder olhar mais longe, querer mais de seus governantes no poder.

    Tratar  debate entre PSDB e PT, não fosse pela questão eleitoral, que já se mostra definida, creio ser uma questão superada pela emergência de uma sociedade mais complexa em suas demandas. 

     O BRASIL de hoje, não se curvará aos velhos costumes de lideranças políticas tiradas da cartola de partidos políticos aprogramáticos, sem um projeto de nação soberana.

    O povo, provou um pouquinho da participação popular, pelo processo democrático, e também, descobriu que tem parte deste bolo, que no tempo do Delfim, devia crescer, para depois dividir; no tempo de FHC não lhe foi permitido provar e agora são contra o bolsa família.

    O PSDB, defende a política de ensinar a pescar, mesmo sabendo que há mães desesperadas para dar de comer aos filhos e, não tem como sustentá-los. Enquanto ensina o povo a pescar, seus seguidores devoram os peixes que seriam distribuídos a essas mães e crianças famintas.

    O PT, optou por matar a fome dos mais desesperados enquanto procura alicerçar o futuro.

    Agora, a discussção passa por  novos patamares políticos, econômicos e sociais, cujos desafios, não cabem nas planilhas neoliberais do PSDB.

    Nem tampouco, o PT deve se colocar na zona de conforto, com lideranças arcáicas, que as vezes se mostram àquem dos novos desafios. Refiro-me a assessorias de primeiro e segundo escalões que muitas vezes se mostram imcapazes de enfrentarem os desafios de suas pastas, nos moldes dos novos tempos.

    O PT, deve promover um debate intenso com suas lideranças mais progressistas, para não colocar somente nos ombros do LULA, toda a responsabilidade de dar o norte. Há carência de liderança de peso dentro do partido. Não me refiro a peso em termos de cabos eleitorais, mas, que possam com LULA E DILMA, propor um Plano Estratégico nas várias áreas desenvolvimento econômico e social sustentável e colocar o Brasil no patamar de grande líder legítimo da América do Sul, capaz de promover a paz e o desenvolvimento social do nosso continente.

     

    Discutir este projeto com as lideranças do PSDB, seria um retrocesso político, já que, colocariam sobre a mesa de discussção inalgural a ALCA, a venda da Petrobrás, o corte do bolsa família, para quem não frequentasse a USP, etc…

     

     

  26. Dois Partidos muitas perdas sociais

    O PSDB criou o fator previdênciário, levando milhões de brasileiros a perdas na previdência.!!!!

    Criou a aposentadoria aos politicos(Dep.Federal e Senadores) de R$.26.000,00, após oito anos no poder direto.!!!!

    O PT assinou em baixo e manteve os absurdos acima.

    O pior, agora o Prefeito de S.Paulo-PETISTA e demais partidos aprovaram o aumento do IPTU para todos nós da Cidade de S.Paulo.

    Pensando bem, teremos os Partidos para boicotar nas proximas eleições, será que o Planalto não viu isto ainda! 

    Quanto descontamos do IR por ano de dependentes? Este valor ‘autorizado’ é mais um absurdo de décadas…!

    S.O.S. Brazil

  27. Quanta besteira li. mas vou

    Quanta besteira li. mas vou escrever mais: No tempo de fhc/psdb, não pude crescer ecomonicamente, no tempo de LULA/DILMA/PT sim, precisa desenhar, para entender?

  28. Anti-cíclica e Pró-cíclica e a renda

    Creio que o PT e o PSDB tem basicamente o mesmo modelo de política econômica, baseado na geração de superávit primário, controle da inflação, e taxa de câmbio flutuante.

    A grande diferença está na gestão da política econômica, que também provoca grandes diferenças de resultados,apesar de a politica econômica ser basicamente a mesma, é que que o Governo do PT exerce uma atuação anti-cíclica e o Governo do PSDB exerceu uma atuação pró-cíclica, além disso o governo do PT tem uma proposta de maior distribuição de renda e o PSDB de concentração de renda.

    Isto pode ser evidenciado no enfrentamento das crises econômicas internacionais, e no gerenciamento da entrada e saída de dólares da economia brasileira, enquanto que nos governos do PSDB a resposta imediata as crises econômicas internacionais, eram o aumento do superávit primário, a restrição ao crédito e o aumento dos juros da Selic, o que potencializava os efeitos queda da liquidez  no mercado internacional e aprofundava o recessão e o desemprego no Brasil, além de afetar negativamente as contas públicas, já que ocorria uma significativa queda da arrecadação federal.

    Já nos governos do PT a resposta a resposta imediata as crises econômicas internacionais,como em 2008 com a quebra do Lehman Brothers e em 2011 com a crise fiscal nos países da zona do euro, foram a diminuição do superávit primário, o estímulo ao crédito e a redução dos juros da Selic, o que acabou amenizando os efeitos do queda da liquidez  no mercado internacional, bem como os efeitos da queda da demanda externa.

    O mesmo ocorreu com a gerenciamento da entrada de dólares na economia brasileira, quando havia aumento da liquidez internacional que provocava aumento de entrada de dólares, os governos do PSDB, aumentavam a emissão de títulos atrelados ao câmbio e permitia que maior parte dos dólares ficassem com o mercado financeiro, e nos momentos de falta de liquidez internacional, queimava o pouco que tinha das reservas cambiais para tentar segurar a taxa de câmbio, que depois disparava provocando os efeitos nos preços internos.

    Já os governos do PT, quando havia aumento da liquidez internacional que provocava aumento de entrada de dólares, aproveitava para desdolarizar a dívida pública interna, e BC comprava a maior dos dólares para aumentar as Reservas Cambiais, e nos momentos de falta de liquidez internacional, primeiro aguardava os efeitos imediatos na taxa de câmbio, para só depois iniciar o processo de vendas de partes das reservas Cambiais, comprando na baixa e vendendo na alta.

    Enquanto que nos governos do PSDB houve pouco avanço das políticas sociais e os aumentos do salário mínimo apenas acompanhavam a inflação, no Governos do PT está havendo um avanço enorme das políticas sociais e um aumento expressivo do Salário Mínimo em termos reais.

    O estímulo ao consumo no governo do PT, como a redução do IPI, do IOF e  do aumento do crédito pelo bancos públicos,  se deve basicamente a queda da demanda externa, em função da recessão nos países desenvolvidos, assim que houver uma maior recuperação da demanda dos países desenvolvidos, certamente haverá uma recomposição do IPI, do IOF e um menor ritmo de crescimento do crédito destinado ao consumo, já que uma parte da produção será destinada ao mercado externo.

     

  29. Besteira ficar insistindo na

    Besteira ficar insistindo na falaciosa conparação de décadas distintas para demonstrar que a condução econômica do PT foi melhor que a anterior. O Brasil não é uma ilha isolada do mundo e quando se compara os índices dos países que são basicamente exportadores de commodities se verá que os gráficos são praticamente idênticos. 

    Um gráfico de evolução de preços de commodities diz muito mais do que todas essas tabelinhas.

     

     

    1. Falácia das Commodities do JC

      E desde quando exportação de commodities gera, por ex. (ao contrário do típico), distribuição de renda?

      JC, ops, vc não sabe nada, é apenas mais um chutador de torcidas ideológicas a gritar bobagens nas arquibancadas.

        1. Travou a CPU

          O cara tem 2 bytes de memória e 1 Hz de processamento.

          Ainda não percebeu a destruição da grande “novidade”  já na primeira linha do meu comentário.

          (“novidade” que seus parceiros tucanos e imprensa associada também usam muito).

          Insiste na mesmo argumento de que tampinha de cerveja causa gases em peixes de aquário. se forem listrados na vertical.

          Leia de novo, quem sabe vc perceba a inutilidade dos seus gráficos perante seu chute.

          O tradicional bicão pra arquibancada.

  30. Perguntinha básica

    Qual é mesmo a importância das opiniões do PSDB sobre o que quer que seja? Qual é mesmo a importância real da tucanalha, hoje, no cenário político nacional?

     O PSDB está morto. Carta fora do baralho. Já está antecipadamente fora do segundo turno em 2014, se segundo turno houver. Até lá, vão ser enterrados sob toneladas de denúncias veiculadas pelos seus antigos aliados incondicionais da imprensa, porque não tiveram competência para fazer o que foram contratados para fazer e não servem mais. Vão ser alijados dos governos de São Paulo e Minas, vão perder a capacidade de blindar-se e já perderam o apoio da imprensa monopolizada, que sentiu cheiro de sangue. Não são mais nada. 

    Perguntar o que eles acham é fazer boca-a-boca em mau cadáver.

     

    1. Típico de PTista (ou pessoas

      Típico de PTista (ou pessoas de formação marxista em geral)… “Qual a importância da opinião de outros frente a nossa… nenhuma” Ledo engano amigo. 

  31. Muito triste

    O PT fez vários desfavores ao Brasil e talvez o principal deles foi a fubolização da política… Debater política com PTista é igual discutir futebol com corintiano. Para o PT (desde o “real eleitoreiro”, “fora FHC”, etc) não é importante os argumentos ou o país, importante é estar certo. Não adianta comparar um governo com o outro, tem q comparar o Brasil com o resto do mundo em cada período. Por sorte essa fubolização não é assim para todos os brasileiros, haja visto as duas disputas diretas FHC x Lula… duas surras históricas kkkkk.

    E hoje, mesmo com o maior programa de compra de votos da história da humanidade, não seria diferente (se é q o Lula iria a algum debate – q eu duvido, na ultima disputa q ele participou correu até do Serra kkkk).

    Só p constar não sou PSDBista nem outro “ista”… só sou imparcial. “PTista, me diga com kem andas e t direi que és”. 

  32. Levará anos para se destrinçar o emaranhado das diferenças

     

    Luis Nassif,

    Eu tenho uma análise um tanto simplista, mas que me atende bem no entendimento da política nacional. Na minha análise eu utilizo a distinção entre esquerda e direita em que se diz que a direita privilegia a liberdade e a esquerda a justiça. Um segundo aspecto que eu considero para fazer a distinção é o que diz respeito ao tamanho do Estado.

    No caso do tamanho do Estado a minha distinção é territorial. Eu divido a política brasileira em dois grupos: um que defende o Estado grande e outro que defende um Estado pequeno. E Estado para mim são as instituições e a carga tributária. Não há muitas pessoas de direita que defendem um aumento da carga tributária, mas há muitas pessoas de direita que defendem o Estado grande. Como as instituições são mais ou menos iguais, Estado grande para mim é Estado com alta carga tributária. Este critério da carga tributária eu não o explicito e oculto, nele cabe esquerda e direita.

    Assim para mim, tendo em vista o Estado grande, há no Brasil a direita que defende o aumento da carga tributária e a direita a favor de uma carga menor. E há a esquerda a favor de uma carga tributária elevada e a esquerda a favor de uma carga tributária reduzida. E eu considerava que Getúlio Vargas deu contornos regionais a esta distinção. Assim, no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e no Nordeste existiria um grupo que apoiava um Estado representado pela carga tributária forte, e em São Paulo existia um grupo que defendia que o Estado representado pela carga tributária fosse fraco.

    É claro que há muitas outras divisões a considerar. Há a questão do conservadorismo que muitas vezes descamba para o reacionarismo ou do elitismo e que nesses termos é mais próprio como sendo característica da direita. Ainda assim é possível dizer que há grupos conservadores de esquerda e de direita. A presença de esquerda e direita em grupos conservadores é mais fácil de perceber quando se considera que há conservadores liberais e conservadores autoritários.

    Quanto ao critério de liberdade que vem sendo utilizado para a distinção entre esquerda e direita eu considero que de certo modo, o critério de liberdade é um tanto teórico e parece-me muito movediço para servir para caracterizar a distinção de esquerda e direita a partir deste critério. Um exemplo em que eu considero que o critério da liberdade é frágil é quando se leva em consideração a existência de dois agrupamentos distintos no que diz respeito à liberdade. Por esse critério há dois grupos, o grupo autoritário e o grupo libertário. E há esquerda e direita em cada um desse grupo.

    É claro que o critério da liberdade tem mais validade quando se contrapõe a idéia de mais liberdade com o sacrifício de justiça. Quem sacrificaria a justiça para se ter mais liberdade é da direita. A esquerda sacrificaria a liberdade para ter mais justiça. Só que esse critério que é teórico só é aplicável para uma avaliação prática com manifestação expressa da pessoa, sendo de pouca viabilidade de contabilização.

    Para ter um caráter mais prático, no caso do Brasil eu troquei o critério da liberdade pelo critério da eficiência. Ele é mais prático no sentido que ele está no discurso de muitos políticos. Assim pode-se dizer que o político que mais usa o termo eficiência é um político de direita e o que mais usa o termo justiça é de esquerda.

    Aliás em quase todos os critérios, há esta possibilidade de se ter grupo de esquerda e de direita em um mesmo extremo. Por exemplo, em relação ao conservadorismo em que se poderia ainda considerar os que defendem o status quo. Há tanto grupos de esquerda como grupos de direita que defendem o status quo. E há em relação ao status quo dois grupos em oposição: um grupo que prega o retrocesso aos tempos primitivos e outro que quer o avanço. Em todos esses grupos encontram-se grupos de direita e de esquerda. No caso do critério de justiça e eficiência há também esses dois grupos e é comum tanto a esquerda como a direita defenderem tanto a justiça como a eficiência. Só que o mais comum é a direita defender a eficiência e a esquerda defender a justiça.

    Um fator importante para eu substituir o critério da eficiência com o da justiça é o fato de existir uma oposição natural entre eficiência e justiça que nem sempre é observável quando se contrapõe justiça e liberdade. É bem verdade que se pode dizer que no longo prazo mais eficiência pode trazer mais justiça. Ocorre que em um mundo muito desigual em que se privilegiou a eficiência fica difícil produzir justiça. Já um mundo mais justo com todo mundo tendo boa saúde, boa formação educacional fica muito mais fácil ser eficiente.

    Não se pode, entretanto, deixar de salientar o quanto é uma miscelânea esta distinção entre esquerda e a direita. Quando falo do conservadorismo lembro que há entre os que pregam o retrocesso, que é uma forma de conservadorismo, grupos representando a direita e grupos representando a esquerda. E lembro também da existência da esquerda e da direita em um mundo de libertários ou libertinos. Enfim há grupos que querem mais justiça em um mundo antigo e grupos que querem mais eficiência em um admirável mundo novo ou o contrário.

    Para classificar os partidos políticos, como eu falei um tanto de modo simplista, eu tenho utilizado um só critério: a carga tributária. Há os que defendem uma carga tributária maior (que eu chamo de defensores do Estado grande) e os que defendem uma menor carga tributária (que eu chamo de defensores do Estado pequeno). Ser de esquerda ou de direita é um dado concreto manifestado pela pessoa. Assim eu vejo antes como o partido se posiciona em relação à carga tributária e faço uma espécie de vista grossa para questões como elitismo, autoritarismo que são manifestações presentes em quase todos os partidos.

    E acrescento ao critério da carga tributária a divisão espacial que eu proponho para o Brasil, onde eu coloco um grupo da direita dentro dos que defendem um Estado grande medido pela carga tributária e cuja base territorial é Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Nordeste e dentro desta mesma base territorial eu delimitava um grupo de esquerda que também defendia o aumento da carga tributária. E na base territorial de São Paulo e do Centro Oeste eu também localizava um grupo de esquerda e um grupo de direita, mas havendo nos dois grupos só representantes de defensores de redução da carga tributária. É claro que como o mineiro Arthur Bernardes que, quando da revolta paulista de 32, fez a famosa declaração de que quanto a ele, ele ficava com São Paulo, pois para lá se transferira a alma cívica do povo brasileiro, havia e há muitos outros que fugiam e fogem desse modelo de agrupamento espacial que eu sugeri.

    No que diz respeito ao PT e o PSDB, eu os considerava como partidos paulistas e, portanto, ambos defensores de Estado pequeno. E embora achasse o PSDB até com mais fundamentação teórica de esquerda do que o PT, u considerava com base na questão de justiça e eficiência, que o PT seria a ala da esquerda em São Paulo e só não colocava o PSDB na ala da direita porque em São Paulo havia grupos de direita muito mais expressivos.

    Com a disputa eleitoral entre PT e PSDB, o PT foi se agarrando, quando na oposição, cada vez mais à esquerda e o PSDB, tanto quando foi governo como quando passou para a oposição, foi-se tornando um partido cada vez mais de direita.

    É bom lembrar que teve suma importância na história do PSDB a figura de G. Henrique de Barroso F. Por culpa dele, a carga tributária chegou a 33% do PIB. E acrescento como lembrança que no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Receita Federal foi comandada por um nordestino, Everardo Maciel. Então um partido paulista como o PSDB elevou a carga tributária a partir de um nordestino e de um filho de um homem de confiança de Getúlio Vargas. E também por determinação do FMI.

    Quando no poder o PT não abriu mão da carga tributária que havia sido aumentada desde o governo de Fernando Collor de Mello. E o PT adota uma política com alta carga tributaria procurando dentro do possível uma busca da eficiência. Isso significa que o PT de certo modo reduziu o seu viço paulista no sentido que passou a ser defensor do aumento da carga tributária e adquiriu ranços de direita quando eleva o discurso da eficiência. E penso que este percurso não muito retilíneo e que o PT caminhou um tanto às cegas tateando com a bengala de tríplice apoio (Ou de muitos apoios) do PSDB (Ou do FMI) não retirou do PT uma característica de partido com o qual o PT nasceu. Talvez o caráter socialista do partido presente na sua fundação apesar de falhas ou pendores de direita e a disputa continuada com o PSDB é que manteve o PT como um partido mais de esquerda.

    E que se diga que o caminhar do PT no tocante a política econômica foi um tanto desengonçado, pois teve o momento de Palocci e o pós crise de 2008 em que se preparou a vitória de Dilma Rousseff e teve o momento posterior de 2010 a 2013 em que se teve que consertar as externalidades ruins (A bolha da construção civil foi muito forte em 2010 e 2011) do grande esforço que foi feito para eleger Dilma Rousseff. O Brasil caminha agora para uma quarta fase. Os problemas mais graves que o esforço para eleger Dilma Rousseff em 2010 acarretou já foram enfrentados e espantados e o Brasil se prepara para uma nova fase de crescimento. De todo modo, o PT não tem força suficiente para mudar os vários fundamentos da economia tais como: câmbio flutuante, livre fluxo de moeda, liberação do comércio exterior, meta de inflação, superávit primário, lei de responsabilidade fiscal e outros semelhantes. Serve como exemplo dessa fraqueza do PT, o fato de o partido não poder reduzir muito o superávit primário e mais a frente tentar elevar os impostos porque o partido não conta com votos suficiente para aprovar o aumento da receita.

    Apesar de tudo ainda vejo PT e PSDB ocupando a ala esquerda do espectro político brasileiro. É claro que como o eleitor do PSDB cada vez é mais de direita, o próprio PSDB se desloca rapidamente para a direita.E é claro que à medida que o PSDB assumiu o papel de oposição do PT, a análise crítica ao PT feita por teóricos do PSDB vai-se se justificando cada vez mais em argumentos de mercado e o argumento mais forte se prende à questão da eficiência.

    E mais recentemente surgiu o encaminhamento de alguns teóricos do PSDB para uma visão da necessidade de estagnação econômica com base na questão ecológica. O exemplo mais notório desses teóricos é o de Andre Lara Resende. Agora André Lara Resende sempre foi um defensor do mercado. Há um texto dele em que ele defende que o Estado não deve arrecadar muito para investir porque o investimento privado é de melhor qualidade. Argumento lançado pelos defensores de mercados, mas sem comprovação prática. Aliás, o excesso de empreendimentos privados que vão a falência talvez prove o contrário.

    Essa crítica de necessidade de estagnação econômica é uma crítica que é muito atrativa à esquerda que sempre foi crítica do modelo de consumismo impulsionando o crescimento. Além disso, essa crítica pode também ser associada à política de pulverização do capitalismo. A pulverização do capitalismo pode ser vista de duas formas distintas. Há a pulverização do capitalismo via a distribuição de ações e que pode ser expressa no livro “A Revolução Invisível, Como O Socialismo, Fundo De Pensão, Invadiu Os Estados Unidos” do grande teórico da administração Peter F Drucker. E há a pulverização do capitalismo pelo combate aos grandes grupos econômicos e nesse sentido se sobressai no sentido de esquerda deste modelo o estilo que se fundamenta no livro de Ernst Friedrich “Fritz” Schumacher intitulado “Small Is Beautiful: A Study of Economics As If People Mattered” e que no Brasil saiu pela Zahar Editores com o título “O NEGOCIO E SER PEQUENO. Um estudo de economia que leva em conta as pessoas”.

    Na origem o PT seria mais favorável principalmente ao modelo que defendia o pequeno negócio. A gerência do modelo capitalista fez o PT descobrir que este modelo do pequeno negócio pode até ser válido, mas não nos próximos 30 a 50 anos. E o modelo de pulverização via distribuição de ações das empresas para a maior quantidade de pessoas não consegue estabelecer um cronograma factível que permita vislumbrar a sua ocorrência no curto prazo.

    Bem, acrescento para ilustração alguns links para posts onde pude fazer comentários sobre a distinção entre PT e PSDB. Houve uma série de post no blog de Luis Nassif analisando o discurso de Aécio Neves. Deixo o link para o quinto post intitulado “Comentando o discurso de Aécio – 5” de sexta-feira, 08/04/20111 às 13:04. O post pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/comentando-o-discurso-de-aecio-5

    O post “Comentando o discurso de Aécio – 5” é originado de um comentário de Renato Janine Ribeiro feito junto a um comentário de Jotavê (Ou JV). Tenho um comentário junto ao post “Comentando o discurso de Aécio – 5” enviado quinta-feira, 14/04/2011 às 02:54 para junto do comentário de Jotavê enviado sexta-feira, 08/04/2011 às 11:21. Escolhi fazer referência aqui a este comentário porque nele eu remeto para os outros posts da sequência “Comentando o discurso de Aécio” como também porque Jotavê e Renato Janine Ribeiro são dois exemplos de pessoas que sempre nutriam grande expectativa de que de alguma forma em um determinado momento PT e PSDB iriam unir as forças na política brasileira.

    Um outro post também antigo é “O pássaro azul do PSDB” de sexta-feira, 10/02/2012 às 15:20 em que Luis Nassif apresenta A. Augusto Junho A. como uma espécie de esperança para a renovação do PSDB. O endereço do post “O pássaro azul do PSDB” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-passaro-azul-do-psdb

    Nele há um comentário meu enviado sábado, 11/02/2012 às 15:12 para Jotavê junto ao comentário dele de sexta-feira, 10/02/2012 às 19:15, exatamente para o elogiar por ter deixado de lado qualquer expectativa com o PSDB.

    Há outros comentários meus em que discuto um pouco a distinção do PSDB e o PT ou em que eu tento dar contornos mais precisos ao que eu considero ser a política econômica do PT. E que de certo modo não penso ser a política do PSDB. Vou resumir a mencionar um comentário mais recente meu junto ao post “A diferença entre o Welfare State e os programas de transferência de renda” de quinta, 31/10/2013 às 11:43, e originado de um comentário de Arthur Taguti junto ao post “Bolsa Família: dez anos que mudaram a face do Brasil”. Em meu comentário enviado quinta-feira, 31/10/2013 às 14:21, para Arthur Taguti, eu deixo alguns links com discussões sobre política econômica de esquerda e de direita. O endereço do post “A diferença entre o Welfare State e os programas de transferência de renda” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-diferenca-entre-o-welfare-state-e-os-programas-de-transferencia-de-renda

    E dada a importância dos interesses representados por São Paulo no cenário político e econômico brasileiro vale a pena fazer referência a dois posts sobre o que eu chamo de revolta paulista de 32. Nos posts e nos comentários pode-se visualizar uma característica muito forte do PSDB que consiste, além da forte base intelectual localizada no estado, uma vinculação muito grande com os interesses que São Paulo representa. O primeiro post é “A Revolução de 32, por Mauro Santayana” de quinta-feira, 11/07/2012 às 12:56, aqui no blog de Luis Nassif e originado de indicação de Gabriel Ciríaco Lira de artigo no Jornal do Brasil de autoria de Mauro Santayana e intitulado “A frustrada desforra paulista e o desenvolvimento do Brasil”. O endereço do post “A Revolução de 32, por Mauro Santayana” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-revolucao-de-32-por-mauro-santayana

    O segundo post também no blog de Luis Nassif e intitulado “A elite cafeeira na industrialização paulista” de quarta-feira, 11/07/2012 às 21:08 originou-se da montagem de alguns comentários de Carlos Cunha feitos junto ao post “A revolução de 32 por Mauro Santayana”. O endereço do post “A elite cafeeira na industrialização paulista” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-elite-cafeeira-na-industrializacao-paulista

    Chamo atenção para estes dois posts porque eles trazem de um lado certa vinculação do PSDB com os interesses de São Paulo e de outro um problema que a vinculação do PSDB com São Paulo criou para o próprio PSDB. São Paulo como o Estado mais rico do país gera certa antipatia dos outros estados com São Paulo. À medida que os candidatos do PSDB mais se vinculam com o Estado de São Paulo, se de um lado essa vinculação traz mais votos para o PSDB no estado mais populoso do país, de outro reduz a potencialidade de votos nas outras regiões do país.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 03/11/2013

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador