As estratégias para superar as mentiras de Bolsonaro, por Renato Meirelles

Em entrevista à TV GGN, Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva, analisou os índices de popularidade de Jair Bolsonaroe e as dificuldades em se montar uma frente contra Bolsonaro e as maneiras de expor as mentiras do presidente.

Em entrevista à TV GGN, Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva, analisou os índices de popularidade de Jair Bolsonaro, os desdobramentos da crise do coronavirus nas próximas semanas, a nova polarização política no Brasil – civilização x barbárie -, as dificuldades em se montar uma frente contra Bolsonaro e as maneiras de expor as mentiras do presidente.

 

Luis Nassif

12 Comentários

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  1. O cara estava mandando bem. De repente, a coisa desanda e ele começa a sugerir Hulk como candidato capaz de ser a resposta para nossos problemas acabarem. Uma radicalização com a grife Globo. Larguei

    1. Concordo com a crítica.
      Segundo as pesquisas do entrevistado o povo quer o antissistema, entre outras coisas, alguém que seja capaz de dizer a verdade. Ora, mas o Bolsonaro mente 24 horas por dia e foi eleito dessa forma.

      Acho que a questão é mais profunda.

      Primeira pergunta, por que o povo quer um antissistema? Não seria porque a grande mídia hegemônica trabalhou para desconstruir os governos anteriores 24 por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano, desde 2003 até hoje? E o foco dessa luta da grande mídia é separar os eleitos pela maioria do povo de seus interesses mais imediatos. Enfim, quanto mais o povo achar que os políticos não prestam, mais vai se desinteressar por política e mais espaço vai deixar para a turma da bufunfa se apropriar da riqueza nacional. E esse é o reflexo do “interesse” do povo numa “antissistema”. O que não significa que muita coisa deve mudar e radicalmente. Mas essa conversar de “dar poder ao povo”, e que a nova política de um Hulk, como foi do antissistema Bolsonaro, é o caminho. Fica a pergunta, o entrevistado combinou como os “russos”?

      Há muito poder e interesses em disputa. Reformas previdenciárias, trabalhista, fiscal, privatizações. Não se pode ser ingênuo. Quem vai arbitrar esse jogo de interesses e como?

  2. Fala bem sobre redes sociais e algoritmos e não diz muito que se aproveite sobre a realidade dos fatos…Primeiro: a facada foi uma farsa e ele se calou sobre a farsa; segundo: colocar a esquerda e o bolsonarismo como sendo iguais é pura hipocrisia e, como ele mesmo diz que devemos chamar, uma mentira, e das grandes; terceiro: a alusão ao luciano huck foi pra desnudar o ‘grande pensador’ aí acima.

    1. A necessidade de mostrar isenção tem desnudado a “falsa expertise” de alguns “ilustres desconhecidos”. O entrevistado parece não ter ideia de que o orçamento participativo foi experimentado desde os tempos das primeiras prefeituras do PT com maior ou menor sucesso em varias delas.
      Nas eleições de 2018 a grande mídia especialmente a Folha repetia o mantra dos extremos ao colocar Bolsonaro de um lado e Haddad como o extremo oposto, etc . Bola fora Nassif…

  3. Embora concorde com as críticas em relação as sugestões para a saída política da situação atual. A entrevista é excelente. As informações trazidas são muito ricas para explicar a situação da população pobre e seus pensamentos. Embora, creio que há determinantes mais profundas para explicar o pensamento antissistema, bem como e a necessidade de uma análise mais crítica (sobre as reais disputas em jogo) para enfrentar esse problema da descrença nas instituições.

  4. Foi uma boa entrevista, com algumas boas sacadas de informações. Sim, também concordo que houve momentos de maré baixa e bola murcha, mas como ninguém é perfeito acho que nessa primeira etapa ele conseguiu passar para a próxima. O maior problema da política, nesse momento, é que não está havendo e muito menos se praticando a política. O que acontece hoje é uma descontrolada guerra de prestigio tão inexplicável, que todos estão batendo cabeça com cabeça e não conseguem decifrar esse imenso imbróglio cuja a única certeza é a total ausência da política. Como pode o bruto, quase pré-histórico, usar de estratégias que deixa todas as variedades de desafetos desarmados, sem reação e estrebuchando de raiva, como se tivessem presos a uma teia de aranha muito mal construída, mas que no momento mantém todos quase totalmente imobilizados? Avalio que enquanto esse embate se manter fora do tatame político, as perdas e a desconstrução do país e da sociedade fixará cada vez mais grave.

  5. Foi uma boa entrevista, com algumas boas sacadas de informações. Sim, também concordo que houve momentos de maré baixa e bola murcha, mas como ninguém é perfeito acho que nessa primeira etapa ele conseguiu passar para a próxima. O maior problema da política, nesse momento, é que não está havendo e muito menos se praticando a política. O que acontece hoje é uma descontrolada guerra de prestigio tão inexplicável, que todos estão batendo cabeça com cabeça e não conseguem decifrar esse imenso imbróglio cuja a única certeza é a total ausência da política. Como pode o bruto, quase pré-histórico, usar de estratégias que deixa todas as variedades de desafetos desarmados, sem reação e estrebuchando de raiva, como se tivessem presos a uma teia de aranha muito mal construída, mas que no momento mantém todos quase totalmente imobilizados? Avalio que enquanto esse embate se manter fora do tatame político, as perdas e a desconstrução do país e da sociedade ficará cada vez mais grave.

  6. Fazer uma análise da conjuntura política brasileira e nem citar o nome do Lula é de uma desonestidade intelectual assustadora.

    1. Trabalha pro FHC e suas ideias geniais tipo hulk! Pode até estar do lado popular agora, já que temos um inimigo comum, mas não é do campo progressista!

  7. Um monte de senso comum! Horrível!!! Nenhuma discussão sobre que país se deseja. Tudo vira viabilidade eleitoral. Volta o fetiche pelo centro!
    Perda de tempo. Acho que até o Nasdif ficou constangido!!!

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