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Por Natuza Nery e Valdo Cruz
A Dilma Rousseff que será oficialmente lançada neste sábado (21) como candidata do PT às eleições de outubro está distante daquela consagrada na convenção de 2010.
Com a popularidade em queda, a presidente passou por uma transformação que a colocou, a contragosto, no figurino de uma candidata tutelada por seu partido e seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na avaliação de interlocutores, Dilma construiu no primeiro ano do mandato a imagem de governante “faxineira”, sem tolerância com corrupção e que defenestrava sumariamente assessores envolvidos em escândalos noticiados na imprensa.
No ano seguinte, em 2012, o estilo da presidente ficou marcado por medidas intervencionistas no mercado, como a tentativa de controlar tarifas e o lucro em concessões de infraestrutura.
Já em 2013, as corrosivas manifestações de junho expuseram debilidades da governante. De lá para cá, o enfraquecimento político de Dilma, refletido nas sondagens eleitorais, forçou uma nova mudança de perfil.
Para não se afogar na onda do “Volta, Lula”, sempre oportunista nos momentos de maior vulnerabilidade, a presidente que chega à convenção deste sábado precisou construir ao longo de 2014 a imagem de uma nova Dilma.
Diferentemente da anterior, a atual presidente fala com a imprensa, oferece jantar a empresários e bancadas políticas e, sobretudo, segue quase à risca os conselhos do padrinho Lula e do PT.
Dilma subiu a rampa do Planalto com a marca de gestora competente embalada na propaganda oficial. Os primeiros desafios ao estilo durona só começaram a ser notados com a saída de Antonio Palocci do primeiro escalão.
Com Palocci na Casa Civil, as dificuldades de diálogo com o setor privado se resumiam a anedotas de bastidor. Naquela época, o centralismo de Dilma nem sequer era visto como algo que emperrava a produção do governo.
O vento só mudaria em 2012, quando a crise econômica se encarregaria de agravar a desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto).
O primeiro a verbalizar preocupação com o impacto do estilo pessoal na agenda presidencial foi seu criador, o ex-presidente Lula.
Uma conversa reservada relatada à Folha resume bem essa ideia: Lula diz que Dilma, quando ministra da Casa Civil, era um Pelé. Mas confessa que o craque não conseguiu manter o mesmo rendimento na condição de presidente da República.
Os reparos ao jeitão da sucessora não cessaram mais. Na avaliação do ex-presidente, Dilma fez diferença em sua equipe. Mas, como presidente, não soube dialogar com subordinados, com o PT e com o empresariado.
O resultado foi o avanço das queixas de assessores, raiva de petistas e um clima de má vontade entre empresários, com reflexos sobre investimentos no país.
PORTA FECHADA
Nos três primeiros anos de governo, ela fechou-se para o partido, o que alimentou até intrigas de que estaria se distanciando de Lula. Escolheu a dedo seu círculo próximo de assessores –nenhum deles lulista– e não se esquivou do difícil papel de dizer não a correligionários.
Embora pareça mais influenciável agora que está mais dependente da ajuda do partido e de seu padrinho, a nova candidata presidencial ainda guarda um enigma.
Ninguém sabe exatamente como será o futuro da economia em um possível segundo mandato. A dúvida é se ela vai dobrar a aposta no modelo que adotou nos últimos anos ou se fará correções.
AJUSTES GRADUAIS
Segundo assessores, a tendência é fazer alguns ajustes, mas de forma gradual. Não dará uma paulada nos preços administrados –como a conta de luz–, segurados para conter a inflação.
O mercado cobra por medidas fiscais mais realistas e exige a liberação de preços como o da gasolina e o da energia, controlados por ela com corda curtíssima.
Lula enxerga Dilma reconhecendo mais os erros do passado e vê nela disposição em adotar novo estilo em eventual segundo mandato.
Auxiliares próximos, porém, dão definição diferente. Acham que Dilma mudou para fora, não para dentro.
Nos encontros informais, mostra-se gentil, agradável e bem-humorada –“um papo excelente”. Já nas reuniões de trabalho, transforma-se.
A equipe do Minha Casa, Minha Vida cunhou expressão que exprime isso. Para eles, o programa ganhou outro nome: “Minha Casa, Minha Vida, Nosso Inferno”.
Durante seu mandato, Dilma colecionou episódios que só fizeram reforçar um sentimento de insatisfação em relação a seu comando. Até Lula sentiu-se, em determinados momentos, vítima de ações da presidente.
Não gostou das comparações que ela faz insinuando, contra os críticos, que suas taxas de inflação são inferiores às do antecessor no mesmo período de governo.
Sempre que isso ocorre, o ex-presidente resmunga: “Só que eu peguei juros muito mais altos”.
PRONUNCIAMENTOS
Na política, Dilma protagonizou pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV, uma exigência que seu partido fazia há tempos e só foi acatada agora, após queda nas pesquisas. De janeiro para cá, foram três, todos com indiretas aos adversários.
O convencimento ocorreu em reunião no Palácio da Alvorada, no início do ano. “Ou fazemos disputa política ou não estancaremos a sangria”, disse um dos coordenadores da pré-campanha, conforme relatos de presentes. Até então, ela temia ser acusada de uso da máquina pública.
Os protestos de 2013 não só sugaram sua popularidade como também inocularam nas pesquisas de opinião um pessimismo até hoje persistente no eleitorado.
As ruas de junho, com seu efeito cáustico nas sondagens de opinião, deram o primeiro sinal de alerta. E as ondas do “Volta, Lula” terminaram o chacoalhão.
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Acabei de assitir o clipe da
Acabei de assitir o clipe da campanha, apesar de anular o meu voto, pois tenho os meus motivos, não posso negar que está muito bacana, parabéns para quem fez!
“Uma conversa reservada
“Uma conversa reservada relatada à Folha resume bem essa ideia: Lula diz que Dilma, quando ministra da Casa Civil, era um Pelé. Mas confessa que o craque não conseguiu manter o mesmo rendimento na condição de presidente da República.”
Uma conversa reservada relatada à Folha…
Duas possibilidades:
1. Dilma foi à Folha; olha aqui pessoal, falei com Lula e…
2. Lula foi à Folha; olha aqui pessoal, falei com Dilma e…
Aliás, tem uma terceira:
Um grampo sem áudio de Gilmar Mendes e Demóstenes Torres da conversa de Lula e Dilma que eles levaram à Folha.
Como especialistas em matérias surreais, como entrevistar Felipão sem que ninguém no avião percebesse a presença dele, tudo é possível na Folha.
Se a oposição ataca a Dilma
Se a oposição ataca a Dilma sem cessar, então ela com certeza é a melhor Presidenta do Brasil e será reeleita.
Isso é que nem comparar 6 com meia-dúzia.
Os ataques à Dilma , representa para a grande maioria do povo brasileiro , que estamos no caminho certo, de manter o PT na Presidência da República por mais umas poucas décadas, não mais.
A oposição está cada vez mais desesperada e derrotoda. É so ler o que está escrito na matéria, sempre querendo colocar a Presidenta Dilma e o Presidente Lula(volta em 2018) em atritos entre si.
As faces da Presidenta Dilma
As faces da Presidenta Dilma : face de seriedade, honestidade, de patriota, de firmeza, de caráter, de independência, de progresso, de socialista, de vitoriosa, de vencedora, de mulher, de Presidenta, de Presidenta reeleita.
como cada face representa uma vontade da Folha…
é tudo mentira
interlocutores a que a Folha se refere…
sempre foram seus leitores, razão de ser muito fácil criar qualquer tipo de onda……………………
essa do “volta Lula” então, um exemplo clássico do jornalismo de saber só o que se quer saber
e pensar que o ouro sai de caneta para canetas…
e em nome da destruição do bom jornalismo, deixam rolar como em cachoeira
Uma josta de artigo
Uma josta de artigo que não faz jus a qualidade deste blog.
Sinceramente, não entendi o propóśito de sua publicação, pois não bastaria a claudicante circulação de tal veículo da mídia com seus fiéis leitores?
Rançoso e preconceituoso contra Dilma de cabo a rabo. Tenta desqualificá-la de todo o jeito, chega a dar nojo!
Notem as palavras escolhidas a dedo para desqualificá-la.
Justo um artigo publicado num jornal que acaba de obter liminar num tribunal regional eleitoral, no caso Rio, RJ, sobre a manutenção de propaganda eleitoral antecipada de um dos candidatos ao pleito eleitoral presidencial, o qual publica coluna nessa mesma mídia.
Cabe notar que um tribunal regional não pode legislar sobre o pleito presidencial. O art. 96, inciso III, da Lei das Eleições do Tribunal Superior Eleitoral não permite.
Maiores detalhes:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/06/21/fel-lha-e-aecio-se-apropriam-de-lei-eleitoral/
Why?
Tanto destaque para textos (fracos) da Falha de Sumpaulo, seu Nassif?
Vem pra copa vc também! tá mto mais emocionante do que ler essas … bom, essas… bom, essas… Ah, cê entendeu, né?
fico imaginando a merreca que essa gente deve ganhar…
e reportando-me ao post sobre participação de “husmosristas” na política, acrescento que sou totalmente favorável, total liberdade para eles, porque pela qualidade que apresentam, não fosse esta oportunidade já estariam morrendo de fome……………………
sorte deles terem nascido no Brasil
Tem que se cuidar…
Tem que se cuidar pra isso aqui não virar sucursal da folha e tudo o mais que lhe interessa retornar do passado
escrito pelo entrevistador do felipão
Este artigo parece ter sido obrado pelo homem que entrevistou felipão no voo comercial dia desses. Só pode.
Só pq eles querem ! Se tudo
Só pq eles querem ! Se tudo fosse verdade, a presidente Dilma estaria com 20 pontos e Aécio com 40. Ela só vem caindo, caindo….. mas não passa da margem de erro. Quem não conhece a folha, que a compre!
Todo político que recebe
Todo político que recebe apoio é tutelado ou isso é só para Dilma Rousseff? E essa pesquisa aí precisa levar em consideração que quem vota em Dilma não ouve Caetano, Nei matogrosso, Titãs… gostam de Alceu, xaxado, funk…,
A análise da Folha deve ter
A análise da Folha deve ter se baseado na sósia da Dilma …
Engano!
É a real! A senhora doce e simpática que vc conhece é a Dilma Bolada!
Parece conversa de madame
Parece conversa de madame FÚTIL e invejosa falando de sua vizinha, mas querendo rebaixá-la; “Com a popularidade em queda…”
Francamente, seria a melhor coisa para o Brasil a separação entre mídia e a Direita!
Ai quem sabe poderíamos ter as duas coisas!
Por que hoje não temos NENHUMA, NEM OUTRA!