As músicas clássicas sobre a morte

A morte tem inspirado algumas canções  clássicas, antigas e modernas.

Aqui, dois exemplos: “Flores”, dos Titãs, com Marisa Monte. E “Depois da Vida”, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, com Paulinho da Viola.

Quem se lembrar de outras, que traga.

Luis Nassif

18 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. triste canção

    Adele, 

    http://Someone Like You’,

     

    Apontada como uma canção muito tocada em funerais; acredito  que seja  pelo clima  criado pela interprete,

    a letra a meu ver não equivale a um último momento.

    A meu gosto  os classicos ou  orquestrados são ideias a um funeral  (momento que as palavras pouco importam).

  2. Amazing Grace

     Amazing Grace é um dos mais conhecidos hinos cristãos do mundo. 

    [video:http://youtu.be/Uv2TUYTRbVU%5D

    Depois de um curto tempo na Marinha Real Inglesa, John Newton iniciou a sua carreira como traficante de escravos.

    Durante uma de suas viagens, o seu navio foi, fortemente, afetado por uma terrível tempestade.

    Naquele momento, depois que ele havia deixado o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar e o próprio Newton retornou para guiar a embarcação durante a tormenta.

    Mais tarde Newton comentou que, observando a imensa força da natureza, sentiu que eles eram tão frágeis e estavam tão desamparados que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento difícil.

    [video:http://youtu.be/rbufA_WgIvE%5D

    Após este acontecimento e ter refletido sobre o que havia lido no livro ‘A Imitação de Cristo’, de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor ‘Amazing Grace’ (‘Graça Maravilhosa’).

    A canção do poeta inglês e clérigo anglicano John Newton (1725-1807) foi impressa pela primeira vez em 1779.

    [video:http://youtu.be/0syjecXN_no%5D

  3. Gil e a morte

    Gilberto Gil gravou há um ano ou dois “Não tenho medo da morte”, uma dessas obras em que ele filosofa lá no alto, lapidando a inteligência e a sensibilidade.

    Não tenho medo da morte
    mas sim medo de morrer
    qual seria a diferença,
    você há de perguntar.
    é que a morte já é depois
    que eu deixar de respirar
    morrer ainda é aqui
    na vida, no sol, no ar
    ainda pode haver dor 
    ou vontade de mijar

    a morte já é depois
    já não haverá ninguém
    como eu aqui agora
    pensando sobre o além
    já não haverá o além 
    o além já será então.
    não terei pé nem cabeça
    nem figado, nem pulmão
    como poderei ter medo
    se não terei coração?

    não tenho medo da morte
    mas medo de morrer, sim
    a morte é depois de mim
    mas quem vai morrer sou eu
    o derradeiro ato meu
    e eu terei de estar presente
    assim como um presidente
    dando posse ao sucessor
    terei que morrer vivendo
    sabendo que já me vou

    Aí nesse instante então
    sofrerei quem sabe um choque
    um piripaque, ou um baque
    um calafrio ou um toque
    coisas naturais da vida
    como comer, caminhar
    morrer de morte matada
    morrer de morte morrida
    quem sabe eu sinta saudade
    como em qualquer despedida.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador