E já que o Vale tá na mídia nacional, hoje, emendo mais uma preciosidade da Região.
Minha Taubaté, como sempre conservadorissíma, desde sempre, tasca mais uma no “zóio da piãozada”, como falamos por aqui.
Matéria do jornal OVALE de Hoje:
Bispos pressionam Alckmin a endurecer legislação antiaborto
Igreja Católica quer apoio do governador eleito para um projeto de iniciativa popular visando impedir em todo o Estado o uso de métodos para interrupção da gravidez; ofensiva é liderada por Taubaté
Beatriz Rosa
São José dos Campos
Bispos paulistas querem o apoio do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) para reforçar o veto ao aborto no Estado de São Paulo.
Um projeto de lei de iniciativa popular encabeçado pela Diocese de Taubaté pretende tornar a legislação estadual sobre o tema mais rígida que a Constituição Federal, vetando em todo o Estado o uso de métodos para a interrupção da gravidez.
De acordo com a Comissão Diocesana em Defesa da Vida de Taubaté, o bispo dom Carmo Rhoden irá solicitar pessoalmente uma reunião com Alckmin para tentar sensibiliza-lo.
O projeto de lei antiaborto foi lançado pela Diocese de Taubaté em novembro e já conta com a adesão de outras sete em todo o Estado (São José dos Campos, Campinas, Santos, Santo André, Assis, Guarulhos e Presidente Prudente).
Para que a proposta possa ser votada na Assembleia Legislativa, a Igreja precisará coletar pelo menos 300 mil assinaturas.
“A adesão de muitas dioceses confirma que o povo brasileiro é contra o aborto, pela vida. Nosso movimento defende o direito à vida como primeiro e principal de todos os direitos humanos, pois a vida vale por inteiro, desde a fecundação até a morte natural”, disse o coordenador da Comissão em Defesa da Vida de Taubaté, Hermes Rodrigues Nery.
“Queremos ver isto um dia explicitado na Constituição Federal, para que o direito à vida esteja garantido à todos os brasileiros.”
Atualmente, a legislação estadual permite o aborto em casos de estupro ou quando a gravidez oferece riscos à vida da mãe –a exemplo da Constituição Federal.
Adesão. A Comissão em Defesa da Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que abrange as 46 dioceses paulistas, apoiou a iniciativa. “Assumimos esse projeto”, disse o coordenador do grupo, padre Berardo Graz.
O religioso pretende encaminhar carta à Comissão Representativa da Regional Sul 1 em março pedindo o apoio de todas as dioceses do Estado.
“É matéria de primeira ordem garantir a vida desde sua fecundação. Os católicos não podem vacilar ou serem indecisos sobre a questão do aborto”, disse o padre.
Alckmin foi procurado por meio de sua assessoria de imprensa, mas não se pronunciou sobre o assunto.
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