As propostas superficiais para o calendário do futebol, por Luis Filipe Chateaubriand

Jornal GGN – Em artigo publicado no Lance, Luis Filipe Chateaubriand, consultor do Bom Senso Futebol Clube, analisa as mudanças no calendário do futebol brasileiro para 2017. Anunciadas na última quinta pela Confederação Brasileira de Futebol, as diretrizes estabelecem uma redução das datas destinadas para os campeonatos estaduais, a parada  das competições de clubes em algumas Datas Fifa (quando são realizados jogos das seleções) e o início do Campeonato Brasleiro para o final de abril, e não no meio do mês de maio.

Para Luis Felipe, as mudanças propostas são “tímidas, tópicas e superficiais”. Ele defende que o calendário do futebol brasileiro precisa se adequar ao do futebol europeu, que as competições de clube não tenham jogos em nenhuma das Datas Fifa, e também uma redução das partidas disputadas pelos grandes clubes e um aumento dos jogos dos clubes pequenos. Leia mais abaixo:

Do Lance

‘Mudanças propostas para o calendário de 2017 são superficiais’
 
Luis Filipe Chateaubriand
 
Consultor de Conteúdo do Bom Senso Futebol Clube avalia cenário para o próximo ano
 
Nesta quinta feira, dia 09 de Junho de 2016, foram anunciadas à imprensa, pela Confederação Brasileira de Futebol, as diretrizes do calendário do futebol brasileiro em 2017. Entre as novidades, destacam-se:

* Redução do número de rodadas de meios de semanas do Campeonato Brasileiro, das 12 atuais para nove

* Parada das competições de clubes em algumas Datas Fifa

* 18 datas destinadas aos Campeonatos Estaduais, ao invés das 19 atuais

* Oito datas destinadas à Copa da Primeira Liga, simultaneamente à Libertadores da América

* Início do Campeonato Brasileiro em final de abril, e não em meados de maio

Perante o que ficou definido, pode-se inferir que:

Reduzir o número de rodadas de meio de semana do Campeonato Brasileiro, de 12 para nove, é algo bom, porém insuficiente. O ideal seria que não houvesse nenhuma rodada de meio de semana para a realização do Campeonato Brasileiro. Principal competição do calendário que é, deveria ser jogado apenas em fins de semanas. Há datas suficiente para tanto.

Não é suficiente haver interrupções das competições de clubes em algumas Datas Fifa, é necessário que haja interrupção em todas as Datas Fifa. É inadmissível que os clubes principais joguem oficialmente quando seleções também jogam.

* Reduzir as datas dos Campeonatos Estaduais, de 19 para 18, é algo inócuo. Competições estaduais e regionais devem, no agregado, ocupar poucas datas do calendário, para que haja datas disponíveis para não haver “atropelo” entre certames.

* Colocar as datas da Primeira Liga em simultâneo à Libertadores significa que a liga pode não ter a participação de grandes clubes como Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio ou Internacional – desde que algum desses se classifique para a Libertadores. Assim, a viabilidade comercial da Primeira Liga fica comprometida.

* O início mais cedo do Campeonato Brasileiro só é possível porque, no ano de 2017, a Seleção Brasileira não joga competição oficial de meio de ano (uma vez que não se classificou para a Copa das Confederações). Como não é isso que acontece na maioria dos anos, o calendário de 2017 não é dotado de uma metodologia padrão, mas sim de uma solução esporádica.

Em suma, as mudanças propostas são tímidas, tópicas e superficiais. O que se precisa não é de mudanças conjunturais, mas de reformas estruturais: adequação ao calendário europeu; Campeonato Brasileiro somente aos fins de semanas; não haver jogos de clubes das séries A e B em nenhuma Data FIFA; clubes grandes devem jogar menos; clubes pequenos devem jogar mais; todos os clubes, grandes ou pequenos, devem jogar ao longo de toda a temporada; estaduais e regionais devem ter número de datas reduzido, como forma a tornar viáveis as outras modificações.

Será que é pedir muito?

* Luis Filipe Chateaubriand é Consultor de Conteúdo do Bom Senso Futebol Clube e autor da obra “Um Calendário de Bom Senso para o Futebol Brasileiro

 

5 Comentários

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  1. Barcelona e Real jogam tanto

    Barcelona e Real jogam tanto quanto os times brasileiros de série A. Manchester City, Manchester United, Arsenal, Chelsea, Liverpool jogam tanto quanto também, em número de jogos. Se um clube inglês chegar às finais das duas copas, às finais dos torneios europeus e disputar o título da liga terá mais jogos que os times brasileiros. Os elencos não são muito maiores. Aqui, o grande problema do torneio nacional são as viagens. Este problema é menor para os times paulistas (neste ano são 5 na série A) e maior para os times de norte-nordeste (3 na série A) e sul (SC e RS – 4 na série A). Adequar o calendário brasileiro ao europeu é aceitar jogos no Rio de Janeiro na primeira quinzena de janeiro, com a temperatura sempre acima de 40º. Ou em Porto Alegre, idem. Ou em qualquer cidade do Norte-Nordeste-Centro Oeste, além das chuvas, é claro. É o nosso período de férias escolares, o que implica em públicos menores nos estádios. Quem fala isso mostra o desconhecimento do país em que está, de sua cultura, de seu território, de seu clima. Pensa na sua grana e só.  

    Há alternativas para a atual situação, claro. A primeira delas é garantir que os clubes organizem os torneios e retirar de cena CBF e Globo. Proibir jogos iniciando após as 21 horas. Retirar o monopólio do espetáculo: quem quiser transmitir, em qualquer mídia, compre os direitos de transmissão dos clubes. Retirar empresários. Só existe o contrato entre o jogador e o clube e nada mais. Quanto ao calendário, espalhar as competições: estaduais durante todo o ano, com menor número de datas, mas com garantia de número de jogos mínimos por mês. Copa do Brasil da mesma forma. A Libertadores (ou Sulamericana) também com calendário anual. Ou seja, seriam quatro competições possíveis para os grandes clubes, número equivalente ao de qualquer  grande clube inglês. Por fim: data fifa para tudo o que for competição nacional ou internacional. 

  2. as propostas…

    O futebol é a politica no Brasil. Falando no esporte, chegou perto de uma evolução quando Farah, querendo peitar a CBF e Ricardo Teixeira vendeu o campeonato paulista ao SBT. Nestas 3 décadas foi o mais perto de uma ascenção politica e esportiva que chegamos. A mídia (muitos inclusive que hoje bradam contra a roubalheira e o atraso), mas principalmente e a RGT se convulsionaram. Quem é Farah? FHC não poderia permitir tal afronte. A Polícia Federal investiu contra o meliante . A Receita Federal atrás de todos os desvios e sonegações. A fuga foi inevitável.  Recuperada a FPF, monopólio da RGT restabelecido, reinado de Teixeira garantido, agora com um lacaio encastelado em SP, o nobre Del Nero, o país de “forma limpa” voltou ao normal. O Brasil se explica. 

  3. Que tal um tema alternativo??…

    No dominó, seria melhor sairmos com a “bucha”  de SENA  ou com a bucha de “PIO” ou “LONA” ?

    Acho que esta minha dúvida  tem a  mesma  importância vital a  meu ver  do que o que foi tratado acima!!

    Inutilidades, bestialidades  e futilidades!!

    Acho que vou me tornar o KIm-jung-song  tupiniquim  e  fuzilar qualquer um que falasse a  palavra  ” bola ” !!

  4. Reestruturação do Futebol Brasileiro

    O modelo elaborado pelo Bom Senso FC, com as Séries A e B nacionais, e C, D e E regionalizadas é muito boa, de fato. Uma grande alternativa para alavancar o nosso futebol, pois consegue englobar (quase) todos os clubes do futebol brasileiro.

     

    Porém, para mim, a melhor forma de se praticar o futebol brasileiro, seria “nacionalizar” os estaduais. Isto é, tornando todos os estaduais em pontos corridos e os primeiros colocados destes estaduais jogariam o Brasileirão no formato da Liga dos Campeões, exatamente como acontece com as competições europeias.

     

    Por exemplo: São Paulo e Rio de Janeiro com 3 vagas diretas e mais 4 ou 5 nos playoffs. Acre, Rondônia e Amapá com nenhuma vaga direta a Liga dos Campeões e apenas uma vaga nos playoffs. E os eliminados jogariam a Liga do Brasil, nos moldes da Liga Europa.

     

    Os estaduais, em 2 turnos, com 10, 12, 16 ou 20 clubes, com acessos e descensos, seriam os campeonatos que distribuíram vagas para as competições nacionais. A maioria dos clubes brasileiros não jogaria mais de 50 partidas por temporada.

     

    Segue o modelo feito por mim no Excel, e mais abaixo a distribuição das vagas para as competições nacionais, tudo seguindo à risca pelo coeficiente brasileiro dos estados, similar ao que acontece com o coeficiente europeu de ligas europeias.

     

    LIGA DOS CAMPEÕES – FASE DE GRUPOS

    32 clubes divididos em 8 grupos de 4 clubes. Dos mesmos moldes da UCL

    20 clubes se classificam diretamente

    12 clubes da fase preliminar se juntam aos 20 classificados previamente

    LIGA DOS CAMPEÕES – FASE PRELIMINAR

    30 clubes divididos em 6 grupos de 5 clubes. Os 2 melhores se classificam pra Liga, turno único

    12 clubes avançam pra LC, os 18 eliminados irão disputar a fase de grupos da Liga Brasil.

     

    LIGA BRASIL – FASE DE GRUPOS

    64 clubes divididos em 16 grupos de 4 clubes. Dos mesmos moldes da Liga Europa

    30 clubes se classificam automaticamente + 18 clubes eliminados da LC + 16 clubes se classificam das fases preliminares 

     

    LIGA BRASIL – FASE PRELIMINAR

    48 clubes divididos em 8 grupos de 6 clubes divididos por região, os 2 melhores avançam, turno único

      

     

    Os clubes chegariam à Taça Libertadores da América pelos seguintes acessos.

    * 02 vagas para os finalistas do Brasileirão (Liga dos Campeões)

    * 01 vaga a ser disputada pelos dois semifinalistas derrotados no Brasileirão. No caso, o clube vencedor estaria classificado.

    * 01 vaga pela Copa do Brasil

    * 01 vaga pela Liga Brasil

     

    Os clubes seriam classificados para à Copa Sulamericana pelos seguintes acessos.

    * 1 vaga definida pelo play-off entre os semifinalistas eliminados. No caso, o clube derrotado estaria classificado.

    * 04 vagas para os clubes quadrifinalistas derrotados no Brasileirão

    * 01 vaga para o vice-campeão da Copa do Brasil

    * 01 vaga para o vice-campeão da Liga Brasil

    * 01 vaga para o melhor clube rankeado não classificado para as competições sul-americanas.

     

    E os estaduais, com acesso e descenso, dariam vagas para as ligas nacionais.

     

    Não ia ter mais de 50 jogos por temporada, e todos os clubes brasileiros jogariam o ano inteiro, e os clubes pequenos não iriam mais falir.

     

    Acredito nesta reestruturação do futebol brasileiro por três motivos principais:

     

    1- Os jogos entre os grandes estão banalizados, não tem mais aquele clamor por algum clássico estadual ou interestadual no Campeonato Brasileiro.  Grandes duelos entrariam para a história do futebol brasileiro.

     

    2- Fortaleceria ainda mais as já acirradas rivalidades estaduais.

     

    3- O Brasil é um país continental, quase do tamanho da Europa, logo os estados brasileiros seriam comparados aos países europeus. Seria quase uma cópia dos torneios europeus.

    Só não concordo em adequar nosso futebol ao modelo europeu, iniciando em agosto e terminando a temporada em maio, pois teríamos muitos jogos no verão brasileiro. Aqui, a temporada começaria após o carnaval, e terminaria no fim de novembro.

     

    Segue o ranking das federações estaduais:

     

    Posição

    RANKING POR FEDERAÇÕES

    LC – FASE DE GRUPOS

    LC – FASE PRELIMINAR

    LB – FASE DE GRUPOS

    LB – FASES PRELIMINARES

    1

    SP

    3

    2

    1

    3

    2

    RJ

    3

    2

    1

    3

    3

    MG

    2

    2

    1

    2

    4

    RS

    2

    1

    2

    2

    5

    PR

    2

    1

    2

    2

    6

    SC

    1

    1

    2

    2

    7

    PE

    1

    1

    1

    2

    8

    GO

    1

    1

    1

    2

    9

    BA

    1

    1

    1

    2

    10

    CE

    1

    1

    1

    2

    11

    RN

    1

    1

    1

    2

    12

    AL

    1

    1

    1

    2

    13

    PA

    1

    1

    1

    2

    14

    MT

     

    1

    1

    2

    15

    PB

     

    1

    1

    2

    16

    DF

     

    1

    1

    2

    17

    MA

     

    1

    1

    2

    18

    AM

     

    1

    1

    2

    19

    SE

     

    1

    1

    2

    20

    AC

     

    1

    1

    1

    21

    PI

     

    1

    1

    1

    22

    MS

     

    1

    1

    1

    23

    ES

     

    1

    1

    1

    24

    TO

     

    1

    1

    1

    25

    AP

     

    1

    1

    1

    26

    RO

     

    1

    1

    1

    27

    RR

     

    1

    1

    1

     

    TOTAL CLUBES

    20

    30

    30

    48

     

     

     

     

     

     

     

  5. Proposta para o Campeonato

    Proposta para o Campeonato Brasileiro.

     

    ·       SÉRIE A – 1° Divisão (nacional)

    No mesmo formato atualmente. Os 20 clubes jogam entre si em turno e returno. Os quatro primeiros vão para a Taça Libertadores. Do 5° ao 12° vão para a Copa Sulamericana. Os 4 últimos são rebaixados

     

    ·       SÉRIE B – 2° Divisão (regional/nacional)

    Os 24 clubes são divididos regionalmente em dois grupos de 12 clubes. Grupo A (N, NE, CO) e Grupo B (CO, SE, S). Os 4 primeiros de cada grupo se classificam para o quadrangular final em 4 equipes subirão para a Série A. Os 3 últimos de cada grupo serão rebaixados para a Série C formando um total de 6 equipes despromovidas.

     

    ·       SÉRIE C – 3° Divisão (regional)

    São 80 clubes divididos regionalmente em 4 grupos de 20 clubes.

    – Grupo A (Região Norte + Maranhão + Piauí)

    – Grupo B (Região Nordeste sem Maranhão e nem Piauí)

    – Grupo C (Região Centro-Oeste + Minas Gerais + Espírito Santo)

    – Grupo D (Região Sul + São Paulo + Rio de Janeiro).

          Os primeiros de cada grupo se classificam para os playoffs finais da seguinte maneira:

    – 1° grupo A x 1° grupo B;

    – 1° grupo C x 1° grupo D;

          Os 2 vencedores subirão para a Série B.

          As outras 4 vagas restantes serão disputadas entre os 2°, 3° e 4° de cada grupo que se enfrentam.

    – 2° x 4° (mesmo grupo), com todas as combinações, são 4 confrontos.

    – 3° grupo A x 3° grupo B

    – 3° grupo C x 3° grupo D

         Depois, os 6 classificados se juntam aos 2 clubes primeiros colocados perdedores, formando um total de 8 equipes. Serão 4 finais em que os vencedores subirão para a Série B. Formando assim, um total de 6 clubes promovidos.

           Os 4 últimos de cada grupo serão rebaixados para a Série D, formando um total de 16 equipes despromovidas.

     

    ·       SÉRIE D – 4° Divisão (regional)

    São 256 clubes divididos regionalmente em 16 grupos de 20 clubes.       – Grupos 01 ao 04(Região Norte + Maranhão + Piauí)

    – Grupos 05 ao 08(Região Nordeste sem Maranhão e nem Piauí)

    – Grupos 09 ao 12(Região Centro-Oeste + Minas Gerais + Espírito Santo)

    – Grupos 13 ao 16(Região Sul + São Paulo + Rio de Janeiro).

          Os primeiros de cada grupo se classificam para os playoffs finais da seguinte maneira:

    – 1° grupo 01 x 1° grupo 02; 1° grupo 03 x 1° grupo 04;

    – 1° grupo 05 x 1° grupo 06; 1° grupo 07 x 1° grupo 08;

    – 1° grupo 09 x 1° grupo 10; 1° grupo 11 x 1° grupo 12;

    – 1° grupo 13 x 1° grupo 14; 1° grupo 15 x 1° grupo 16;

         Os 8 vencedores subirão para a Série B.

          As outras 8 vagas restantes serão disputadas entre os 2°, 3° e 4° de cada grupo que se enfrentam.

    – 2° x 4° (mesmo grupo), com todas as combinações, são 16 confrontos.

    – 3° grupo 01 x 1° grupo 02; 3° grupo 03 x 3° grupo 04;

    – 3° grupo 05 x 1° grupo 06; 3° grupo 07 x 3° grupo 08;

    – 3° grupo 09 x 1° grupo 10; 3° grupo 11 x 3° grupo 12;

    – 3° grupo 13 x 1° grupo 14; 3° grupo 15 x 3° grupo 16; são 8 confrontos.

         Depois, os 24 classificados se juntam aos 8 clubes primeiros colocados perdedores, formando um total de 32 equipes. Serão 8 semifinais em que os 8 vencedores subirão para a Série B. Formando assim, um total de 16 clubes promovidos.

         Os 4 últimos de cada grupo serão rebaixados para a Série D, formando um total de 64 equipes despromovidas.

     

    ·       SÉRIE E – 5° Divisão (estadual)

    São 676* clubes divididos dentro dos 27 estados. Cada estado poderá ter 10, 12, 16, 20, 24, 32 ou até 40 clubes, formando grupos de no máximo 20 equipes. Os clubes jogarão entre si dentro dos seus estados e os classificados disputarão playoffs dentro dos grupos regionais.

    Segue a quantidade de vagas destinadas aos estados/número de equipes a disputar a vaga*.

    Grupo 1 – 180*

    Grupo 2 – 160*

    Grupo 3 – 160*

    Grupo 4 – 176*

    MA – 4 vagas/20*

    BA  – 6 vagas/32*

    GO  – 6 vagas/32*

    SP  – 7 vagas/40*

    PI    – 4 vagas/20*

    PE  – 5 vagas/24*

    DF   – 5 vagas/24*

    RJ   – 7 vagas/40*

    PA   – 4 vagas/20*

    CE  – 5 vagas/24*

    MT  – 5 vagas/24*

    RS  – 6 vagas/32*

    AM – 4 vagas/20*

    RN – 4 vagas/20*

    MS  – 5 vagas/24*

    SC  – 6 vagas/32*

    AC   – 4 vagas/20*

    AL  – 4 vagas/20*

    MG – 6 vagas/32*

    PR  – 6 vagas/32*

    AP  – 3 vagas/20*

    PB  – 4 vagas/20*

    ES   – 5 vagas/24*

     

    RO  – 3 vagas/20*

    SE  – 4 vagas/20*

     

     

    RR  – 3 vagas/20*

     

     

     

    TO  – 3 vagas/20*

     

     

     

    *número de times pode sofrer alteração, por não haver quantidade suficiente de clubes nos estados.

     

    Cada grupo tem um total de 32 clubes classificados. Serão 8 quadrangulares no total, onde os dois melhores de cada quadrangular subirão para a Série D.

    A quantidade de equipes rebaixadas para a Série F, dependerá do número de clubes a disputar o campeonato estadual, podendo ser de 2, 3, 4, 6 ou até 8 equipes rebaixadas por estado.

     

    ·       SÉRIE F – 6° Divisão (estadual)

    Esta é a última divisão. As tabelas desta divisão ficarão a cargo das federações estaduais.

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