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Jornal GGN – O jornalista Bernardo Mello Franco escreveu em O Globo desta quarta (1º) que o procurador-geral da República Augusto Aras se comporta como Geraldo Brindeiro, que passou para a história como o “engavetador-geral da República” durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Em meio à pandemia de coronavírus, Aras tem salvado Bolsonaro de uma série de ações que apontam que ele violou as medidas sanitárias recomendadas por autoridades nacionais e internacionais, colocando a saúde do País em risco.
Além de já ter engavetado duas dessas ações contra Bolsonaro, Aras se recusa a criticar os passeios do presidente em comércios e as aparições públicas na frente do Palácio do Alvorada.
Para juristas, partidos e parlamentares, Bolsonaro viola o artigo 268 do Código Penal: “Infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”, e estaria sujeito a uma ação criminal.
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Para defender uma família terrivelmente cheia de crimes, ilícitos, suspeições e abusos, sempre precisará dos que o presidente chama de terrivelmente evangélicos: perdoadores cegos dos seus malfeitos, remunerados com bons soldos públicos no final do mês (a Cezar o que é de Cezar) e cientes de que há uma pastinha-dossiê com seu nome, já montadinha. Ninguém é inocente por aliar-se a este ingoverno. Os menos inocentes, já abandonaram o barco.
E a parte mais dramática dessa trágica comédia: Augusto Aras não têm nenhuma OBRIGAÇÃO de fazer cumprir a lei como é a função dele?
Ou a única função de um procurador-geral no Brasil é agir de acordo com as suas próprias conveniências políticas e a constituição só serve para enganar a população, fazendo-a acreditar que teriam uma democracia?
E já não estaria passando da hora de voltarmos todos a cobrar o afastamento de mais esse engavetador cafajeste? O que cabe para um cretino desses: impeachment?, cadeia? ovo podre na cara? e os palermas do STF vão ficar acatando o mau-caratismo desse maldito como se ele tivesse o poder de decidir sozinho quanto aos crimes de boçalnaro? Afinal, se presidente pode ser afastado, por quê não afastar quem prevarica como cafajestes que engavetam para proteger gente do seu bando? Vamos lá, brasileiros, fora Aras, fora aras, fora aras……………
Numa futura nova constituição precisamos corrigir essas e outras aberrações. Basta escolher o crápula certo para o lugar certo e pronto: está assegurada a permanência do errado.
Aliás, uma vez que o brasileiro aprovou, usou e gostou do impeachment, que tal tirar esse instituto da informalidade em que está e o regularizarmos? Acabemos com o nosso presidencialismo de fachada: parlamentarismo. Aí será transparente aquilo que está oculto sob a nossa verdadeira “alma nacional”: o cinismo, a hipocrisia e o descaramento. Só governarão os que possuirem maioria, resguardado, em contrapartida, o direito de dissolução do parlamento, seguida de novas eleições.
Agora, não é simplesmente manter o que já temos, fazendo sumidades como os nossos presidentes da câmara vestirem a fantasia de chefes de governo. Não, isso nunca!
Parlamentarismo unicameral, deputados eleitos em lista fechada, poucos partidos (uma meia-dúzia no máximo) estáveis e constituídos em torno de ideais políticos e visões de mundo, regras rigorosíssimas de fidelidade partidária, etc…
Agora é um pouco pior. Neste mundo digital deixa de ser um “engavetador” para ser um “Deletador” Geral.
Mas não aprovaram este cara no Senado pelo placar de 68 x 10?
Então, pra variar, se os senadores tivessem feito a parte deles não estariamos na merda agora.
Precisamos de uma constituinte que resolva os penduricalhos que andam infestanfo a nossa CF. Precisamos aproveitar e descolar a eleição presidencial da eleição dos membros do congresso, pois somente assim teremos um congresso quase independente.
O problema é que pelo tanto de cagada que o bozo faz, gaveta não é suficiente.
Ele vai precisar de um sistema de esgoto especial, tipo emissário submarino, daqueles que levam o esgoto dos prédios até o alto mar.