Balança comercial tem superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro

Venda de itens básicos puxa resultado no mês; saldo acumulado no bimestre chega a US$ 1,361 bilhão

Jornal GGN – O saldo da balança comercial no mês de fevereiro chegou a US$ 3,096 bilhões, 10,4% acima do visto em igual período de 2019 de acordo com os dados divulgados pelo ministério da Economia. No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 29,614 bilhões.

Sobre igual período do ano anterior registrou-se aumento de 16,0%, pela média diária. O resultado apurado reverteu o déficit visto em janeiro, levando o saldo acumulado no bimestre para US$ 1,361 bilhão.

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 16,355 bilhões. Em relação a fevereiro de 2019, as exportações registraram crescimento de 15,5%, e em relação a janeiro de 2020, aumento de 38,4%, pela média diária.

As exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 9,021 bilhões, com destaque para minério de ferro, algodão em bruto, carnes bovina, suína e de frango, e petróleo em bruto), manufaturados (US$ 5,467 bilhões, com destaque para torneiras, válvulas e partes, óleos combustíveis, etanol, óxidos e hidróxidos de alumínio, motores e geradores elétricos e bombas, compressores e partes) e semimanufaturados (US$ 1,867 bilhão, com destaque para alumínio em bruto, óleo de soja em bruto, ferro fundido, zinco em bruto, ferro-ligas e açúcar em bruto).

Sobre o ano anterior, pelas médias diárias, cresceram as exportações de produtos básicos (+26,2%), semimanufaturados (+6,2%) e manufaturados (+4%). Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Hong Kong e Macau (US$ 4,724 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,709 bilhão), Argentina (US$ 803 milhões), Países Baixos (US$ 760 milhões) e Cingapura (US$ 584 milhões).

As importações totalizaram US$ 13,259 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, as importações apresentaram crescimento de 16,7%, e sobre janeiro de 2020, aumento de 0,2%, pela média diária. No mês, cresceram as importações de bens de capital (+102,2%), combustíveis e lubrificantes (+32,2%), bens intermediários (+3,2%) e bens de consumo (+2,2%).

Em termos de países, os cinco principais fornecedores foram: Estados Unidos (US$ 3,325 bilhões), China, Hong Kong e Macau (US$ 2,418 bilhões), Argentina (US$ 758 milhões), Alemanha (US$ 652 milhões) e Índia (US$ 336 milhões).

O saldo comercial, em doze meses, acumula superávit de US$ 44,666 bilhões, valor 21,2% inferior ao alcançado em equivalente período anterior (US$ 56,940 bilhões), pela média diária. A corrente de comércio decresceu 4,4%, pela média diária, de US$ 420,192 bilhões para US$ 400,211 bilhões.

Em períodos de doze meses, as exportações somaram US$ 222,439 bilhões. Sobre o período março/2018-fevereiro/2019, quando as exportações atingiram US$ 238,566 bilhões, houve diminuição de 6,4%, pela média diária. As importações totalizaram US$ 177,772 bilhões, queda de 1,7% sobre o mesmo período anterior, de US$ 181,626 bilhões, pela média diária.

Redação

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