Banco do Brasil fechou 551 agências e cortou quase 10 mil vagas em um ano

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Da Rede Brasil Atual

Em um ano, Banco do Brasil corta 10 mil vagas e fecha 551 agências
 
Balanço mostra que instituição superou “meta” de fechamento de locais de atendimento. E a Petrobras eliminou 13 mil postos de trabalho no mesmo período

Relatório divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Banco do Brasil (BB) mostra que a instituição eliminou 9.900 postos de trabalho em um ano, até o primeiro trimestre, e fechou 551 agências, mais do que a meta anunciada há alguns meses (aproximadamente 400). O corte no número de “colaboradores” supera 13 mil se incluídos os estagiários. O lucro líquido nos três primeiros meses do ano atingiu R$ 2,443 bilhões, crescimento de 3,6% em relação a igual período de 2016.

De acordo com o balanço, o BB fechou o trimestre com 99.964 funcionários, ante 109.864 no ano passado, e reduziu de 4.612 para 1.420 o número de estagiários. No total, os colaboradores passaram de 114.476 para 101.384, redução de 13.092.

O total de agências agora é de 4.877. Eram 5.428 no início de 2016. O fechamento se concentrou neste começo de 2017, já que até o final do ano passado havia 5.440, número até maior que nos primeiros meses.

Em novembro do ano passado, a direção do BB anunciou um plano de reestruturação que incluía fechamento de agências e plano de incentivo à aposentadoria, que teve 9.409 adesões. Em abril deste ano, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lançou cartilha em defesa dos bancos públicos, que já estariam passando por uma “privatização disfarçada”. Uma campanha lançada em 2016 já denunciava efeitos negativos, para a economia, da ofensiva do governo sobre o setor público.

Petrobras

A Petrobras reduziu em 17% sua força de trabalho, de 78.406 funcionários no primeiro trimestre do ano passado para 65.220 neste início de 2017, um corte de mais de 13 mil vagas, de acordo com balanço divulgado no início da noite desta quinta-feira. Segundo a companhia, essa diminuição se deve a um plano de demissões voluntárias. 

O lucro líquido anunciado pela empresa no primeiro trimestre foi de R$ 4,4 bilhões, ante prejuízo de R$ 1,2 bilhão em igual período de 2016. 

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Redação

4 Comentários

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  1. Quando cair a ficha…

    O massacre a LULA, DILMA e ao PT continua…

    Vão levando a opinião dos DOUTOS e dos trouxas que lêm e acreditam nessa imprensa…

     

    30% da população mais pobre já não pensa assim…

     

    http://www.jb.com.br/economia/noticias/2017/05/09/quase-30-da-populacao-mais-pobre-comprometem-metade-da-renda-com-emprestimos/

     

    Quase 30% da população mais pobre comprometem metade da renda com empréstimos

    Agência Brasil+A-AImprimirPUBLICIDADE 

    Estudo da Serasa Experian mostra que 27% da população de baixa renda, com ganhos de até R$ 2 mil, tem mais de 50% de seus rendimentos comprometidos com produtos financeiros, como cartão de crédito, empréstimo consignado, empréstimo pessoal, financiamento de automóvel, financiamento imobiliário e cheque especial.

    Entre os brasileiros de alta renda, que recebem acima de R$ 10 mil, o percentual é de 13%.

    Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9), no Recover Money 2017, evento que reúne, na capital paulista, economistas, especialistas, empresas do segmento financeiro e fornecedoras de serviços de recuperação. Os números levam em conta cerca de cinco milhões de consumidores que aderiram ao cadastro positivo da Serasa Experian.

    “Se você pagar mais da metade do seu salário, da sua renda, apenas com produtos bancários, como você vai pagar as outras coisas? É uma situação difícil, e 27% dessas pessoas têm grande chance de não conseguir pagar isso, e entrar na lista dos inadimplentes. O ponto é tentar rapidamente regularizar, procurar uma taxa de juros mais baixa para evitar problemas futuros”, destacou Julio Guedes, diretor da Serasa Experian.

    Segundo o levantamento, a maioria (69%) dos brasileiros negativados tem renda de até R$ 2 mil. Eles estão, principalmente, em débito com o banco ou cartão de crédito (39%), seguido por financeiras (13%), empresas de serviços (12%), varejo (9%), água, energia e gás (9%), e outros (18%).

    “A gente acaba tendo muitas situações em que o brasileiro tem acesso ao crédito e depois não consegue pagar, porque os juros ficam muito altos, o que torna mais difícil pagar. Houve uma redução do rendimento do brasileiro e os juros não caíram na mesma proporção”, acrescentou Guedes.

    Segundo os dados, cerca de 40% dos brasileiros de baixa renda têm acesso ao cartão de crédito. A proporção é de 51% para os de alta renda. No cheque especial, a porcentagem de acesso é de 12% para os de baixa renda e de 18% para os de alta. O cartão de crédito e o cheque especial são os dois principais produtos bancários utilizados tanto pelos clientes de baixa renda como pelos de alta.

     

  2. Esquizito mesmo eh a

    Esquizito mesmo eh a leviandade com que a imprensa recebe uma “noticia” dessas!!!

    Nos EUA, se um banco subitamente fechasse 551 agencias em um ano o governo soaria o alarme e simplesmente se apoderaria de tudo:  nao haveria razao para duvida a respeito do desmonte do banco para o beneficio de pouquissimos, e a vinganca do governo seria pe sa dis si ma pra cima de TODOS os envolvidos!

    Sobra espaco pra essa duvida?

    O banco esta sendo desmontado pelo proprio “governo” do Brasil.

    Nao ve quem nao quer.

  3. Tem a sua atenção, por favor !
    OLÁTem a sua atenção, por favor !Eu encontrei uma instituição que oferece on-line de créditos para os indivíduos em parcerias com diversos bancos.Com base nos procedimentos e pesquisa, grande foi a minha surpresa quando eu vi a 9000 euros que eu tinha pedido na minha conta bancária .Recebi o empréstimo em 72 horas, com uma taxa de juros de 3%, sem levar em conta as exigênciasbancários e outros. Graças a essa estrutura, eu vivo muito bem hojeEu gostaria de compartilhar esta notícia no meu entorno, a fim de permitir que as outras pessoas sejam capazes de beneficiar aAqui é o seu email : [email protected] :compartilhar a notícia

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