Jornal GGN – Uma nova fase nas primárias do Partido Democrata teve início no último sábado, diante da vitória contundente de Bernie Sanders em Nevada. O resultado superou com folga inclusive as expectativas da própria equipe de campanha do senador.
Análise do jornal El País explica que, com 60% dos caucus (assembleias eleitorais) apurados no domingo pela manhã, Sanders tinha 46% dos delegados estaduais de Nevada, enquanto os quatro candidatos seguintes somavam 50%. Depois desse resultado, as primárias democratas de 2020 são uma corrida entre Bernie Sanders e todos os outros.
A composição demográfica e geográfica da vitória de Sanders não só o coloca claramente à frente nas primárias pela primeira vez, como também abre dúvidas a respeito da viabilidade das outras candidaturas.
E esse cenário se projeta com mais força no início da semana decisiva para as primárias, onde o voto das minorias e dos jovens serão determinantes para consolidar um favorito.
As próximas primárias são na Carolina do Sul, onde não é possível vencer sem liderar entre os afro-americanos. Esta é provavelmente a última chance do ex-vice-presidente Joe Biden confirmar sua manutenção na disputa, uma vez que ele é tido como líder das pesquisas na região, com 50% de apoio. Mas em 03 de março vem a chamada superterça, com primárias em 14 Estados – dentre eles Califórnia e Texas – que distribuirão um terço dos delegados democratas que escolherão o indicado em julho.
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Tudo está apontando para a vitória de Bernie como indicado do Partido Democrata.
Agora é preciso ver se o partido vai assumir de fato a sua candidatura ou vai cristiani-lo, termo que sabemos nada tem a ver com cristo.
No Brasil isso é muito comum e o termo surgiu com o abandono da candidatura de Cristiano Machado, formalmente apoiado pelo PSD em 1950.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianiza%C3%A7%C3%A3o_(pol%C3%ADtica)
“A palavra é derivada de Cristiano Machado, que se candidatou à presidência da república em 1950 pelo PSD. Ao longo da campanha, embora formalmente apoiado pelo partido, Cristiano viu-se abandonado pelos principais líderes, que passaram a defender a candidatura de Getúlio Vargas, do PTB, que acabou vencendo a eleição[2]”