Jornal GGN – O BNDES tem 20 dias para explicar ao Tribunal de Contas da União o contrato de pelo menos R$ 48 milhões com um escritório de advocacia estrangeiro, responsável por fazer uma auditoria nas relações do banco com a J&F.
A auditoria vasculhou anos (2005 a 2018) de financiamento à holding da JBS, e concluiu que não houve corrupção ou irregularidades cometidas com dolo.
Na quinta (23), o Estadão mostrou que faltando 2 meses para acabar a investigação independente, o governo Bolsonaro fez um aditivo que aumentou o contrato em 25%.
De acordo com o jornal, a banca Cleary Gottlieb Steen & Hamilton receberam inicialmente 14 milhões de dólares pelo serviço. Mas em outubro de 2019, a gestão atual do BNDES acrescentou outros 3,5 milhões de dólares ao contrato.
Quando convertido em reais, o montante total passa dos R$ 70 milhões. Mas o BNDES alega o custo foi de R$ 48 milhões.
Desde que lançou-se candidato à Presidência, Bolsonaro vinha prometendo aos leitores abrir a caixa-preta do BNDES. Mas a auditoria só mostrou que milhões de reais foram empregados em troca de resultado bem diferente do que esperava o atual governo.
Leia mais: Auditoria comprova que caixa-preta do BNDES é fantasiosa, dizem funcionários
Investigação independente não encontra indícios de corrupção nos financiamentos do BNDES à JBS
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Relatório final de 8 páginas para uma auditoria no BNDES…?
tudo indica que tem desvio de grana na parada